Capítulo 36 - Um Bebê a Caminho

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"Elas que se matem, o meu homem é lindo do jeito que é e eu o amo

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"Elas que se matem, o meu homem é lindo do jeito que é e eu o amo." - Anna.

ANNA

Acordo com o telefone do Harry tocando e ele, óbvio, nem se move pra atendê-lo. Hoje é quinta, o dia que podemos dormir até mais tarde e estamos no apartamento dele. Sinceramente, nem sei mais onde é a minha casa nesse momento da minha vida porque passo praticamente todo tempo que não estou na WSU na casa do Harry.

-Lindo, acorda. Seu celular está tocando.

-Que porra! Nem é de manhã. -Ele diz com voz rouca de sono e esfregando os olhos, mas atende o eletrônico. -Alô?

Rio comigo mesma do Harry porque não só já é de manhã como já é bem tarde. Ele fica quieto ouvindo a pessoa do outro lado falar e as rugas aparecem no meio das sobrancelhas.

-Não, obrigado. Já temos compromisso. -Diz sério e ouve mais um pouco. -Tá certo. Tchau.

Ele desliga e olha pra mim.

-Era meu pai querendo que a gente vá em um churrasco no sábado na casa dele.

Sento-me na cama e decido que está na hora de interferir nisso. Desde aquele jantar na casa do pai do Harry, um pouco mais de dois meses, ele não toca no assunto e, já que passamos praticamente todo nosso tempo juntos, eu sei que não encontrou mais o pai. O Harry e o Eddie têm um relacionamento complicado, mas acho que o Harry devia dar uma chance ao pai. Se meus pais se dignassem a querer uma chance de serem presentes na minha vida eu daria uma chance sem pensar duas vezes.

-Lindo, eu sei que você tem um rancor muito grande e profundo do seu pai por ter te abandonado, mas... -Tomo uma respiração profunda e continuo já que o Harry está com sua atenção totalmente direcionada a mim. -As pessoas, às vezes, fazem coisas e depois se arrependem, não estou dizendo que você deve perdoá-lo e nem nada disso, é só que ele quer se aproximar de você e que mal pode haver nisso? Você não acha que valeria a pena só dar uma chance? Uma chance de você conhecer ele e ele te conhecer? Ele é seu pai, Harry. O meu pai se separou da minha mãe quando eu tinha dez anos e, desde então, quase a cada ano se casa com uma garota cada vez mais jovem. Ele nunca me abandonou porque ele nunca esteve lá pra mim de verdade, mesmo quando morávamos na mesma casa. Por isso, quando ele e minha mãe se separaram, não senti muita diferença, mas se ele quisesse se aproximar de mim, hoje em dia, eu ia deixar. Eu ia deixar, Harry, porque ele é meu pai e quero saber porque ele nunca se importou comigo. Às vezes, as pessoas cometem erros e deixam pra lá, mas o seu pai quer tentar consertar.

-Anna, você é muito melhor do que eu. Eu não sei se posso fazer isso. -Seus olhos parecem aflitos. -No fundo, eu acho que faço questão de ser grosso com ele para puni-lo porque, babe, você não sabe que porra de vida eu tive por causa de ele ter nos deixado. -Ele respira fundo. -Eu não consegui superar o abandono como você fez. Às vezes, eu sinto inveja de você porque você conseguiu deixar essa merda toda de lado e seguir sua vida. Isso não te tornou uma pessoa amarga e insegura, como eu.

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