"Eu o amo demais e me cansei de esperar por ele. Eu o quero agora do jeito que é. A vida pode ser muito curta para ficarmos esperando as coisas melhorarem." - Anna
ANNA
Colin e eu gastamos 15 horas para chegar até aqui, mas logo chegamos depois das nove da manhã indo direto para o setor onde o meu pai está. O médico responsável me diz que ele está estável agora e que há grandes chances dele se recuperar e não ter nenhuma sequela. "Graças a Deus!" Ele nunca foi um pai pra mim, mas saber que ele vai ficar bem me deixa muito aliviada, afinal, ele é meu pai e eu quero que ele esteja bem.
Assim que os médicos deixam o quarto, me dão permissão para que eu possa entrar e eu me sento ao lado dele o qual está entubado. Fico ali o olhando e pensando que a vida pode ser muito curta. O meu pai tem 43 anos e estava muito bem, ele sempre praticou esportes, comia de forma saudável e, até onde sei, sempre fazia exame de check-up.
São quase dez da manhã agora e eu preciso achar um carregador para o meu celular, mas não quero sair de perto do meu pai até ter certeza que ele vai sair dessa. Os médicos me disseram para ir pra casa descansar e que qualquer mudança no quadro eles me chamariam imediatamente. A April, a esposa da vez, não está aqui e eu nem sei se ela veio. Fico até aliviada porque eu não queria mesmo ela falando como uma gralha do meu lado e fingindo que estava preocupada com meu pai.
Escuto um movimento na porta do quarto e, quando me viro, vejo o Harry. Eu nunca fiquei tão feliz em ver alguém na minha vida. Me levanto e o abraço pela cintura chorando em seu peito.
-Calma, babe. Eu estou aqui para você. -Ele diz com o queixo apoiado na minha cabeça.
Não consigo dizer nada e só o deixo me abraçar me sentindo tão protegida. Eu o amo demais e me cansei de esperar por ele. Eu o quero agora do jeito que é. A vida pode ser muito curta para ficarmos esperando as coisas melhorarem. Eu sei que o Harry ainda pode me magoar e que talvez a gente não dê certo, eu vou tentar, de novo, lhe dar uma chance porque viver sem ele não é sobreviver e eu quero viver.
Assim que finalmente tomo essa decisão, nos braços dele, sinto imediatamente que um grande peso saiu das minhas costas. Eu nunca fui covarde e não é agora que eu vou ser. Se eu deixar o medo do Harry me magoar de novo, tomar conta de mim, eu nunca vou conseguir ser feliz de verdade. Eu amo esse homem e quero ficar com ele. Se ele me magoar de novo, eu saberei que a escolha foi minha e vou ter que enfrentar as consequências das minhas escolhas.
HARRY
Cheguei em Los Angeles em exatas treze horas. Nem sei como consegui isso, mas eu fiz. Assim que cheguei, percebi que não sabia para onde ir, então liguei para o Liam já que o celular da Anna continuava fora de área. Rapidamente, ele me deu o endereço do Hospital e me surpreendi porque não sabia que o pai da Anna era do dono de toda essa merda.
Entrei no hospital de 5 estrelas, que pertence ao pai da Anna e onde ele está internado, e fui a recepção perguntar qual era o quarto do senhor Gerald Farchild. A mulher que estava na recepção me olhou como se não acreditasse que eu estava querendo saber isso. Ela me disse que apenas os familiares estavam autorizados a saber essa informação e eu já estava pronto pra falar uns 30 palavrões pra ela quando o Colin apareceu.
-Harry! Ainda bem que você chegou, a Anna precisa de você, cara. -Ele disse me estendendo a mão em um cumprimento o qual eu aceitei. -Ele é o namorado da Anna, filha do Dr. Farchild, nós vamos subir. -O zagueiro avisou para a mulher da recepção e já me levando para o elevador.
A recepcionista fez uma cara de susto e eu quase levantei o meu dedo do meio pra ela, mas desisti. Para dizer a verdade, eu não estou exatamente apresentável. Como eu saí da academia e já recebi a notícia sobre o pai da Anna, só me apressei para vir pra cá, então coloquei a primeira coisa que vi na frente. Agora, me analisando, vejo que não estou exatamente bem vestido, eu só coloquei uma calça jeans preta justa, que já viu dias melhores, e uma camiseta cinza com as minhas botas caramelo. Prendi os meus cabelos num coque, neste momento, porque depois de dirigir 13 horas até aqui eles não estão nada alinhados. Eu não estou nada alinhado depois dessa viagem.
Colin e eu estamos no elevador agora em um silêncio constrangedor. Decido que tenho que falar alguma coisa pra ele.
-Colin, eu vou ver se a Anna está bem, mas... -Engulo o nó que se forma na minha garganta e continuo. -Eu queria falar com você depois, se fosse possível. -Digo com muita dificuldade já que o meu orgulho está quase chutando o meu traseiro. -Eu quero agradecer você por ter trazido a Anna aqui porque se não tivesse feito isso ela teria vindo sozinha e só Deus sabe o que poderia ter acontecido. Além disso, eu quero conversar com você sobre todas as merdas que eu fiz e acho que eu te devo desculpas
-Tudo bem, cara. Fala com ela e depois nos falamos.
Nesse momento, o elevador se abre e o Colin me leva até o quarto do pai da Anna. Eu sigo direto pra lá, mas o zagueiro pega no meu braço e me segura.
-Você sabe que ela te ama, não é? Eu não sei por que ela te escolheu, cara, mas ela fez isso e eu espero que você saiba dar valor.
-Eu sei. Ela é a minha vida, Colin, e eu não vou perdê-la de novo. Pode ter certeza de que eu vou fazer o possível para fazê-la feliz, se ela me aceitar de volta. -Digo sem me importar que ele saiba que Anna e eu não estamos juntos, ainda. Por fim, ele apenas balança a cabeça concordando comigo.
N/A: Oi leitores!!!
Primeiro quero agradecer por lerem esta história, que foi a minha primeira e por isso eu a amo muito!!!
Quero a avisar que estamos chegando ao final, faltam apenas 5 capítulos!!!
Mas, temos uma segunda temporada, que vou começar a postar assim que terminar aqui, deixo o link pra vocês no último capítulo e espero que continuem a acompanhar a história de Harry e Anna!!!
Beijos e obrigada!!!
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Little Things [Harry Styles Fanfic]
Fanfiction"Eu me identifico com a primavera. E o Harry se identifica com o inverno mais gelado." - Anna Farchild. "Anna quer se casar, ter filhos e morar numa casa com a cerca branca. Eu só quero me formar, voltar a Londres e morar em um apartamento. E eu ode...