"Eu me identifico com a primavera. E o Harry se identifica com o inverno mais gelado." - Anna Farchild.
"Anna quer se casar, ter filhos e morar numa casa com a cerca branca. Eu só quero me formar, voltar a Londres e morar em um apartamento. E eu ode...
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"Eu me identifico com a primavera e o Harry se identifica com o inverno mais gelado." – Anna.
ANNA
Confesso que fiquei muito surpresa por Harry querer ir à oficina comigo e também por quase ter dado pulos de alegria por essa decisão. Eu achei que ele tinha me pedido para dormir com ele porque, como tinha tirado minha virgindade, quis ser gentil. Pensei que pela manhã, nós íamos nos despedir e eu ia para a casa ficar lembrando essa noite até o dia em que ele me ligaria para nós sairmos novamente, isso se ele fosse me ligar algum dia porque eu não tinha muitas ilusões em questão dele. Na verdade, eu já estava maquiando na minha cabeça como eu faria para vê-lo de novo porque eu iria dar um jeito, isso é fato.
Como não foi isso que aconteceu, é melhor eu aproveitar a minha boa sorte e curtir o que eu puder junto dele. Harry me levou ao meu apartamento, sendo assim eu tomei um banho rápido dando graças a todos os deuses por minhas amigas não estarem em casa, peguei as minhas chaves e fomos no meu carro para a oficina.
Resolvemos tudo e fomos comer em um restaurante italiano no centro, que por sinal é muito charmoso. Harry está de ótimo humor e cheio de piadinha. Eu o adoro. Eu realmente acho que estou apaixonada por ele embora o conheça só há cinco dias, mas dizem que a paixão é assim? Fulminante? Depois de comer, andamos pelas ruas de mãos dadas e várias pessoas se viravam para nos olhar.
Harry está todo de preto com um coque no cabelo e óculos escuros, suas tatuagens se destacam fazendo com que ele pareça muito gostoso e lindo. Eu coloquei um vestido bem leve e florido, calcei sapatilhas e amarrei o meu cabelo em uma bela trança. Eu me identifico com a primavera e o Harry se identifica com o inverno mais gelado. Rio da comparação, mas deve ser isso que as pessoas vêem quando nos olham.
São duas horas quando paramos de olhar vitrines para irmos pegar o carro, o qual ficaria pronto há uma hora, mas o Harry disse que se eu fosse para a oficina na hora marcada só conseguiria um chá de cadeira, então ficamos andando pelas ruas olhando as lojas e eu adorei cada segundo.
Enquanto esperávamos o mecânico pegar o meu carro, Harry e eu estávamos tomando sorvete e ele quase deixa cair tudo no chão fazendo com que eu ria de sua expressão e ele passasse sorvete no meu nariz e lambesse rindo.
-Harry? –Uma voz masculina chama-o nas minhas costas e eu me viro para saber quem é.
É o reitor Styles. Harry está com a ruga entre as sobrancelhas ainda mais profunda, se é que isso é possível.
-Oi. –Harry o cumprimenta seco.
-Estou tentando te ligar a uma semana, filho, e você não me retorna.
Filho? Oh, droga, o Harry é filho do reitor. Por isso, o Liam se sentiu desconfortável perto dele.
-Eu ando ocupado. –Harry diz olhando para o chão.
-Tudo bem. Beth e eu queríamos te convidar para jantar lá em casa hoje à noite, a namorada do Liam está na cidade e ele também convidou uma amiga. –O reitor diz com esperança e seu olhar para em mim. –Eu não sabia que tinha namorada. –Comenta mais feliz do que curioso. –Também está convidada, a propósito meu nome é Eddie, sou o pai de Harry.