Capítulo três.

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Kristen:

Quando cheguei a porta de meu apartamento, abro depressa a porta e arranco aquele blazer e os saltos que estavam comendo os meus pés depois das leves corridas que dei até chegar em casa.     Como havia imaginado, formaram-se algumas bolhas por conta das queimaduras.     Agora em campo familiar, solto o choro que havia segurado durante todo o percurso e tiro o restante de minha roupa, indo tomar um banho para tirar o café do corpo, deixando a roupa jogada pelo chão da sala e depois voltaria para pegar.  

Vou para meu quarto, indo diretamente para o banheiro e   ligo o chuveiro, mas quando adentro o box tive a certeza que foi uma das piores ideias que ja tive em toda a minha vida, depois de ter começado a trabalhar com Oliver.  Com o contato com a água, começou a arder tudo novamente e eu estava aos prantos dentro do banheiro.  Não sei porque Amber fez isso, aliás eu não entendo nem a metade do que ela faz.

Quando finalmente sai do banho, nem me dou ao trabalho de me cobrir com uma toalha, pois irá arder mais do que ja está ardendo, seco as outras partes de meu corpo e coloco um top com o corte mais aberto e uma calcinha, ambos da cor cinza e coloco um short preto por cima e volto a sala pegando minhas roupas que havia deixado ali.   Abaixo um pouco mais o top, pra que não pegue em cima das queimaduras que estavam mais perto dos seios e vou até a cozinha.

Coloco um macarrão instantâneo no fogo, mesmo preocupadíssima com a queimadura me deu uma fome.    Enquanto a água do macarrão esquentava, vou até meu quarto e pego a pomada de queimadura em minhas coisas.   Ao sair de meu quarto a campainha tocou

— Quem é?... — pergunto de imediato, mas não obtenho nenhuma resposta, somente mais uma vez a pessoa apertando a campainha. — Já estou indo, que droga!.— grito e vou a sala e a coloco a pomada em uma cômoda que deixava perto da porta e abro a porta sem ao menos olhar na merda do olho mágico

— Olá Srta.Clarke! Boa noite. — diz Oliver sorrindo e ironizando a última parte. Seu olhar percorreu por todo o meu corpo. Cada curva.

— O que quer?.— falo seca o olhando. 

— Fale direito comigo Srta.Clarke... — ele diz, em tom de ameaça. — Sou seu chefe, esqueceu disso?. — diz grosseiro. Ele me olhava de um modo sarcástico, que vontade de soca-lo.

— Pelo que me lembro, não estou mais na empresa!. — falo o olhando. — E eu falo do jeito que eu quiser, a boca é minha!. — falo sendo mais grosseira que o playboyzinho em minha frente. — Anda, me diga logo o que quer!?.— coloco a mão na cintura.   Ele percorreu seu olhar pelo meu corpo novamente e segurou o riso me olhando.

—Não vai me convidar pra entrar?.—ele pergunta e eu nego. —Seus pais não lhe deram uma boa educação né?. — ele diz debochando da minha cara. Querendo testar minha paciência logo agora... Oliver? Sério?. — Terei que lhe educar então... só saio daqui, quando me convidar pra entrar!

— Eles me deram educação sim! Mas eu que escolho com quem usa-la e você não é uma delas!. — falo ríspida e reviro os olhos. — Mas, lhe deixo entrar só pra você sumir o mais rápido daqui... — falo e saio da frente da porta dando espaço para que ele entrasse.    O deixo se acomodando na sala e vou até a cozinha para desligar o fogo do macarrão, volto a sala e o mesmo colocou uma bolsa mínima acima da mesa de centro, que nem havia notado que ele trazia consigo. 

— Mora sozinha?. — ele pergunta olhando em volta.

— O que acha? Está vendo mais alguém aqui?. — falo, usando o tom sarcástico e caminhei pra perto da porta, pegando a pomada que deixei ali.

O Cretino do Meu Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora