O Cretino do Meu Chefe

Capítulo vinte e cinco.

Gente desculpe por não ordenar por meses mas como já se passou uns seis meses a Kristen começou a trabalhar na empresa Luminous Style no mês de Julho.
Só pra não confundir a cabeça de vocês.
Ah e nesse capítulo pode acontecer tudo! Até mesmo uma “magia” de natal...

★

Kristen.

Hoje era definitivamente a Véspera de Natal e eu poderia estar em Londres passando com a minha família, mas estou aqui por escolha própria.    Me sentei na cama e olhei para a janela que estava entreaberta mostrando o dia maravilhoso que estava lá fora, suspirei fundo e me levantei da cama, hoje a minhas costas estava doendo mais que o normal e minha barriga estava totalmente dura, chega doer.

— O que foi em? O que você está sentindo meu amor? Mamãe está bem... — falo alisando a barriga e então ela foi voltando ao normal aos poucos;  Senti um chute de leve e dei um sorriso. — Assim está melhor!. — falo e então fui direto pro banheiro e escovei os dentes e fiz um coque em meus cabelos,até porque na gravidez o calor é imenso, não importa a estação.

Sai do banheiro e fui ao corredor, desci as escadas e entrei na minha cozinha e coloquei água no fogo pra fazer um chá.   Enquanto a água fervia eu peguei os frios na geladeira e peguei um dos meus pães de forma e coloquei na mesa;  Quando a água ferveu, fiz o meu chá de hortelã e preparei três pães com frios.

A campainha tocou, e acabei  deixando a xícara com o chá em cima da mesa e fui atender a porta, poderia ser Amélia, para me dar boas notícias...   Quando abri a mesma era como se fosse um sonho, ele estava ali na minha frente sorrindo...   Ele apenas olhava em meus olhos enquanto eu nem sequer conseguia expressar nenhum sentimento.

— Não vai me convidar pra entrar Kris?. — ele perguntou sorrindo; Eu estava perdida, como ele me achou?. – Seus pais não lhe deram educação?. – perguntou novamente.
E com essa pequena frase eu me lembrei da primeira vez que ele foi no meu apartamento.

— O que está fazendo aqui Oliver? E como me achou?. — falo, soando meio rude mas precisava mostrar que “superei”.

—  Kris, você pode me deixar explicar? Eu não durmo direito há seis meses por não te explicar isso!. — diz ele. Lhe dei espaço e fechei a porta atrás de mim, ele olhou ao redor e parecia reparando em todo o detalhe da casa. — Bem ajeitada a sua casa amor!.—  diz ele. 

— Oliver, não estamos mais juntos! Não me chame de amor...— falo. —  Anda, explica logo o que aconteceu!. — falo cruzando os meus braços por cima da barriga.  Ele parou de olhar para o meu rosto e então dirigiu seu olhar para a minha barriga.

—  Você está grávida? É meu?. — diz ele sorrindo e veio caminhando para mais perto de mim.

— Não toque na minha barriga Oliver! Não são seus. — falo e era como se estivesse doendo em mim, ele ficou triste e então respirou fundo.

— Olha Kris, sei que errei com você! Eu confiei demais que nenhuma das minhas primas iriam fazer alguma coisa contra nós, mas eu estava errado!. — diz me olhando sério. — Ela me dopou! Depois do dia que você foi embora literalmente, vi Mariah e Vivian comemorando no corredor!. — ele diz totalmente sério.   Uma parte de mim estava desacreditada mas a outra falava para eu rir sarcasticamente e fingir que acreditava. — Kris, eu te amo e isso é verdade!. — diz ele e pegou na minha mão.
Uma corrente de eletricidade percorreu por todo o meu corpo, olhei profundamente em seus olhos e ele sorriu.— E eu não acredito que os filhos não sejam meus,ate porque a última pessoa que você se relacionou foi comigo!. — ele diz sorrindo.

Porra Kris, pensa em alguma coisa.

— Quem te garante isso?. — falo tirando a minha mão da sua e cruzei os braços. — Eu posso ter ficado com outro homem, enquanto estava com você!. — falo e então ele riu.

— Amor! Eu tenho minhas garantias que você nunca me traiu, e aliás você não é Mulher desse tipo.— diz afirmando e sorriu.   Eu sou completamente apaixonada por esse homem, filha da puta.

Suspiro um pouco derrotada, ainda o encarando e dou um sorriso de lado. Chega de complicar as coisas... — Ja que hoje é Véspera de Natal! Quero te dar um presente... — falo e então ele sorriu. — Sim Oliver! O filho é seu, mas apenas o filho em!. — falo e então o sorriso dele ficou maior ainda e então ele puxou o meu braço e me beijou.   No começo eu fiquei paralisada mas depois o correspondi, ele parou me dando selinhos e então colou sua testa na minha.

— Por favor Kris!... Vamos voltar para Londres, aquela cidade não é a mesma sem você.— diz ele sussurrando.   Eu o olhei e ele estava de olhos fechados.

— Ok, eu volto!. — falo, ainda analisando seu rosto. — Não por você e sim para que conheçam o meu filho, meus pais precisam saber que terão um novo neto!.– falo e ele riu.

— Eu sei que é por mim Kris! Eu sou o Homem dá sua vida, isso você não pode negar. — ele diz e riu e fez sinais como aquelas pessoas que se acham o rei da cocada preta.  Eu claro dei risada também.

— Oliver, pelo amor de Deus! Cala a boca!. — falo, revirando os olhos. — Vou ir arrumar as minhas malas. – falo  me soltando dele e subi as escadas com um pouco de dificuldade porque minhas costas doem e essa barriga parece que pesa uma tonelada.

Quando cheguei no meu quarto, peguei as minhas malas que estavam de baixo da minha cama e comecei a colocar as minhas roupas lá dentro.   Quando coloquei tudo o que havia trazido um alívio me encontrou. E eu também não pude deixar de acreditar que...

Estou voltando para Londres.