22. A Cruz e a Espada

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[OI, PESSOAS!! EU ESTOU MUITO FELIZ MESMO, O PROTETOR CHEGOU EM 1K LEITURAS!!! OBRIGADA! QUERO DAR AS BOAS VINDAS PRA MINHA LINDA CLARAY, UMA LEITORA DE LONGA DATA QUE SE JUNTOU AO WATTPAD E ESTÁ LENDO O PROTETOR, SEJA MAIS QUE BEM VINDA, MINHA FA...

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[OI, PESSOAS!! EU ESTOU MUITO FELIZ MESMO, O PROTETOR CHEGOU EM 1K LEITURAS!!! OBRIGADA! QUERO DAR AS BOAS VINDAS PRA MINHA LINDA CLARAY, UMA LEITORA DE LONGA DATA QUE SE JUNTOU AO WATTPAD E ESTÁ LENDO O PROTETOR, SEJA MAIS QUE BEM VINDA, MINHA FADINHA! SAUDADES DOS SEUS COMENTS. A TODAS AS MENINAS LINDAS QUE ESTÃO LENDO, AS QUE ESTÃO COMENTANDO, NÃO TENHO PALAVRAS PRA AGRADECER! ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO! SÓ AVISANDO QUE ADICIONEI UM CAPÍTULO EXTRA NO COMEÇO DO LIVRO EXPLICANDO EM ORDEM CRONOLÓGICA AS VIDAS DE ANA, QUE NÃO SÃO CONTADAS EXATAMENTE NA ORDEM E INFORMEI UMA LEVE MUDANÇA QUE TEVE NO CAPÍTULO DA ESPANHA. CONFIRAM LÁ, TÁ?]

::FERNANDO::

Pérsia — 479 a.C.

Quase não conseguia conter minha ansiedade, em poucos minutos Ayla seria minha esposa e finalmente poderia pensar em um meio de reverter o que quer que tenha acontecido a nós. Olhei o rosto de Cadmus, ele parecia contrariado e não desconfiei do que se escondia por trás da sua fachada de serenidade falsa. Ao seu lado, Rashne estava em pé observando tensa o salão como se estivesse apenas esperando alguém entrar correndo e dar uma péssima notícia. Gaspar, que deveria ser meu irmão, sorria triunfal ao lado dela, acenando vez ou outra para os demais príncipes da província.

Uma ponta de dor veio no meu peito, como se eu tivesse levado um soco, o ar faltou e meu corpo pendeu. Rashne veio correndo em minha direção abaixando-se ao meu lado, mas não conseguia ouvir nada do que falava, minha mente estava povoada por um ruído distante, sons como os de um tambor batendo vagarosamente, batidas espaçadas, só então eu percebi que era o som de um coração, a sensação de vazio aos poucos foi me dominando, lágrimas brotaram dos meus olhos e puxei o ar com força me pondo de pé apressadamente, posso ter ouvido alguém me chamar, mas não tinha certeza e não parei para dar atenção. No meu coração eu sabia que havia algo errado.

Algo errado com ela.

Segui pelos corredores sem ver nada com clareza, a sensação de vazio cresceu ao ponto de eu não ver sentido em mais nada e quase podia antever o que havia acontecido, os sons do coração cessaram completamente e senti como se minha existência tivesse perdido o sentido, foi a mesma sensação que tive antes de acordar naquele mundo estranho séculos antes da vez que vi Anne ser assassinada pelos anjos. Atravessei a entrada do quarto e a vi, o corpo sobre uma poça de sangue, a ferida aberta a centímetros do seu coração, o som que ecoava na minha cabeça era o de sua agonia. Os olhos ainda estavam abertos fitavam o vazio tão sem vida quanto o vazio que ecoava gélido dentro de mim.

— Não... — A palavra saiu como um sussurro angustiado. Fiquei alguns segundos incapaz de me mexer.

— Dastan... — O suspiro de horror de Rashne me fez despertar da paralisia. — Pelos deuses, o que...

Caminhei cambaleando até o corpo de Ayla e a abracei fortemente, o calor ainda emanava dela, o sangue manchando minhas mãos, braços e roupas, seus olhos estavam agora na minha direção, mas eu sabia que ela não me via, não havia mais vida nela. Lágrimas caíram pelo meu rosto quando fechei seus olhos e beijei-lhe a fronte, nunca imaginei que passaria por aquela dor novamente e agora todo o pesadelo cuja esperança pareceu me consolar com a possibilidade de recomeçar ao lado dela, de retomar aquilo que nos foi tirado.

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