29. Perdição

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[OI GENTE! ACHO QUE ESSE É O CAPÍTULO QUE ALGUMAS DE VOCÊS ESTAVAM ESPERANDO RSRS, COM OS CONTRATEMPOS, VOU REVER TODOS ESSES ÚLTIMOS CAPÍTULOS NA REVISÃO GERAL E REESCRITA DO ORIGINAL, TÁ BOM? ENTÃO, PERDOEM POSSÍVEIS EQUÍVOCOS E BOA LEITURA! Agr...

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[OI GENTE! ACHO QUE ESSE É O CAPÍTULO QUE ALGUMAS DE VOCÊS ESTAVAM ESPERANDO RSRS, COM OS CONTRATEMPOS, VOU REVER TODOS ESSES ÚLTIMOS CAPÍTULOS NA REVISÃO GERAL E REESCRITA DO ORIGINAL, TÁ BOM? ENTÃO, PERDOEM POSSÍVEIS EQUÍVOCOS E BOA LEITURA! Agradecendo em especial a linda da LiviaBertoni_017 pela sua fofura nessa história]


::ANA::

Eu não era. Enquanto olhava para Fernando naquela cozinha, os olhos brilhando com um sentimento tão profundo que me deixava zonza, percebi que eu não era incapaz de sentir alguma coisa por ele. Os dedos deslizaram pelo meu rosto e senti em meu coração brotar uma ternura tão doce e calmante que me fez perceber porque ninguém havia aparecido antes, porque todos aqueles momentos de dor e solidão que eu vivi até ele finalmente aparecer valeram a pena. Eu não sabia exatamente porque, mas amá-lo era tão natural quanto respirar. Me recordei dele me salvando dos quatro demônios — e aos poucos a ideia se tornava um pouco menos absurda —, cobrindo meus ferimentos, velando meu sono, me visitando no hospital. Lembrei todas as vezes em meus sonhos quando o via me proteger, as vezes em que me perdia e sua vida parecia desmoronar, o peso da existência eterna pesando sobre ele como uma sentença de morte da qual era impossível escapar. Todas as vezes que voltei sem reconhece-lo, sem sentir nada por ele, acusando-o de coisas que ele não fizera e ele retribuía tudo aquilo com paciência, carinho, devotando-me o mesmo amor sincero. Seu toque... sempre que ele me tocava fosse banalmente ou com intenção de fazê-lo era como se tudo dentro de mim se enchesse de vida, eu o reconhecia como parte de mim ainda que fosse aterrador admitir. No fim de tudo, eu não era incapaz de me apaixonar por ele, isso estava mais próximo de acontecer do que meu iminente fim.

Fernando aproximou-se novamente de mim erguendo-me pela cintura e depositando-me sobre a pia de inox, temi por um momento que ela fosse quebrar com meu peso, mas parecia sólida, não o repeli quando seus lábio vieram aos meus novamente, estava ávida para descobrir as sensações quentes e devastadoras que eu lia em livros de mulheres, filmes e sonhos pervertidos. Queria sentir a queimação e o prazer sobrenatural daquelas versões de mim mesma do passado que se entregavam de corpo e alma que demonstravam consigo mesma a intensidade de seus sentimentos. Queria me encontrar ao me perder dentro de Fernando. Foi essa intensidade de sentimentos que guiou minhas mãos para a barra de sua camisa e puxou-a sobre sua cabeça, a mesma que o ajudou a tirar a blusa suja do meu pijama e acariciar meus seios rijos pelo desejo, que me arrancou um gemido quando senti a ereção dele tocar o interior da minha coxa. Sua boca desceu pelo meu pescoço e afastei para o fundo da mente qualquer sinal de racionalidade que pudesse surgir, queria enlouquecer, estava disposta a viver cada momento daquilo como se fosse meu último dia na terra. Minha cabeça pendeu para trás, encostando na parede, e dando livre acesso aos seus lábios que começaram a sugar meus mamilos habilmente arrancando gemidos cada vez mais frenéticos, aquilo era muito melhor que ler em livros as descrições alucinógenas de um prazer além da compreensão, minhas pernas laçaram o corpo dele enquanto seu deleite aumentava o meu próprio, eu queria muito mais.

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