21-DOR OU PRAZER?

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By Khalid Shall

Não acredito que caí num truque tão óbvio como esse, mas que menina endiabrada. Era para o bem dela que eu não queria que ela me visse, agora ela apenas complicou tudo.

-Devo ir soltá-la Sr. Shall? - Filipe me pergunta.

-Não, eu mesmo a soltei!

Posso ver o olhar de decepção do rapaz, e isso me desperta uma raiva difícil de controlar.

-Não haja como um moleque Filipe, vá pensando numa forma de se livrar definitivamente dessa pirralha! Se a gente vacilar essa pivete põe nós todos atrás das grades… QUE FIQUE CLARO - falo alto para que os outros homens que estão próximos escutem - QUE QUEM CAIR, MORRE! CHEGA DE ERROS ESTÚPIDOS!

Os homens se retiram temerosos, sigo para o meu quarto para preparar tudo o que preciso para partir para São Paulo. Repito para mim mesmo “Chega de erros estúpidos Khalid”. A menina endiabrada armou para mim, e vai pagar muito caro por tamanha ousadia!

Quando estou a caminho para a saída da casa, Alexandre vem correndo ao meu encontro e diz:

-Sr. Shall a menina não para de gritar, chutar a porta, chama pelo pai e por um tal de Marcelo… não sei o quê fazer pra ela se calar!

-Desgraçada! -murmuro.

Volto para dentro da casa mais que irritado, abro a porta e peço para que Alexandre e Filipe me esperem do lado de fora.

Assim que entro, ela se joga aos meus pés implorando para ir para a casa.

-Gosto muito disso Anne, você ajoelhada diante de mim, me dá um tesão incrível! - sorrio para ela, que se levanta imediatamente, e tenta me dar um tapa.

-MALDITO! - ela grita.

-Olha só mocinha, você me desafiou à algumas horas atrás, é bom que esteja preparada para as consequências…

-NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ - e ela torna a levantar os braços para me estapear, mas eu a seguro forte junto a mim.

-Adoro domar mocinhas rebeldes como a senhorita! -falo baixinho junto ao seu ouvido.

Sinto o seu corpo amolecer nos meus braços.

-Assim está melhor - falo.

A puxo pelo braço, para fora do quarto, ela tenta protestar, mas me segue assustada, a conduzo até o cômodo aonde a encontrei pela primeira vez. É um cômodo lacrado e completamente escuro, exceto quando se acende uma luz, que foi colocada de forma indireta, dando pouquíssima claridade ao local.

-O quê você vai fazer comigo? - ela questiona temerosa, na entrada do cômodo.

-Entre! - ordeno.

Ela entra e se senta no chão em um canto, encolhida.

-Você merece uma lição Anne para nunca mais pensar em me desafiar! - falo calmamente, puxando as cordas que pendem do teto.

-Mas, eu não fiz nada Marcelo… - ela treme.

A puxo do chão, pego os seus braços frágeis, estico acima de sua cabeça e amarro fortemente os seus punhos com a corda, ela solta um grito enquanto a aperto.

-Primeira lição Anne, nunca mais me chame de Marcelo, vou lhe deixar uma marca para que possa sempre se lembrar disso!

Olho para aqueles olhos azuis assustados me observando, e aqueles lábios cheios são mais que um convite, seguro a sua cabeça, e tomo os seus lábios para mim, a princípio ela recua, mas a seguro forte e sinto sua boca relaxar. Coloco minha língua para dentro da sua boca, sentindo o seu gosto, o seu beijo é suave, como de uma aprendiz, mas sinto a sua retribuição, intensifico o beijo agora castigando-lhe os lábios, dando leve mordidinhas, ela tenta se afastar novamente, a seguro com mais força, e lhe mordo forte o lábio inferior, então finalmente a solto e vejo o sangue escorrer pela sua linda boca.

Ela lambe os lábios e ao sentir o sangue escorrendo me xinga:

-FILHO DA PUTA!

-Pare de xingar a minha mãe senhorita, sei que você gostou do meu beijo! - falo sorrindo e ela tenta me chutar.

-Espero que o meu pai te arranque as bolas quando te pegar! - ela fala, com aquele narizinho arrebitado.

-Acho que no fundo, não é isso o que a senhorita deseja!

Puxo a sua calça para baixo de uma só vez, deixando-a só com a calcinha.

-Hmmm, dessa vez está usando calcinha… Fico feliz! Te deixei num quarto com todo o conforto, mas a senhorita achou que estava ruim, me armou uma armadilha, expôs esses lindos seios para que eu me perdesse neles e a senhorita pudesse descobrir a minha identidade, segunda lição senhorita Anne, NÃO ME DESAFIE JAMAIS!

Sinto o seu corpo tremer, a rodeio por várias vezes analisando o seu bumbum delicioso e imaginando tudo quanto é tipo de sacanagem para fazer com ele, a observo por longos minutos, sinto que ela fica tensa, mas quando a olho nos olhos seu corpo relaxa, a rodeio mais uma vez e dou-lhe um tapa utilizando de toda a força da minha mão, ela grita, e me confunde completamente, não consigo decifrar se é um grito de dor ou de prazer.

A encaro mais uma vez nos olhos, e ela sustenta um olhar desafiador, apesar da pouca luz vejo o seu rosto corar, a rodeio mais de novo, e lhe dou um segundo tapa forte e duro, ela grita mais uma vez, e eu já posso sentir minha ereção reagindo ao seu grito instantaneamente. Droga! Isso me dá tesão demais… mas não quero machucá-la.

A encaro novamente, seus olhos azuis parecem ondas do mar, me ilumina, me traz paz, a agarro para junto de mim, ela geme. Passo a mão levemente sobre a sua bunda que está quente, ela debruça a cabeça sobre o meu ombro, eu falo baixinho:

-Me desculpe Anne!

Seguro o seu rosto, ainda há um rastro de sangue em seus lábios, passo a minha língua e a beijo suave, ela não me rejeita. Mas, sinto o gosto salgado das suas lágrimas rolando pelo seu rosto.

Me viro para sair do cômodo, é demais para mim vê-la chorar, antes de fechar a porta atrás de mim a ouço dizer:

-Você está apenas perdido! Perdido dentro de si mesmo!

TERRORISTAOnde histórias criam vida. Descubra agora