Parte 1 - Capítulo 1

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aaaaaaaaaaaaaah CHEGUEEEEI! Passou rápido, né? Senti falta de vocês. Vou falar bem rapidinho porque to com pressa: 

- Eu disse que ia responder a todos os comentários, certos? E vou. Só que tem muito acumulado e eu passei a semana respondendo e até tem milhões, mas um dia eu chego lá. Acho que até sábado eu termino os do segundo e já começo os do terceiro.

- Os capítulos agora serão postados aos sábados. Como eu adiantei essa semana, agora só semana que vem. 

- Vi que tem muitas carinhas novas por aqui. E antigas também. Muito obrigada a todos que permaneceram comigo e vão me acompanhar em mais uma história. E obrigada aos novos também, por terem dado uma chance pro meu trabalho. Vocês são muito importante pra mim, de verdade, e é por isso que faço questão de manter contato com todos. Eu tenho os melhores leitores do mundo. Beijos. 

Então, preparados? Apertem os cintos e vamos lá!

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                Quando acordou pela primeira vez muito tempo atrás, não sabia quando porque não tinha a menor noção de tempo por ali, Aurora não soube onde estava. Tentou perguntar, mas adivinha só? Ela não conseguia falar nada no começo. Ficou desesperada naquele momento, mas, ao perceber seu desespero e entender os motivos, o médico bonitão disse que a perda temporária da voz era normal em casos como o dela. Como assim em casos como o dela? Nunca tinha ouvido falar de alguém que sofreu um acidente de carro e perdeu a voz, ainda mais por tanto tempo quanto o dela, mas resolveu acreditar nele.

Seu caso, pelo que ela pôde perceber, foi evoluindo aos poucos. No começo mal podia se mexer, mas com o passar do tempo foi conseguindo se alimentar sozinha. Sua voz, como já foi falado, nem existia, mas depois foi evoluindo para pequenos sons. Embora os primeiros sons não passassem de um gemido e ela tivesse parado de tentar na frente dos outros porque o médico bonitão, que parecia uma versão melhorada do seu ex, ficava fazendo piadinhas do tipo: "Sua primeira palavra é um gemido? Não me admira que você tenha aparecido aqui grávida.". É, ele gostava de bancar o engraçadinho. Aurora fingia irritação, mas gostava do jeito dele.

Aliais, o doutor boni... – Campana, ele tinha dito que era o doutor Alexander Campana, mas que ela podia também chamá-lo de Alex. – Bem, o doutor Campana já sabia o nome dela. Como? Bem, ele achou uma forma de descobrir usando o alfabeto. Ele dizia a primeira letra e, se fosse parte do seu nome, ela assentia, fizeram isso até que o nome dela estivesse formado.

Sua maior preocupação, porém, era algo que ela até evitava pensar: Seu filho. Quando acordou e lembrou do acidente, ficou desesperada com a possibilidade de tê-lo perdido. Para falar isso, ela levou suas mãos a barriga e o Doutor Bonitão disse que estava tudo bem com o bebê. O problema era que algo não fazia sentido. Quando estava na casa dos seus pais já podia sentir uma curvinha na sua barriga, mas agora não sentia nada. Chegou a cogitar que tivesse perdido e fosse mentira dele, mas resolveu acreditar. Por que ele mentiria?

Voltando a falar do Doutor Bonitão, ele era muito parecido com Edgar, muito mesmo. Não eram idênticos, mas tinham uma semelhança um pouco assustadora. Quando acordou e viu aquela figura vestida de branco parada ao lado da sua cama, jurava que fosse Edgar. Mas, quando sua mente melhorou, pôde perceber as diferenças como a cor do cabelo – os de Edgar eram loiros enquanto o do médico era castanho –, o formato do nariz e, além disso, Edgar era um homem de 19 anos, mas tinha o rosto de adolescente de 16. O doutor parecia um homem de, no mínimo, 20 e poucos anos.

3 - Sobre Meninas e EscolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora