Dia Ruim

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Acordei com o pé direito, então fui pra sala de treinamento socar alguma coisa. Algumas horas depois eu já estava cansada e ensopada de suor e foi eu tirar uma das luvas de box que Peter entra de bom humor. Ele pega a luva que acabei de tirar veste a luva e começa a socar o saco de areia freneticamente e de qualquer jeito quando uma de suas mãos escorrega na superfície liza do saco e volta direto no rosto dele. Peter se joga no chão rindo e eu caio na gargalhada.

- Não acredito que justo você conseguiu uma proeza dessas Peti. - eu não conseguia parar de rir, já estava no chão jogada de tanto rir.

- Para de rir, isso não tem graça.

- É claro que tem, até você tá rindo. - meu pai e Steve entram na sala de treinamento e vêm a gente rindo.

- O que ouve com vocês dois? - meu pai perguntou e eu ri mais ainda,mas Peter já tinha parado de rir.

- Anda Chá para, a graça já acabou. - mas eu não conseguia parar - a Charlotte, sério que você não vai parar?

- Tô tentando. - eles estavam parados olhando pra mim. Eu jogada no chão tentando me controlar, Peter sem graça, meu pai tentando entender e Steve rindo. Depois de um minuto consegui me controlar.

- Tá bom esse ataque de riso foi melhor do que uma série de abdominal. Valeu Peti. - Peter deu um sorrisinho sem graça.

- Mas afinal o que aconteceu? - meu pai perguntou.

- Pergunta ao Peter, eu preciso tomar um banho e trocar de roupas. Tenho muito trabalho hoje. - saí da sala de treinamento sem mais delongas.

Depois de me arrastar pro laboratório me deparei com uma cena inusitada, pelo menos pra mim era. Steve estava sentado com vários fios conectados a sua cabeça, meu pai olhando monitores e Bruce digitando alguma coisa.

- O que tá havendo aqui? - achei estranho e muito. O que tava rolando ali afinal de contas?

- Charlotte querida, venha até aqui. - disse meu pai me puxando pra perto do monitor onde ele estava antes de eu chegar.
Tinha muita coisa naquele monitor e a metade eu não entendia. Na verdade não entendi mais do que a metade, mas tudo bem!

- Ok, me explique o que tá acontecendo. - ele me olhou, olhou pro monitor - Você esquece né?

- A é, você não entende a metade ou mais da metade.

- Ou nada, mas voltemos ao o que acontece aqui.

- Vou explicar, descobrimos uma forma de saber o que aconteceu com o Capitão Rogers enquanto estava em modo picolé. - Steve não gostou muito da piada de Tony, mas não tive como conter um risinho. Steve me olhou sério e eu parei.

- Você quiz dizer quando ele estava na câmara criogenica. - Steve sorriu me agradecendo.

- Assim não tem graça - ele arrumava alguns fios na cabeça de Steve, Tony lambeu a ventosa que caiu e colou na testa dele de novo. Eu acabei fazendo cara de nojo.

- O que foi? - pergunta Steve.

- Nada. - eu disse rindo. - Mas pai como vocês vão fazer pra saber o que aconteceu?

- É aí que você entra. A única pessoa que falava com ele era você, então precisamos que esteja aqui pra ativar as memórias dele. Descobrimos uma forma de transmitir as ondas cerebrais do Capitão para o monitor em imagem.

Eu não tinha certeza se aquilo seria bom pra qualquer um de nós dois.

- O que foi filha? - meu pai perguntou ao me olhar parando de fazer o que for que estivesse fazendo.

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