Falhando Na Missão

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Na segunda voltamos ao batente. Sente a ironia da vida! Nós estavamos bem quietinhos na nossa torre linda maravilhosa, eu fugindo do Steve, mas isso a gente deixa pra depois.

Então, estávamos bem na nossa sem problemas, vilões, batalhas, quando chega o Quarteto Fantástico pra acabar com a tranquilidade das pessoas. Mas como?
Reed Richards chegou na torre pedindo ajuda, precisava de mais gente para uma missão no ártico, mas precisamente no polo norte. E começamos a nos preparar para uma visita ao papai Noel. Eeee que lindo! Só que não.

- Johnny já expliquei essa parte da missão umas dez vezes, ou você é muito burro, ou tá tirando onda com a minha cara! - ele era muito chato! Ele fez cara de inocente e foi aí que minha paciência foi embora. - Já perdi o resto da paciência com você.
  
  Fui até a cozinha abri a geladeira peguei uma cerveja, tirei a tampa jogando-a longe e virei o conteúdo da garrafa na minha boca.

- Ui, estressada! - falou Bucky fazendo graça.

- Eu tô de saco cheio daquele cabeça de fósforo queimado. Não sei como a equipe dele o aguenta. - dei mais uma golada na cerveja.

- Acho que com o tempo eles se acostumaram. Mas não temos tempo pra isso, você tem uma missão de reconhecimento amanhã e ele faz parte da nossa equipe.

- Um.... - resmunguei com a garrafa ainda na boca. - Eu não mereço isso!

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De início seria apenas uma missão de reconhecimento.
No extremo norte estavam tendo estranhos abalos sísmicos, um laboratório estava sendo montado em uma instalação abandonada do governo a alguns quilômetros de onde aconteciam os abalos.

Alguns de nós teriam que ir até o local fazer um reconhecimento e verificar se os abalos sísmicos estavam sendo provocados ou eram naturais. Se fossem naturais teríamos que ir bem mais fundo nos estudos do local.
A equipe que iria fazer o relatório da área afeta teria que ser alguém que entendece do assunto e mais duas pra apoio tático, se ouve-se necessidade.

Adivinhem quem foi escalada para analisar o local dos abalos? Isso, euzinha! Com o cabeça de fósforo e o Capitão.
Que ótimo! Justo as duas pessoas de quem eu estava querendo fugir, por coisas distintas, mas queria fugir.

Já no quinjet seguíamos as coordenadas, mas precisamos passar por fora da zona morta, ou ficaríamos sem comunicação e energia. O campo magnético era tão forte que poderíamos até explodir.

- Isso fica cada vez mais estranho. - pensei em voz alta ao analisar o ponto onde aconteceram os terremotos.

- O que é estranho? - Steve desviou a atenção dos controles para olhar na minha direção.

- Os abalos foram bem perto da zona morta, e ao verificar os mapas de placas tectônicas nenhuma fica próxima a essa área. O que seria impossível um terremoto dessa magnitude nessa área! - olhei ainda mais concentrada para o mapa.

- O que você está dizendo é que pode ser uma possível interferência humana. - ele raciocinou.

- Não é uma possibilidade e sim uma confirmação.

- Que bom, ação! - Johnny esfregou as mãos com animação.

- Não, não é nada bom! Se entrarmos em uma briga perto da zona morta nós já éramos. Não estamos preparados para isso, minha armadura não vai servir nem pra bater com uma das peças na cabeça de alguém. Ela vai desmanchar como sorvete no sol!

- Vai derreter? - Johnny estava com uma expressão bem idiota de confusão.

- Eu falei desmanchar não derreter. As peças vão se espalhar, dependendo da polaridade de cada peça podem ser atraídas ou repelidas.
Você não estudou? Isso é ensinado no colegial.

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