Tony P. V
No meio da madrugada escutei Sexta-feira chamar por mim. Ao chegar o que era vi um sinal vindo de uma ilha, o local exato era um pequeno vilarejo quase esquecido.
Ao pesquisar mais a fundo o sinal consegui descobrir que vinham dos equipamentos sumidos após a fuga de Charlotte. A pergunta que fica é: será que ela está correndo perigo? É um sinal de socorro?
Independente do que possa ser vou até ela, e vou agora nada de esperar.- Sexta-feira, prepare um quinjet. Vou até o local do sinal.
- Ok senhor.
Fui até o quarto de Natasha para que ela me acompanha-se. Se fosse algo que corresse perigo teria reforço dela. Bati na porta e depois de alguns minutos ela atendeu e expliquei a situação. Ela prontamente concordou.
- Temos que avisar ao Steve, ele vai ser um ótimo reforço. Sem contar que ele está aguardando esse dia tanto quanto nós. Não acho justo deixar ele de fora de um possível resgate.
- É, você tem razão. Então você o chama e eu cuido do resto.
Não demorou muito e estávamos em voo a caminho do local do sinal que estava sendo transmitido.
A viagem não foi rápida, mesmo indo na maior velocidade possivelmente humana.
Ao chegarmos no local estacionamos o quinjet na praia e pedi a sexta-feira que o mantivesse em modo furtivo, em caso de ter algum inimigo nas próximas ou vigiando. Tentamos ser o mais discretos, mesmo sendo nós.- Então como vamos agir? - Nat perguntou a mim, logo pra mim. Eu olhei pro Rogers.
- Tudo bem. Natasha você entra na casa e revista tudo. Tony verifica o perímetro da casa. Eu fico com a praia. Vamos tentar ser o mais discretos e silênciosos que pudermos. - assim que o Capitão terminou de dar as ordens, Natasha e eu seguimos ao nosso posto. - Romanoff e Stark, estão na escuta?
- Na escuta Capitão. Por enquanto, tudo limpo na casa. - Natasha respondeu.
- Perímetro ao redor da casa também limpo. - respondi.
- Ok, aqui tudo limpo também. - O Rogers parecia ansioso,as não o culpo eu também estava segurando minha ansiedade.
Agora o que podemos fazer é aguardar a resposta da Romanoff.Natasha P. V
A casa estava escura e em silêncio, não parecia ter ninguém. Pelo menos não tinha nenhuma movimentação que aparentava ser um emboscada.
Ao andar pela casa reparei que era confortável, não tinham fotos espelhadas como em casas normais de família porém tudo parecia tranquilo. Fui em direção ao quarto ao um dos quartos, como ainda era madrugada quem estivesse ali poderia estar dormindo.
Com a pouca luz que vinha da lua lá fora consegui ver pouca coisa ao desligar a lanterna. Eu não queria que me vissem.
Ao entrar no quarto percebi que havia apenas uma pessoa deitada e ao me aproximar consegui enxergar um rosto conhecido.- Te encontrei Docinho. - Sorri e me aproximei. Mas quando fui tocar seu rosto fui jogada na cama bruscamente, Charlotte estava por cima de mim com algo afido em meu pescoço. Ah que orgulho!
- Luzes. - Ela pediu e a luz se acendeu no quarto. Assim que ela me viu tirou a faca do meu pescoço e sorriu. - Nat, que saudades.
Saiu de cima de mim, nos sentamos e logo em seguida nos abraçamos. Ela estava linda, mesmo depois de todo esse tempo sozinha pude perceber que não parou de treinar pela forma como se defendeu mesmo em um momento que parecia vulnerável.
- Seu pai vai adorar o novo corte de cabelo, já a cor... Loira Docinho? - Ela sorriu largo. Como senti falta desse sorriso esperançoso dela, por não poder ter filhos acabei me apegando a ela e a adotando em meu coração como um filha. Meu carinho por ela é totalmente de uma mãe.
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A Garota De Ferro
Hayran KurguOs vingadores se espalharam pelo mundo e outros voltaram ao seu mundo. Tony está treinando sua filha adotiva para ser a garota de ferro, ela tem o capitão América como referência de herói e exemplo a se seguir, isso não incomoda Tony porque seu amig...