Boas Notícias

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Acordei com sexta-feira me despertando como sempre. Eu preciso pedir a alguém pra fazer ela parar de me acordar. Nem depois do péssimo dia que tive ontem tenho um desconto!

- Sexta, por favor, já acordei. Para com isso, minha cabeça vai explodir de dor. - coloquei um dos travesseiros na cabeça, mas o movimento rápido me vez sentir muita dor. Meu corpo inteiro doía.
Mas antes que eu pudesse reclamar com sexta-feira de novo alguém entrou pelo meu quarto sem nem bater antes. Embora eu quisesse reclamar pela invasão, o cheirinho de café fresco veio até meu nariz. Aquele cheiro era maravilhoso.

- Já está acordada Charlotte? - a voz de Steve preencheu o cômodo.

- Estou, mas não quero me mexer. - pelo som ele estava rindo.
Espera eu melhorar Capitão! Você vai se ver comigo.

- Como está se sentindo hoje?
Eu achava que era um tanto óbvio como eu me sentia, mas eu respondi assim mesmo.

- Só um perguntinha. - tirei o travesseiro do meu rosto lentamente e o olhei, ele fez que sim com a cabeça. - alguém anotou a placa do caminhão que me atropelou?

Steve não respondeu, apenas sorriu aquele seu sorriso perfeito e fez que não com a cabeça.
Eu tentei me sentar pra tomar aquele café de cheiro tão delicioso, mas meu corpo doía tanto que eu mal conseguia me mexer. Gemi de dor umas três vezes depois de me mexer e finalmente conseguir sentar.

- Eu quero minha mãe - choraminguei por fim sentindo todo meu corpo doer.
Steve deu uma risadinha e colocou em cima da cama uma daquelas bandeijas com pés. - Se eu não estivesse tentando controlar mentalmente minhas dores eu bateria em você por rir de mim.

- Não estou rindo de você, estou rindo do que fala.
Ele continuou ali me olhando enquanto eu comia. Olhei com cara de brava pra ele enquanto tomava meu café, o que o fez rir de novo.

- Você tem o senso de humor dele. - Steve falou um pouco mais sério mas ainda com o sorriso no rosto. - Ele tem muito orgulho de você sabia?
Eu concordei com a cabeça. Tony sempre me dizia que tinha muito orgulho da filha que tinha.

- Ele fala de você o tempo inteiro, é tanto orgulho que não lhe cabe no peito.

- Nem tem lugar, porque o orgulho dele mesmo já toma grande espaço. - eu ri indicando que era uma piada. Tony não era mais o mesmo cara cheio de si, de anos atrás - eu sei que ele se orgulho de mim. Embora eu faça muitas besteiras.
Eu amo meu pai. Tony é mais que meu pai, ele é meu herói, meu professor, meu protetor. Ele me inspira a viver.

- Pensei que eu fosse exemplo para você. - Steve riu de novo. Aquilo estava se tornando hábito para ele perto de mim.

- Sim é. Mas muita coisa que meu pai fez me serve de exemplo também.
Sabe tudo o que as pessoas ao meu redor fazem de bom eu tiro como exemplo. Mas o seu tem superado alguns outros.

- E eu preciso seguir o seu exemplo hoje.

O olhei sem entender o que aquilo significava, de que exemplo ele estava falando? Eu ando fazendo muita besteira ultimamente.

- Eu preciso te pedir que me desculpe pelo meu comportamento de ontem. Não deveria ter te julgado daquela forma no quinjet. Foi errado.

- Não faz mal, errar é humano. E sempre temos oportunidades para concertar nossos erros.
Steve sempre fugia de mim. Mas essa semana difícil tem nos aproximado e eu gosto disso.

- Sabe! Acho que você está começando a se acostumar comigo, tem um tempo que não tem mais fugido de mim. - eu disse séria.

- Me desculpe por isso também. Eu não estava fugindo de você. Eu só queria entender o que estava acontecendo e só entendi a dois dias o porque sua voz não saia da minha cabeça.

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