Parentes Do Scott

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  Chegamos na floresta amazônica e logo senti calor. E a humanidade da mata só dificultava as coisas já que ainda não podia usar a armadura.
Até que chegássemos ao local designado Steve carregava a minha armadura nas costas e o escudo em mãos, me protegendo mais do que a ele.

- Isso é um tanto ridículo. - eu ri, aquilo era horrível, não só o calor execessivo causado pela humanidade, mas a minha total falta de proteção. Eu empunhava apenas uma pista de médio calibre.

- Sei que é um tanto incômodo, mas pense que eu estou agradecendo por ajuda a me curar. E por mais algumas coisas também. - o agente que ia a nossa frente parecia achar graça de alguma coisa.

- Ei. - ele se fez de sério e olhou para trás. - É melhor não estar rindo de mim. Fui treinanda pela ex-agente Romanoff.

- Não estou senhorita Stark. - ele enguliu em seco e voltou ao seu trabalho abrindo caminho.

- Sabe ameaçar, Stark. - Steve estava rindo do agente.

- Não foi uma ameaça, foi apenas um aviso.

- Então, por favor, me diga quando for uma ameaça. Porque até eu fiquei com medo. - Christopher pediu.

- Não deveria. Sabe que já fiz ameaças muito mais perigosas, mesmo sendo apenas uma órfã. - Christopher conhecia meu passado. Ele sabia como fui adotada por Tony.

- Você não faz ameaças vazias. Bom disso eu sei.
Ainda tem propensão a suicídio? Porque se colocar na frente de alguém para protegê-lo de uma pessoa que tem o dobro do seu tamanho é tendência a suicídio.

Christopher estava lá quando tentei salvar Calissa de dois brutamontes no orfanato. O que me deu o sobrenome Stark.

- Por falar nisso, soube que Calissa está quase realizando o sonho de se tornar uma estrela do pop.

- Me avise quando ela fizer um show. Ela é boa!

  Ela sempre quiz ser cantora, e o melhor foi que ela foi adotada por um casal de produtores.

- Vamos focar na missão e deixar o passado no lugar dele. Até porque isso aqui é mais importante agora.

  Estávamos quase chegando ao local marcado. O agente a nossa frente diminuiu os passos e Steve tomou a frente me levando consigo.
Uma coisa que acabei descobrindo com isso, foi que Steve Rogers é super protetor.

- Hora de se vestir. - falou ao ver o que tinha mais a frente em meio às árvores. Ele colocou a mochila armadura no chão e a acionei, virando a garota de ferro.
  Mais a frente encontramos a resto da equipe. Nós estávamos literalmente em baixo de uma nave gigantesca.

E aí vimos que tinha muito a ser feito.

- Houston temos um problema. - falei ao levantar o capacete.

- Um problemão. - Tony falou em resposta. - Vou começar a scannear. Sugiro que levante seu capacete e faça o mesmo.

  Fiz o que ele me falou para fazer.

- Tem um eco sistema inteiro dentro da nave. - fiquei chocada com a quantidade de vida que tinha dentro da nave. Sexta-feira conseguiu recolher outras informações da nave e como aquele espécie se denominava.

- Charlotte, você não está respirando direito. - Steve chamou minha atenção.
Abaixei o capacete de novo e olhei para ele.

- Eles se denominam ceifadores, eles vieram em busca de energia para a nave e o eco sistema lá dentro. - avisei meio assustada.

- E qual o problema de eles estarem querendo uma fonte de energia? Você e seu pai podem ajudar com alguma espécie de reator. Seria um fim pacífico! - Christopher achou que seria fácil. Saí da armadura para tomar ar.

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