Saúdem A Nova Rainha

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Depois de uma declaração de guerra é claro que não seria um conflito fácil de ser vencido. Embora estivessemos em maior número, eles tinham uma tecnologia mais avançada que a nossa. Apesar de tudo estávamos indo bem, até que a rainha ceifadora também entrou na briga.
Não pensei duas vezes e fui pra cima dela.

- Você é forte garota, mas não mais do que nós. - ela veio para cima sem piedade.
Mas sei me defender.

Não foi uma luta fácil, em um certo momento realmente achei que morreria, quando ela conseguiu arrancar meu capacete.
Estava ajoelhada devido ao golpe, mas me forcei a levantar. Não ficaria de joelhos diante do inimigo.

- Posso morrer aqui hoje, mas serei lembrada como os tantos heróis do meu planeta. E você rainha? - coloquei todo meu sarcasmo ao pronunciar seu título - Será lembrada apenas como mais uma que tentou nos derrubar mas não conseguiu.

Ela veio de mãos vazias na minha direção, o que foi má ideia!
Golpeie vossa magestade várias vezes, percebi que ela não era tão boa no corpo a corpo. Com um chute certeiro sua coroa foi arrancada de sua cabeça, ela se assustou parou de lutar contra mim. Percebi que ela procurava sua coroa, rapidamente a encontrei e a peguei. De repente ouvi um som de aviso e todos pararam de lutar.

Eu me assustei, levantei a guarda ao perceber que os ceifadores vinham em minha direção. Eles abaixaram as armas e se ajoelharam em respeito a mim, e quando olhei para a rainha deles ela estava morta.
Um dos oficiais deles retirou a coroa de minhas mãos e a depositou em minha cabeça.

- Mas o que isso significa? - perguntei no susto.

O general que havia me beijado antes para aprender minha língua, se levantou e ficou ao meu lado olhando os outros ceifadores.

- Saúdem a nova rainha! - ele gritou.
Todos os ceifadores se curvaram.

Eu estava com medo do que aquilo significava, eu era a nova rainha deles.
Olhei desesperada pro meu pai que foi impedido de se aproximar por um dos oficiais. Já que eu era a rainha deveria ter algum poder.

- Quem você pensa que é para tratá-lo assim? - o oficial se voltou em minha direção.

- Perdão magestade? - ele parecia confuso.

- Eles são minha família! Não inimigos.

- Mas vamos destruir esse planeta, então são inimigos. - falou o oficial ao meu lado.

- Me tirem uma dúvida. Quem é a rainha? - olhei nos olhos dele que desviou para o chão em forma de respeito.

- A senhora magestade. - me respondeu.

- E quem foi que deu a ordem de destruir este planeta, fui eu?

- Não senhora.

- E o que dizem as leis de seu povo quando uma nova rainha toma o posto da anterior?

- A lei diz que não importa as consequências, se a nova rainha quiser pode retirar as ordens anteriores.

- Bom saber. - sai da armadura concertei a coroa em minha cabeça e colocaria as coisa em ordem. - Com o poder investido a mim por vocês, eu ordeno que deixem esse planeta em paz. Vamos fazer algumas mudanças!

Depois de algumas ordens e algumas mudanças nos planos deles, pude ver minha família e amigos.
Estava na sala de planejamento da nave dos ceifadores, um oficial entrou se curvou e anunciou que os vingadores queriam me ver. Logo mandei que permitissem a entrada deles.
- Quem diria que minha garotinha encrenqueira seria rainha um dia. - levantei e abracei meu pai com vontade. - Senti sua falta na mesa do jantar.
- Nem jantei ainda, estou com medo do que eles vão me servir. - falei rindo ainda abraçada a ele.

- Quer que a gente te sequestre? - Natasha brincou.

- Com licença magestade. - o general entrou e ficou de pé perto da porta.

- Pra que isso general? - perguntei o porque dele estar ali.

- Segurança Magestade.

Me soltei do meu pai e fui até o homem ou ceifadora, com quiserem. Olhei bem pra ele que abaixou o olhar em respeito.

- Olhe para mim. - ele levantou o olhar e olhou em meus olhos - Essas pessoas que estão aqui são confiáveis, confio minha vida a cada um deles. Então não ponha a honra deles em dúvida.

Os olhos dele cintilaram, não sei se de raiva ou de outra coisa.
Ele se curvou em respeito e saiu.
Eu estava cansada com fome, já estava ficando fraca devido o esforço que tinha feito. Minhas pernas estavam tremendo de fraqueza, senti que iria cair mas me seguraram antes.

- Precisa se sentar Charlotte. - Steve tinha me segurado. - Comeu alguma coisa?

- Não. - ele me levou até o "trono" onde me sentei.

- Docinho você precisa se alimentar, está sobrecarregada. Precisa comer e descansar.

- Eu não vou conseguir Nat, você sabe. Não confio neles pra ficar tranquila. - meu pai beijou minha cabeça. Só os três vieram. - E o resto da equipe?

- Estão ajudando a estabelecer a ordem no aero-porta-aviões. - Steve respondeu.

- Quando você pode ir pra casa princesa? - meu pai perguntou - Princesa não agora é rainha. - Ele brincou.

- Ainda não posso. Até resolver tudo, não posso ir. Preciso colocar o reator pra funcionar e assim que eles disserem que vão embora em paz e ter certeza de que não vão mais voltar eu abdico do trono.

- Você precisa de alguém de confiança aqui filha. Mas eu não posso ficar, preciso voltar pra Nova York, Pepper está quase tendo o bebê e está preocupada com você. Tenho que deixá-la calma, mas não quero te deixar aqui sozinha.

- Você precisa ver a mamãe. Eu dou um jeito.

- Os filhos crescem tão rápido. - ele limpou uma lágrima imaginaria. - Olhem só já e até rainha.

- Para pai. - falei rindo.

- Vou conseguir algo descente pra você comer. Natasha e o Steve precisam voltar e ajudar também. O que vou fazer, preciso tranquilizar uma grávida mas não estou tranquilo. Como vou fazer isso?

- Não precisam de mim, Tony. Posso ficar com Charlotte, é só trazer algo para que ela posso se alimentar. Até que possamos ter certeza de que dá pra comer alguma coisa daqui. - Agora é sério, manda ele parar antes que me apaixone, mais ainda. Isso está ficando difícil!

- Vou promover você a guardar costas da minha garotinha. - Tony brincou com Steve.

Continua....

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Capítulo novo para vcs meus lindos
            Bjs de luz 😘

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