Ryukendo, o guerreiro madam

Episódio 29 : Confronto interno, parte 1

Era uma manhã fria para a Yamanga, apesar que, no espaço, não saberiam diferenciar entre dia ou noite. Mas como no momento em que estavam tinham acabado de acordar, trataram aquele momento como manhã.
Conde Bloody foi o primeiro a acordar e, obviamente, foi aquele que escolheu atacar primeiro naquele dia.

Ele estava em seu aposento privado, cercado pelo cheiro quase sufocante de óleo e peças enferrujadas: Isso. Agora só preciso colocar essa peça aqui e monitorar o seu tempo de reação que já vamos estar prontos (ele fez um aceno brusco com os seus dedos mecânicos e entrou no aposento um tipo de Servo com algumas partes robóticas, como se fosse um ciborgue. Bloody o fizera para ajudá-lo em suas invenções). Traga para mim o disjuntor de protons.

O robô saiu e voltou como uma flecha, entregando-o sem qualquer palavra. Bloody o pegou: Excelente. Agora pode se retirar (depois de alguns minutos prendendo parafusos e mexendo em seu computador, Bloody finalmente...) acabei. Uma das minhas melhores invenções, devo dizer.

Ele mexeu em seus óculos e deu uma risada mecânica e satisfeita. (Agora a opening)

Bloody levantava o seu robô da sua mesa, uma espécie de inseto humanóide metálico, com um ferrão como espada, asas afiadas que podem cortar aço e olhos vermelhos como se fossem radares. O conde ria, satisfeito: Você será aquele que tirará Ryukendo do seu esconderijo, onde quer que seja, e irá acabar com o pouco de vida que ele possui agora. Eu dei habilidades específicas para você. Como um radar infravermelho de energia madam, espadas feitas de titânio e a habilidade de monopolizar cada molécula robótica em seu corpo e poder dispersá-lo, ou em termos leigos, se dividir em várias partes. Seu nome será Em Boca Fechada Não Entra Mosca...... acho melhor Emboc.

Emboc: Sim, senhor. O que eu devo fazer?

Bloody: Não precisa se preocupar. Tudo que tem que fazer é esperar até Ryukendo se revelar. Deixe a tarefa de tirá-lo de seu ninho para mim é meus robôs.

Ao mesmo tempo, na Terra, as provas do 2° bimestre do colégio Norma estavam chegando. No entanto, as preocupações de Rick e Soren estavam em outro lugar.

Estavam no colégio, no refeitório, e Rick pousou um jornal na mesa, ao lado dos seus lanches: Aparentemente, a força FADMI agora são os heróis da cidade.

Soren estava sentado em sua frente: E isso te incomoda? Achei que não se preocupasse com atenção ou mérito.

Rick suspirou: E não me importo nem um pouco. É que tanta coisa aconteceu essa semana que tá difícil de digerir tudo. Agora, aparece um grupo de agentes financiados pelo governo que são capazes de lutar contra monstros. No início, achei que seria bom um pouco de ajuda. Mas acho que isso pode ser um problema. Esses caras não sabem no que estão mexendo.

Soren comeu um pedaço do seu lanche: Bom, agora sabemos pra onde vai os impostos que nós pagamos, claro fora a propina dos políticos.

ZanRyuyin: Mas acho que isso pode ser bom. Durante a Grande Guerra mágica, os guerreiros madam tinham a ajuda de humanos e armas mundanas. Claro, apesar deles pensarem nisso como uma pequena briga de gangue civil.

GoRyugon: Mesmo assim, ainda sim sinto tristeza em suas palavras. Ainda é por causa de Dex, não é?

Rick: É, infelizmente. Ele não vem ao colégio há uma semana, mesmo já tendo se recuperado. Normalmente, eu diria que ele passaria por isso sem problemas, como fez quando perdeu pela primeira vez pro Yackmoon ou quando o Soren falou do passado dos guerreiros madam, mas dessa vez é diferente. Das outras vezes, ele sabia quem eram seus inimigos, mas agora.... ele está enfrentando a si mesmo, seus piores medos.