Capítulo | 22

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+18 | livro adulto

Rayhan Bolkiah

[Jidá, Arábia Saudita.]

Estava pronto para esperar o tempo que fosse necessário. Sabia que Jade não cederia com facilidade às tentativas de reaproximação, seu orgulho não permitiria. No entanto fui surpreendido positivamente naquele banheiro.

Após o pedido sincero de desculpas, as declarações repletas de sentimentos e a decisão muito bem pensada de que minha maharani seria a única a usufruir do meu corpo e consequentemente do título de esposa, resolvi arriscar.

Entrei no pequeno espaço fechado completamente despido, aproximei-me vagarosamente e rocei meu nariz sob o lóbulo de sua orelha.

Perguntei se poderia participar do banho. Se ela negasse sairia imediatamente com o rabo entre as pernas. Não queria invadir seu espaço pessoal, forçar algo desagradável, mas não o fez.

O que aconteceu foi o oposto daquilo. Os mamilos dos seios pesados ficaram pontiagudos, enrijecidos, tamanha a excitação de me ter tão perto. Então a toquei com carinho, desejo, necessidade e fui recompensado ao assistir o orgasmo violento, que inundou meus dedos com a lubrificação feminina.

Depois disto, seus lábios fecharam-se em torno de minha ereção, levando-me cada vez mais a uma dimensão de prazer totalmente desconhecida.

Gemi rouco quando a língua habilidosa sugou a glande sensível, e puxei seus fios castanhos para que mantivéssemos contato visual, enquanto gozava vendo-a se masturbar.

Puxei-a para cima e colei nossas bocas em um beijo desesperado.

— Parece que temos algum fetiche por água. Não é mesmo? — brinquei, porém Jade sequer respondeu.

Foi logo saindo do box e se vestindo.

Eu queria fodê-la na praia, no oceano, e sob os grandes espelhos da nossa suíte. Todas essas seriam primeiras vezes para ela, e isso fazia meu pênis endurecer de forma imaginável, contudo notei que ainda existia o distanciamento. Não o físico, mas o emocional.

Era como se Jade estivesse mais interessada no sexo, do que nas minhas tentativas frustradas de nos conhecermos melhor e formarmos um laço afetivo.

Não que eu tivesse nada contra as brincadeiras que havíamos feito duas vezes. A coisa toda só melhorava a cada vez que ficávamos nus. Mas me incomodava bastante que não deixasse nem uma frepa de espaço para mim no seu coração e que aquilo fosse meramente carnal.

O serene tinha sido criado com o propósito de assemelhar-se muito com uma casa no mar.

Repleto de conforto, com peças de design, linhas fluidas, tecidos de alta tecnologia, resistentes à água que proporcionavam conforto térmico, além de espaços notáveis de armazenamento. Couro italiano, mármore, madeiras e cristal marcavam presença, e refletiam sofisticação e autenticidade.

A cozinha era posicionada ao lado da praça de popa próximo às salas de estar e jantar, e posto de comando. O ambiente se conectava perfeitamente à parte traseira, no exterior, por meio de um vidro – que dividia os espaços – e que poderia ser aberto eletronicamente.

Eu havia contratado um chefe de culinária para cozinhar durante os três dias que pretendia ficar a bordo junto com minha família, entretanto o infeliz desmarcou em cima da hora, deixando-me na mão.

— Tenho más notícias. — informei a minha mulher à medida que caminhávamos lado a lado para ala de refeições.

— O que foi? — questionou cautelosa.

A Segunda esposa do Sheik #1Onde histórias criam vida. Descubra agora