Capítulo | 13

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+18 | livro adulto

Rayhan Bolkiah

[Arábia Saudita.]

Fotos não faziam jus a beleza de minha esposa. Na verdade nem chegavam perto!

Não capturavam sua essência, suas curvas delicadas, e nem seus olhos vívidos repletos de um fogo selvagem.

Eu senti o incômodo de Jade durante todas as cerimônias, eu senti sua relutância em me deixar tocá-la, entretanto não fui altruísta o suficiente para lhe libertar do compromisso.

A verdade é que eu a queria mais do quê já quis qualquer outra coisa, e não somente por sua aparência agradável.

A inteligência e determinação a faziam interessante num nível elevado, sem contar a habilidade natural para maternidade.

Eu a levei para o quarto ansioso por fazê-la minha. Afobado para beijar cada milímetro de pele imaculada escondida pelo vestido recatado.

Porém resguardei as necessidades sexuais afim de deixá-la um pouco mais a vontade.

Iniciei uma conversa despretensiosa, fazendo sua mente e corpo relaxarem, e mesmo assim fui rejeitado.

Primeiro passei pela fase de confusão, depois irritação quando sugeriu que exibiria a prova de sua virgindade a todos e por último fui tomado por compreensão e paciência.

Jade havia mudado de país, de religião e se casara com um completo desconhecido movida por dificuldades financeiras.

Eu ainda era um estranho para ela, e não seriam meia dúzia de palavras que a convenceriam a me dar um voto de confiança, seriam atitudes, benevolências e comprometimento.

— Prefere que eu durma no outro quarto? — questionei já me vestindo.

Talvez minha nudez a deixasse desconfortável.

— Não é necessário. Só não quero fazer sexo ainda! — respondeu sincera.

— Tudo bem. O quê quer fazer então?

— Você está bravo?

— Por quê eu deveria?

— Te neguei uma lua de mel descente. — explicou envergonhada.

— Isso não é motivo para quê eu fique bravo. Sou bastante paciente quando quero, sei esperar. Pelo quê notei seu corpo não é indiferente ao meu, já é um começo.

— É, acho que sim! — disse corando lindamente .

— Tem bastante comida aqui. — mudei o rumo da conversa indo até a mesa de doces. — Não quer alguma coisa? Você mal se alimentou durante a festa.

— Acredita que quando passei por aquela porta achei estranho ter esses aperitivos aí? — sorriu abertamente, aparentemente relaxando aos poucos novamente.

— Por quê? — perguntei divertido ao mesmo tempo que enchia ambas as mãos com trufados de laranja e voltava para cama.

— Quem se empanturra de açúcar na noite de núpcias?

— Nós dois. Definitivamente nós dois! — brinquei e Jade caiu na gargalhada.

— Eu sou uma péssima esposa, não é? — questionou ainda rindo. — Já se arrependeu senhor Bolkiah?

— Nem por um segundo senhora Bolkiah. — levei um dos doces até sua boca.

Jade o mastigou fazendo cara de satisfação.

A Segunda esposa do Sheik #1Onde histórias criam vida. Descubra agora