AVISO importante
Só trago metade do capítulo por 3 motivos:
- Amanhã às 6 da manhã estou a sair da minha terrinha para ir para Madrid e só volto Segunda e não queria pôr-vos mais 3/4 dias por uma atualização.
- Sim, podia ter escrito entretanto mas esta minha semana foi TÃAAAO ocupada, tive uma avaliação a ginástica acrobata hoje e estou toda partida, não têm noção, e passei a semana praticamente toda a treinar (ok, só segunda e terça, 3 horas em cada dia, mas quarta não estive em casa (consulta) e quinta tive a preparar a mala para Madrid).
- Hoje, como referi, tive a avaliação (E TIVE 20 OMG OMG OMG OMGOIAJSJADJASDJASDJASOID ) e saí da avaliação para ir fazer uma massagem que eu tinha contraturas NO PEITO. NO FUCKING PEITO. Saí de lá fui arranjar as unhas (e tirei o verniz porque não o deixei secar e lixei-o todo xp) fui jantar, acabei a mala e agora estou aqui :) vou tentar atualizar mal volte, mas não sei.
Feliz Carnaval a todos :)
*
(Para a menina que me pediu mais momentos Zella, oh filha, tinha um planeado para este capítulo xp)
Às vezes quando não tenho nada em que pensar acabo a pensar em tudo. Estes momentos são mais frequentes quando acordo a meio da noite, sem motivo aparente, e não consigo adormecer; tal voltou a acontecer esta madrugada, perto das quatro da manhã. Os meus olhos abrem-se sem nem conseguir distinguir as formas do mobiliário à minha frente, tudo submerso em penumbra e silêncio. Para além de lençóis brancos com um aroma intenso a lixívia e de uma almofada demasiado mole, a única coisa que sentia era um par de braços fortes a rodearam-me, a respiração calma e regular a embater-me na parte de trás do pescoço.
Não sei porquê, mas sentia-me como se tivesse tomado cinco chávenas de café. As minhas pálpebras recusavam-se a fechar e a minha mente vazia abrira portas a um sem-número de pensamentos aleatórios que começavam a ocupá-la. Tenho de sair deste quarto daqui a uma hora, vou ao colégio alemão às oito e meia, vamos embora de Londres esta tarde, tenho de falar com o Louis, tenho de voltar ao meu quarto para pegar na minha roupa, tenho de comer qualquer coisa que o meu estômago já roncou umas três ou quatro vezes...
Ele mexeu-se. O seu rosto enterrou-se ainda mais na almofada, o seu braço escorregou pelo meu tronco, ficando apoiado na minha anca, o seu cabelo agora seco fazia-me cócegas no ombro. Cautelosamente, virei-me para que pudesse ficar de frente para ele e a sua face foi a primeira coisa que consegui distinguir na escuridão. Conseguia ver tudo, mais por me lembrar de cada detalhe seu do que por estar propriamente a observá-lo de momento; as pestanas longas, as maçãs do rosto salientes, os lábios carnudos numa linha reta... Ele era bonito até quando eu não o conseguia ver em condições.
Pergunto-me o que será de nós daqui a uns dias, umas semanas, uns meses. Que será feito de nós daqui a um ano, quando eu for estudar para a Universidade enquanto ele mantém o seu emprego em Bradford? Não vejo solução possível a não ser estudar em Bradford também, mas isso implica uma mudança radical nos meus planos. Só o quero perto de mim e sei que vou demorar muito tempo a deixar de querer, principalmente quando o quero cada vez mais e mais e mais e mais. Todo o tempo que passo com ele nunca é o suficiente. Nem sei como me pronunciar acerca deste sentimento: gosto das saudades contínuas?, odeio-as?, vivo com isso, simplesmente?
A posição que adquirira após me virar para ele deve ter causado algum desconforto no braço que estava por baixo do meu corpo, visto que ele o começou a puxar para si involuntariamente e, pouco depois, acordou. Cada um tem diferentes porções de sorte: a primeira coisa que eu vi foi a mobília, a primeira coisa que ele viu fui eu.
"Tenho o braço adormecido." Revelou, tirando o braço de debaixo de mim. "Porque estás acordada?"
"Não sei." Respondi. "Não consigo dormir de qualquer das maneiras."
A luz do seu candeeiro foi ligada e a dor nos meus olhos foi súbita, ainda que dolorosa, devido ao facto de não estar habituada à claridade: "Ainda só são quatro e vinte." Informou, pousando o seu telemóvel de novo na mesinha de cabeceira.
Apesar do seu braço adormecido, o Zayn voltou a abraçar o meu corpo e a colar-me por completo ao seu; rodeei o seu pescoço e esfreguei os nossos narizes, começando a sorrir - não o conseguia evitar, mas, de qualquer das maneiras, quem o conseguiria fazer no meu lugar? Ele sorriu de volta e foi aí que derreti como um cubo de gelo no deserto Saraa; os seus lábios nos meus, os meus dedos entrelaçados com o seu cabelo e as suas mãos no fundo das minhas costas.
"Eu gosto demasiado de ti." Deixei escapar, sem querer.
Ele beijou a minha testa: "Ainda bem que não sou o único a sentir-me assim."
Consegui adormecer novamente - ainda que fosse inútil, pois o despertador tocara pouco tempo depois. Silenciosamente, arrastei-me pela cama e dirigi-me à casa-de-banho; lavei a cara, penteei o cabelo e vesti a roupa que trazia ontem, metendo a roupa interior que usara no dia anterior dentro de um saco. A primeira coisa que vou fazer mal chegue ao meu quarto: pegar em roupa interior limpa. Estou a morrer por um conjunto novo na minha pele.
Saí do quarto. Tudo em silêncio, nada de movimentos súbitos, nada de uma voz ou o som de passos repentinos a pregar-me tamanho susto. Só precisei de subir dois andares para chegar ao meu quarto. Como era de esperar, ouvia-se barulho do outro lado da porta, pois a Miranda é uma madrugadora-não-tão-silenciosa e acorda todas as alminhas que partilham o quarto com ela. Bati à porta.
"Sou eu." Respondi.
Fui recebida tal e qual ontem, mas despachei-as muito mais depressa: queria tirar esta roupa e pegar numa limpa. Após me trancar na casa-de-banho e me vestir, calcei as minhas sapatilhas e saí para o quarto, pondo o meu telemóvel a carregar, que estava quase a morrer, com 2% de bateria. Aproveitei que o tinha na mão e mandei uma mensagem ao Louis.
*Precisamos de falar.*
Agora era só esperar que ele acordasse.
Ficou mais pequeno do que pensei, desculpem, mas é isto ou nada. POR FAVOR, COMENTEM NA MESMA xp vou para espanha, mas vou ler os comentários na mesma u.u
Néeh!
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Physical Education Teacher Z.M.
FanfictionEles dizem "Professores e alunos não se podem envolver." Também eu dizia.