Capítulo 90

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Trago um capítulo pequenito (2900 palavras) Ok não é assim tão pequeno MAS OK A GENTE FAZ DE CONTA. Bem, não há nada demais neste capítulo - mintira, há sim - MAS É PARA COMENTAR, POVO, EU QUERO COMENTÁRIOS JÁ SABEM QUE EU NÃO TENHO VERGONHA DE PEDINCHAR COMENTÁRIOS, VOCÊS NÃO DEVIAM TER VERGONHA DE COMENTAR, VOCÊS DEVIAM PERDER 10 SEGUNDOS DA VOSSA VIDA A COMENTAR POR ALGUÉM QUE PASSA 4 OU 5 HORAS POR DIA A ESCREVER PARA VOCÊS - mintira, devo passar umas 3 horas, mesmo assim é tempo.

OK, volto em breve xuxus, já estou a querer cortar o pulso com as publicidades de regresso às aulas :-) why u must hurt me this way? 

Votem e comentem, quase 160 k leituras, obrigada <3 isso é demais, estou profunda e eternamente agradecida a todos vocês que lêem a história sem desistirem.

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Capítulo 90 (o que é que eu ando a fazer da minha vida)

A segunda noite prometia ser melhor do que a primeira pelo simples facto de toda a gente decidir sair do Hotel para que outro incidente como o do Ron e da Amy não se repetisse, portanto a noite tinha de tudo para ser tão boa para os alunos que queriam festa atrás de festa, como para mim, que também queria festa atrás de festa, mas dentro de quatro paredes com outra pessoa. E foi isso que aconteceu.

Depois de duas horas extenuantes com o Zayn, já passava da meia-noite e eu tinha prometido que ia ter com as raparigas há meia hora atrás. Espero mesmo que elas não estejam à minha espera na receção e me vejam a sair pelo edifício errado e era sobre isto que eu pensava enquanto tentava encontrar o buraco da camisola que estava a tentar vestir em frente do espelho da casa-de-banho. Quando a minha cabeça passou e a camisola entrou e se encaixou no meu corpo, a primeira coisa que vi foi o meu reflexo e três grandes chupões a escorregar pelo meu pescoço em direção ao meu ombro.

Ao menos os dos meus ombros estão escondidos. E os do peito. E os das coxas.

Apesar de estas marcas serem algo que eu prefira esconder, não consigo impossibilitar o sorriso que se formava automaticamente no meu rosto. Não dá para refutar um sorriso destes depois de uma noite destas. Bastante menos dolorosa, chorosa e sangrenta, uma noite para recordar, sim.

"Porque é que vais ter com elas?" Lamuriou-se o Zayn, estendido na cama e abraçado à almofada, com uma voz arrastada. "Diz-me o que é que há nelas melhor do que eu, a sério, diz-me uma coisa."

Abanei a cabeça e abafei uma gargalhada: "Não muito."

"Ao menos admites que eu sou fantástico."

"Tu admites que és convencido?" Saí da casa-de-banho depois de soltar o cabelo. Com sorte ele esconderá um trilho de pistas indesejáveis do que acontecera esta noite.

"Admito, mas muitas das coisas que digo nos momentos do meu eu convencido são verdade."

Ajoelhei-me junto da cama e apoiei o meu queixo no colchão, mesmo em frente do rosto dele: "Até amanhã." E beijei-o.

"Vais abandonar-me..."

Abri a porta com cuidado, verificando que ninguém estava no corredor, e como não estava, de facto, ninguém, eu saí e fechei a porta. Também andei devagar pelo corredor, tentando obter um campo de visão sobre a receção sem que ninguém que potencialmente lá estivesse reparasse em mim. Se a minha visão não me engana, não está ninguém na receção, mas a minha visão enganou-me e num ponto que eu não conseguia ver a não ser que saísse mesmo pela porta - talvez a minha visão não me tenha enganado de todo -, a Victoria e a Marie bebiam café e conversavam. Ao lado da Marie, a Kath estava sentada no chão, vidrada no telemóvel.

Physical Education Teacher Z.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora