Physical Education Teacher Z.M.

Capítulo 86

Bem, este capítulo é um pouco seca, mAS O FINAL É FOFOOOO, vá. O próximo capítulo é bué kawaii e aviso já... A VIAGEM DE FINALISTAS ESTÁ A CHEGAR POVO, MEU DEUS, ESTOU MORTINHA POR ISSO, GENTE, SOCORRO, VAI SER +18 TODOS OS CAPÍTULOS (+18 O QUE ELES FAZEM, ESTE LIVRO CONTINUA A SER +13... ÀS VEZES É +16, MAS FAZER O QUÊ, EU NÃO POSSO PROIBIR O POVO DE LER, NE NENENE?)

Boa leitura, lamento pela parte seca, mas eu não posso tirar uma parte importante destas do livro, aliás, já resumi o máximo que pude. Espero que gostem, não deixem de comentar só pelo facto de o capítulo ser maioritariamente de volei e votem <3 volto em breve

LEIAM A DONT JUMP!

*

Nunca me senti tão mal na minha vida. Já me tinha habituado ao facto de não poder andar de mãos dadas com o Zayn na rua, ir ter com ele num sítio público, poder gravar o número dele como Zayn e não Apoio ao Cliente e todas as outras coisas que namorar com o professor de Educação Física implica, mas o assunto de hoje na turma foi uma rocha dentro do estômago: o baile.

O Baile de Finalistas, daqui a dois meses, toda a gente empolgada, a ver vestidos, a arranjar pares, a alugar limusinas e essas tretas todas. Certamente não seria nem a primeira nem a última a ir sozinha ao baile, mas preferia evitar esse embaraço; a Miranda vai com o Scott, a Carly vai com o Tom, o Harry vai com a Annie, a Amy com o Ron e o resto da minha turma lá se arranjou. Somos 13 raparigas e 12 rapazes, uma rapariga ficaria de fora... e fui eu. E porquê? Porque toda a gente deduziu que eu levaria o meu namorado ao baile... mas eu não posso.

Para além de enfrentar o facto de que não posso levar o Zayn, vou ter que enfrentar o facto de que vou sozinha... que lindo. Lá se vai o sonho de criança em que eu me vestiria que nem uma princesa porque teria um príncipe a levar-me ao baile. Mais vale não ir, então. Bem, já vou comer marisco Sábado à noite, já é muito bom.

O meu equipamento e a minha muda de roupa couberam ambos numa única mochila, junto de uma toalha e de uma malinha com os produtos de higiene necessários. A maioria dos quartos tinham duas camas de solteiro, mas algumas tinham uma cama de casal e um beliche. Juntaram-nos por anos, o que fez com que eu, a Amy e a Annie partilhássemos o quarto; deixei-as ficar com as camas que quisessem, não passaria a noite com elas de qualquer das maneiras. Ou iria tentar não passar.

Estava bastante frio quando o autocarro nos veio buscar, mas não estava a chover. O clima começava finalmente a mudar, o que era normal agora que a Primavera tinha começado. A viagem até Birmingham não foi assim tão longa; de qualquer das maneiras, passei as duas horas a ver anime no meu telemóvel com a cabeça colada à janela. Chuviscara um pouco quando passamos por Sheffield, mas em Birmingham fazia sol, o que era um milagre visto que estamos em abril.

Quase tive um enfarte do miocárdio quando a Perrie aumentou o volume do rádio de repente, só porque era uma música que, supostamente, toda a gente conhecia e sabia a letra; tirei um fone para ouvir um pouco e deparei-me com a música para o filme das 50 Sombras de Grey, cantada por uma mulher com uma voz super fina. Todas as conversas paralelas que enchiam o autocarro cessaram e as vozes uniram-se para cantar esta música... enquanto eu ficava no meu canto a achar tudo isto estranho.

Quando chegamos ao Estádio de Voleibol de Brimingham, encravamos no trânsito, atrás de uns quantos autocarros, ainda que à frente de outros. Havia uma zona específica para o estacionamento e foi lá que o nosso motorista estacionara. Antes de sair, apertei o meu casaco até cima e pus a mochila ao ombro, seguindo as outras raparigas para o exterior. Estavam apenas 32 equipas de Voleibol no estádio, 16 de cada sexo, e era uma sensação espetacular saber que no primeiro torneio eram mais de 150 equipas que participavam.