Capítulo 91

2K 206 51
                                    

eu tentei.

eu JURO que tentei escrever um hot, mas gente, eu sou uma merda a escrever, principalmente quando se tratam de hots, e para além disso, sou assolada por uma vergonha bué grande porque tenho amigos meus que lêem a pet, principalmente amigos de INFÂNCIA, AMIGOS QUE CRESCERAM COMIGO NUM COLÉGIO DE FREIRAS. A sério, eu tentei, eu disse que ia tentar mas que não prometia que fosse ficar bom e foi o que aconteceu, desculpem. 

Gente, não se esqueçam de votar, os votos andam em baixo! Estrelinha, cliquem na estrelinha! 

*

Só voltamos para o Hotel às cinco da manhã, eu e a Miranda a arrastar a Carly que mal conseguia manter-se de pé. Estava a morrer de sono e os meus pés doíam-me para caramba depois de ter passado sensivelmente quatro horas em pé, deambulando de vez em quando pela discoteca, mas na maior parte do tempo estando quieta num canto a observar o rebuliço em redor: as raparigas a dançar, um monte de gente desconhecida a falar espanhol uns para os outros, a turma do Harry a fazer asneiras, como de costume, e o meu irmão e, se bem me lembro, três raparigas diferentes.

O facto de me ter habituado à Anna fez com que eu não percebesse algo que só agora que eles acabaram percebo: toda a gente gostava do meu irmão. Todos os rapazes o adoravam, e todas as raparigas suspiravam por ele, tal como faziam com o Harry. A diferença entre eles os dois é que o Harry não liga, e o Mark também não dava importância. Agora sim. Agora não tem uma namorada em casa à espera que ele se porte bem.

Quando chegamos ao Hotel já havia alunos aos magotes na receção, todos eles sentados ou deitados. A Carly fugiu-nos dos braços e aterrou junto de um rapaz moreno cujo ressonar se assemelhava a um comboio velho, adormecido com a cabeça dentro de um vaso com uma planta seca. A paisagem era tão espetacular que não resisti em tirar uma fotografia à Carly deitada em cima de um rapaz qualquer, que por sua vez estava deitado em cima de uma planta.

No dia seguinte só começou a haver movimento a sério por volta das cinco da tarde espanholas, uma vez que todos os alunos tinham acordado por volta dessa hora. Apesar da ressaca da grande maioria, tinham voltado a beber, confinados nos seus quartos para que nenhum dos hóspedes - ou nenhuma das freiras - os apanhassem. Após tomar um banho com água a escaldar para ver se me aliviavam as dores lombares, vesti-me e dei um pulo no quarto do Mark. A porta para o corredor dos três quartos foi aberta por uma rapariga loira e o fumo do tabaco era tanto que só ao inspirá-lo fumei nove cigarros.

"Onde está o Mark?" A rapariga apontou com o polegar para o quarto da direita. Oh, ótimo, o famoso quarto das orgias.

"Mas está lá dentro sozinho."

"Bem, vamos deixá-los estar." Suspirei. O que vim aqui fazer, mesmo? "Obrigada."

Durante o resto da tarde dei uma volta pela cidade, algo que já devia ter feito há muito tempo. Tanto a Carly como a Miranda estavam mal dispostas e a Sarah queixava-se, por vezes, da dor do tornozelo que havia torcido em ginástica acrobática, dor essa que aparecia de repente e desaparecia sem deixar rasto. Jantamos por lá e tiramos um monte de fotografias, voltando para o Hotel às onze da noite, onde a festa estava prestes a recomeçar.

Este hotel deve precisar mesmo de dinheiro, porque se não precisasse já nos tinham posto fora daqui.

Tive de esperar que o pessoal ficasse meio apagado, mais para lá do que para cá, para me escapulir para o quarto do Zayn. As raparigas só tinham começado a beber há mais ou menos meia-hora e este quarto estava uma valente confusão, pois já não era restrito às raparigas da minha turma, mas sim a quem quisesse entrar. Ao menos as pessoas para além das raparigas que cá estavam eram alguns dos rapazes da minha turma. Estavam em cima da mega cama a jogar ao jogo da garrafa (a Carly já beijou o Tom três vezes) e, num canto vazio do quarto estavam a Miranda e o Scott.

Physical Education Teacher Z.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora