Physical Education Teacher Z.M.

Capítulo 77

Desculpai-me a demora, mas estou a ter globais e tenho exames em um mês, estou demasiado atarefada (para quem não sabe o que é um global, é tipo um exame que não vale para a nota, mas que nos prepara para o exame que vai contar para a nota, onde sai a matéria toda)

(e eu tenho alemão, não é propriamente fácil)

(alias, o meu global de alemao é amanhã, LEUTE, ICH BIN SEHR NERVOUS!)

Adiante, trago um capítulo pseudo pornografico, porque é isso que pet significa : (P)seudo (E)pornografia (T)entre o professor e a aluna

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Depois de me vestir, desci para a sala de estar, onde o Zayn encomendava sushi por telefone. Sei que é Sushi porque não percebi metade do que ele pediu e sei que ele adora sushi, mas há aqui um problema: eu nunca na minha vida provei sushi e não é algo propriamente barato, portanto: o que acontece se eu não gostar? O Yasuo come?

Certamente sim, o Zayn trata aquele bicho como um Deus, aposto que esse mini Deus come sushi. Aposto.

Acontece que não gostei de sushi e acontece que o Zayn tinha pedido Noodles para o caso de eu não gostar de sushi, portanto o almoço não foi assim tão desagradável. A parte da comida resolveu-se, mas no que toca às chamadas de telemóvel... não. Por volta da uma da tarde, a minha mãe começou a mandar-me mensagens e a ligar-me. Quando se apercebeu de que eu não lhe iria responder, pediu ao Mark para me ligar (não lhe atendi, mas não sou estúpida ao ponto de não perceber o esquema da minha mãe, ela sim é ignorante ao ponto de acreditar que eu vou cair nisto que nem um patinho). Assim sendo, pus o telemóvel em silêncio e desliguei o Wi-Fi, que a Martha era a próxima na lista e estava-me a encher o Instagram que eu havia criado há... duas semanas?, com mensagens.

Como eu e o Zayn não somos normais, e como a nossa relação ainda menos normal é, não podíamos fazer grande coisa, se bem que só o simples facto de eu estar com ele já é uma dádiva de Deus. Porém, continuamos seres humanos e todo o tipo de ser humano se aborrece quando faz a mesma coisa repetidamente. No nosso caso, ver filmes. Praticamente, tudo o que eu faço em casa do Zayn é ver filmes. Devo ter visto mais filmes este ano do que no resto da minha vida, honestamente.

Até que ele teve uma ideia: "Já andaste de patins?"

"Uh... isso veio de onde?"

"Lembrei-me que tenho patins no sotão, uns três pares."

"Zayn, eu não calço 44." Adverti, ao que ele se riu.

"Um dos pares é da minha irmã, ela calça... sei lá... 37?"

"Eu calço 35."

"Como é que tens uns pés tão pequenos?" Consigo ouvir o Louis na minha cabeça a gritar E umas mamas tão grandes? Acho que cheguei a um ponto em que já não consigo viver sem o Louis.

Apesar de uma das irmãs do Zayn calçar dois números acima de mim, o Zayn levantou-se do sofá e puxou-me atrás dele até ao sotão. Normalmente, coisas destas estão guardadas em garagens, mas o Zayn usa a garagem apenas para guardar o carro. E uma cama para o Yasuo. Acho. Ele tem demasiado amor ao cão, não me surpreendia se o cão dormisse com ele nos dias frios.

Depois de subirmos todos os degraus, a meio do corredor o Zayn puxou pela porta no teto, de onde surgiram umas escadas de madeira que bateram na carpete com um som seco. Ele subiu e eu segui-o, entrando, pela primeira vez, na cave de sua casa. E cá está a tralha que é costume ter-se nas garagens: no sotão. Apesar de eu achar que a maioria do que aqui está são coisas dos seus avós, que eles tinham antes de darem a casa ao Zayn.