Capítulo 94

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MEU DEUS, QUE CAPÍTULO ENORME, 5198 PALAVRAS, GENTE! NOSSA!

EU SEMPRE QUE ACHO QUE UM CAPÍTULO ESTÁ PEQUENO, BAM, ESTÁ ENORME. QUANDO ACHO QUE ESTÁ ENORME, TEM TIPO 2000 PALAVRAS, EU SOFRO!

bom, a PET faz 2 anos na terça-feira, dia 19! JÁ PREPARAM OS VOSSOS TEXTINHOS SOBRE A PET? preparem. Eu sou a Rainha Néeh, dona do Universo, a vossa suserana, chefe suprema das Carinhas, lacradora, sambadora profissional na cara das enimigaz e eu ordeno que escrevam textinhos QUE EU VOU TRAZER UM HOT - que nao consigo escrever, mas estou a tentar.

E NAO CONSIGO ESCREVER E SABEM PORQUE? A CULPA É DA JOANA DA MINHA TURMA DA PRIMÁRIA QUE LÊ A HISTÓRIA E DA GUIDA SSIIIIIMMM, EU TENHO SHAME QUE ELAS LEIAM, VAMOS OBRIGÁ-LAS A NÃO LER O CAPÍTULO SEGUINTE, SIM? OBRIGADA.

Bem, comentem este capítulo e votem, OBRIGADA pelas 170k leituras que estão quase a chegar, nossa, eu adoro-vos <3

*

Vesti-me da maneira mais lenta que pude, não para evitar a minha mãe, apesar de ser o que o meu subconsciente quer, mas sim porque parava várias vezes para simplesmente petrificar e me olhar ao espelho, como que à espera que o meu reflexo me dissesse o que fazer a seguir, mas o meu reflexo imitava tudo o que eu fazia pura e simplesmente. Até decidi secar o cabelo com o secador da minha mãe e da Martha, coisa que eu muito raramente fazia devido à preguiça.

Quando saí, o andar de cima estava vazio. Deviam estar todos na sala à espera do jantar ou estavam a falar com o Mark sobre a viagem de finalistas, coisa que também aconteceria comigo se eu estivesse junto deles. Fiz o meu caminho até ao andar de baixo para encontrar o Mark estendido no sofá a jogar Wii com a Martha, enquanto o Peter e a Catherine esperavam pela sua vez. O meu pai estava na cozinha com a minha mãe e embora não percebesse o que estavam eles a dizer, o tom das suas vozes era grave e sério, principalmente o da minha mãe.

Já sabia do que se tratava a conversa com a minha mãe, portanto seria melhor enfrentá-la o quanto antes e de preferência longe dos ouvidos dos meus irmãos. Estavam todos na sala e não pareciam ter grande vontade de a abandonar a não ser para virem jantar, mas a minha mãe nem o jantar tinha começado a fazer. Estava a falar com as mãos, tal e qual os italianos, e o meu pai estava sentado à mesa, com ambas as mãos na cabeça.

"Que me querias?" Perguntei, encostando a porta da cozinha para distorcer os berros que estavam por vir.

Ela virou-se para mim, vermelha de tão furiosa que estava.

"Recebi uma chamada do Diretor da tua escola ao sair do trabalho." Avisou. "Foi de tanta urgência que lhe ligaram ainda em Espanha e ele ligou mal chegou ao escritório. Bella, eu não sei o que é que tu fizeste, mas já ultrapassou os limites dos limites, já é intolerável e eu não consigo aguentar mais esta palhaçada."

Respirei fundo. Vou deixa-la despejar tudo o que tem para dizer e falar no fim, ou tentar falar, já que a minha mãe é como o Louis: o início das suas frases interrompem sempre o meio das dos outros.

"Deixei que isto andasse porque toda a gente estava contra mim e o teu pai disse que confiava em ti e eu também tentei confiar e venho a descobrir que não o devia ter feito. O que é que te passou pela cabeça? Como é que foste apanhada por uma professora, o que é que estavas a fazer no quarto dele? Eu exijo saber o que estavas a fazer no quarto do teu professor de Educação Física enquanto centenas de alunos vagueavam pelo mesmo sítio que vocês, e professores também!"

"Estava a passar tempo com ele."

"Mas tu não pensas? Passar tempo com ele é mais importante do que certificar de que ninguém vos apanha? Eu já estou farta disto, não queria que tivesse chegado a este ponto." Ela gritou. "Eu quero isto acabado, tudo. Não quero que voltes a falar com ele a não ser nas aulas, vais sair do Vólei, e desta vez é a sério, e acabaram-se as aulas de apoio extra e todas essas histórias."

Physical Education Teacher Z.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora