Capítulo 78

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Bem, é isto que trago hoje e agora vou a correr estudar para exames xp

Por favor, comentem mais. O último cpaítulo teve uns 20 comentários, mas só de 4 ou 5 pessoas, sendo que uma ou duas comentavam umas 7 vezes. Isso entristece-me muito, ver que estou a esburacar os meus horários para arranjar tempo para escrever, postar e quase ninguém tirar um tempinho para deixar um comentário construtivo ao capítulo ou à  história. Eu sei que não respondo, mas é porque na maioria das vezes não sei o que dizer e não quero soar falsa ou hipócrita ao comentar uma resposta que parece superficial. Peço desculpa, mas eu leio tudo e fico sempre agradecida. 

Obrigada pelas 120 mil leituras, meu deus, já é o capítulo 78, como assim ainda cá estão?

Obrigada por tudo, boa leitura :)

*

Montar um acampamento de resistência em casa do Zayn não ia durar muito. Rapidamente, o sentimento de culpa começou a tomar conta de mim por já não pôr os pés em casa há mais de um dia e por ignorar todas as chamadas e mensagens dos meus pais. Sorte a minha não saberem eles onde o Zayn vive, caso contrário já cá me teriam vindo buscar. De qualquer das maneiras, tornou-se óbvio que quanto mais tempo aqui ficar, pior será o que me espera em casa, mesmo que eu tenha muitos motivos para estar zangada (mas não todos) e isso justificar o porquê de eu ter fugido... temporariamente.

Quando acordei para tomar o pequeno almoço já o Zayn estava na sala com o Yasuo a ver televisão. Pedi-lhe que me levasse para casa antes de almoçar e ele concordou, percebendo o porquê de, subitamente, ter tanta pressa em ir embora. Talvez os meus pais estejam a trabalhar e eu chegue a casa e encontre apenas os meus irmãos. Talvez possa falar com eles antes de ver os meus pais e eles me ajudem de alguma forma.

É incrível como eu nunca fiquei de castigo, nunca causei problemas, nunca fiz nada de mal, ao ponto dos meus pais nem me prestarem atenção por saberem previamente que eu não ia fazer nada errado e, do nada, seja a catástrofe da zona. Eu só queria estar apaixonada em paz, não pedi nada disto. Mas bem... é o preço que se paga por se namorar o professor de Educação Física.

Por volta das onze horas, estava eu a chegar a casa, com a mesma roupa que trazia vestida na Sexta-feira à noite, o cabelo numa confusão, os pensamentos como estrelas num enorme céu para onde eu olhava de momento, procurando-me focar num de cada vez, uma impossibilidade. Despedi-me do Zayn e atravessei a estrada a correr para evitar um carro que se aproximava. Não tinha chaves, por isso tive de tocar à campainha.

Ótimo.

A minha mãe.

Não podia pedir melhor, podia?

Ela nem sequer se deu ao trabalho de dizer alguma coisa, ficou a dilacerar-me com o olhar, fazendo-me sentir ainda mais culpada - mas não tão culpada como ela desejaria que eu me sentisse - e depois deixou-me entrar, igualmente sem palavras. Só quando ia a meio do corredor é que ela me chamou: "Quando o teu pai chegar, vamos ter uma conversa."

"Sobre?" Indaguei, de costas para ela.

"Sobre o facto de mentires descaradamente aos teus pais."

Franzi as sobrancelhas. A única mentira que me lembro de contar aos meus pais foi o facto de eu namorar com o meu professor e de sair com ele dizendo que estava a sair com outros; isso nem foi contar uma mentira, foi ocultar a verdade. Porém, isso já há muito que havia sido descoberto e há muito que andamos nesta casa uns contra os outros por causa disto mesmo. Portanto, porque haveria ela de pegar nesse assunto outra vez?

"Quais mentiras?" Virei-me, a minha mente numa confusão crescente.

"Sobre dizeres descaradamente que não andavas a dormir com o teu professor. Eu vou pôr um ponto final nisto, Bella."

Physical Education Teacher Z.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora