Capítulo 75

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gente, desculpai a demora. Cá estou eu seeeempre a pedir desculpa, mas eu ultimamente ando mais em baixo que a palavra baixo em si. Espero que gostem deste capítulo, quero que saibam que o escrevi com um teclado ligado ao telemóvel. Yup, not kidding.

Anyways, obrigada pelos 60 comentários, nossa, espero que continuem assim. Comentem e votem, voltarei em breve <3

PRÓXIMO CAPÍTULO É POV LOUIIIISSSSSSS

*

Sentei-me junto do Yasuo, no sofá gelado da sala de estar, em frente de uma lareira há muito não acesa de uma televisão desligada, com um prato cheio de lasanha no colo, esperando o Zayn, ainda na cozinha a aquecer a sua parte da lasanha no microondas. Não me podia sentir mais com uma mixórdia do que me sentia agora: preocupada com o que me espera ao chegar a casa, magoada com o comportamento da minha mãe para com o Zayn, feliz por ter dito o que disse, mas receosa pelo mesmo motivo, aliviada por estar em casa do Zayn e a matutar no que estará ele a pensar sobre esta noite, sobre o jantar, sobre a minha mãe.

Por vezes desejo poder ler mentes, não para saber o que dizem as pessoas de mim, não para saber o que pensam para os manipular mais tarde, mas para ler os seus medos e preocupações e poder acalmá-las. Era isto que eu queria saber: no que está ele a pensar; ficou tão calado durante o caminho, tudo o que fora dito naquele carro acabou com o seu beijo. Mais nada.

O microondas apitou e consegui ouvir a porta a abrir e o prato a arrastar pelo seu interior; não muito tempo depois, o Zayn apareceu pela porta da cozinha, já a espetar o garfo no queijo derretido da lasanha, fazendo o seu caminho até ao sofá livre. Mais uma vez, preferiu o silêncio à partilha de sentimentos e eu preferi esperar por um momento menos tenso para pedir tal partiha: estava com fome e nada consigo eu fazer com o estômago a chatear-me a cabeça. Cinco minutos depois de me ter sentado, ele falou pela primeira vez:

"Queres beber alguma coisa?"

"Estou bem, obrigada." Repliquei. "Uma moeda pelos teus pensamentos?"

Ele sorriu: "Nada de mais, acho que fiz merda e estou a calcular a possibilidade de teres sido trocada à nascença, o que significaria que a tua mãe não era aquela mulher e podia viver em paz sem ter de a aturar como sogra emprestada."

"Garanto-te, o resultado desse cálculo é zero. Não penses nisso, o problema foi ela, não tu."

"Não tinha de ter feito o que fiz nem ter dito o que disse."

"Alguém teria de o fazer, eventualmente." Confortei, fechando os talheres sobre o prato e pousando-o em cima da mesa. Nem dois segundos depois, o Yasuo tinha-se atirado para o chão e começado a cheirar o prato sujo em cima da mesa de centro.

"E tu ainda vieste atrás de mim, isso vai piorar a situação."

"O Mark deve ter continuado o escândalo, a Anna ajudado e a Martha não deve ter conseguido morder a língua; ela vai ver que não tem razão."

"Bella, ela tem razão por um lado."

"Podemos não falar nisso?" Perguntei, num resmungar irritado. "Todas as pessoas que sabem são amigos teus e amigos meus e os restantes sabem por culpa da Madison; estamos a fazer um bom trabalho, ela não tem de se preocupar."

"Não deixa de ter razão." Ripostou, num suspiro.

"Não interessa."

"Não é isso, Bella." Confessou." Às vezes ponho-me no lugar dela e no da minha mãe e reflito um bocado, não é propriamente fácil. Nós lidamos com isto mais descontraidamente por gostarmos um do outro e por sermos praticamente adolescentes. Se eu fosse americano, só há dois meses é que podia comprar álcool."

Physical Education Teacher Z.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora