Capítulo 47

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Ok, vocês vão-me matar

DESCULPEM, O CAPÍTULO É SUPER PEQUENO, É O MAIS PEQUENO QUE POSTEI ATÉ AGORA, MAS EU NÃO SEI O QUE FAZER!

Não quero de modo algum aborrecer-vos com esta parte do ano nvoo, mas também não quero passar à frente, estão a perceber? Então acabo aqui e PROMETO que o próximo ULTRAPASSA AS 3 MIL PALAVRAS OK? PEÇO MESMO MUITA DESCULPA!

Anyway, boa leitura, muito obrigada pelos comentários e votos, continuem!!!!

*

Atravessei o corredor em pézinhos de lã, com a extrema vontade de correr e saltar e gritar com a ideia de o Zayn vir aqui em mente. No pico da felicidade destes últimos dias monótonos, bati à porta do quarto do meu irmão mais velho, que a abriu pouco tempo depois, ainda com a roupa que tinha usado durante o dia. Estendeu a mão para o telemóvel, eu entreguei-lho.

"Então?" Inquiriu. Eu apenas sorri e encolhi os ombros. "Deves-me uma."

"Tu já me devias muitas antes. Acho que estás a retribuir o que já fizeste."

"Bom, acho que isto retribuiu tudo o que quer que tenhas feito por mim." E com uma gargalhada seca fechou-me a porta na cara.

Voltei para o meu quarto. O Zayn disse-me que estaria cá à meia-noite, o que tornou os próximos quarenta minutos bastante maiores e mais demorados. Enquanto esperava, sentei-me na minha cama e liguei o computador. Procurei um vídeo qualquer do PewDiePie que eu ainda não tinha visto - o que era bastante complicado, porque eu já tinha visto praticamente tudo o que ele publicara - e decidi que era melhor procurar um vídeo que ainda não tinha visto no canal da namorada dele, a CutiPieMarzia.

Durante meia hora, assisti a vídeos de um sueco e de uma italiana a falarem melhor a minha língua do que eu alguma vez vou falar e, quando a meia-noite chegou, eu fechei o portátil e esperei. O meu quarto tinha vista para a rua e acho que nunca estive tanto tempo colada à janela como hoje. Quando o despertador ao lado da minha cama mostrou em números vermelhos a meia-noite e dez, eu saí da janela e estendi-me na cama, à espera.

Hm, estranho. Ele não costuma atrasar-se.

Do nada, alguém bateu à porta, fazendo-me dar um pequeno salto na cama devido ao susto; levantei-me, atravessei o quarto e abri a porta. Era a Martha de pijama: "Vai à janela." E foi embora.

A alegria instalou-se em mim tão rápido como um relâmpago a rasgar os céus. Fechei a porta e corri em passadas largas, em direção da janela, ainda cheia de neve. Lá estava ele, em frente da janela errada, impacientemente à espera, com os braços cruzados e um gorro na cabeça a tapar-lhe o cabelo preto. Novamente, abri a porta, desta vez o mais silenciosamente possível, e esgueirei-me para o corredor. Felizmente, o quarto dos meus pais ainda era longe.

Desci as escadas numa correria cautelosa, peguei numa das chaves que estavam penduradas atrás da porta - a do meu pai - e saí de casa, virando a esquina do edifício e encontrando-o ainda em frente da janela errada.

"Eu disse-te que era a janela da esquerda." Balbuciei e ele virou a cabeça para mim, alarmado. "Mas acho que te induzi em erro, porque, visto de fora, a janela da esquerda é do quarto das minhas irmãs."

Ele rasgou um sorriso enorme nos seus lábios e eu atirei-me para os braços dele. A temperatura do meu corpo pareceu alterar-se repentinamente, ao ponto de nem a neve o conseguir arrefecer. Os seus lábios pressionaram-se contra a minha nuca e eu inalei o cheiro dele, no melhor abraço que recebera em toda a minha vida. Em seguida, o meu queixo foi levantado e os meus lábios e os dele embateram carinhosamente um no outro.

Physical Education Teacher Z.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora