Unidos pelo Amor de Deus - [FINALIZADO]

Um encontro? Não sei!

Ele
22 de outubro de 2010
Sexta.

Comecei meu dia bem. Assim que acordei orei primeiramente. E depois de conversar um pouco sozinho e com Deus, liguei pra Zoey.

-Aí meu Deus, abençoa que hoje de tudo certo... Por favor. E esteja me livrando desse amor se não for da tua vontade. Te peço em nome do Teu Filho Amado, Jesus. Amém. Vamos lá Dylan... Liga logo.

Ligação on

Dylan: Zoey?
Zoey: Alô?Oi?
Dylan: Bom dia.
Zoey: Bom dia.
Dylan: Tudo bem?
Zoey: Tudo ótimo e você?
Dylan: Tô bem...
Zoey: Tá alegre hoje né? (Risos)
Dylan: É até que tô sim. (Risos)
Zoey: Eu também estou bastante. Sabe o que eu fiz hoje quando acordei?
Dylan: Não. Mas adoraria saber!
Zoey: Eu orei. E estou me sentindo muito bem agora.
Dylan: Que coisa boa. É sempre maravilhoso começar o dia falando com Deus.
Zoey: Posso concordar com isso...
Dylan: Mais então...
Zoey: O'que?
Dylan: Às 10:00 horas eu passo aí pra te pegar.
Zoey: Então já vou me arrumar.
Dylan: Okay. Eu também.
Zoey: Então lá vamos nós.
Dylan: Ao infinito e além. (Risos)
Zoey: (Risos) Tchau.
Dylan: Tchau.

Ligação off

Corri e fui me arrumar. Tomei um banho e fui logo escolher uma roupa. Coloquei uma blusa pólo verde escuro, uma bermuda jeans preta e um tênis pólo também, preto. Passei perfume, penteei o cabelo e às 9:37 estava pronto.

10:00 hrs em ponto sai de casa, com o meu parceiro Astra dos meus pais.

'Tenho que comprar logo meu carro...'

Cheguei em sua casa e fui recebido por Suzann.

-Entra Dylan.
-Obrigado.
-De nada. Quer comer ou beber alguma coisa meu anjo?
-Não Tia. Obrigado mesmo.
-Então tá. ZOEY DESCE LOGO! -ela gritou. Fiquei ali mesmo na entrada da casa esperando. Depois de uns 2 minutos Zoey apareceu.

Estava usando uma calça jeans azul, toda rasgada e desfiada na perna, da metade da cocha até o joelho. Uma blusa azul escura toda cheia de estrelas. Um sapato pólo cinza, igual ao meu.

'Será que alguém informou à  ela o que eu ia calçar?'

Estava com o cabelo trançado uma boa parte do lado esquerdo e o resto solto. Ela então desceu as escadas ensino me cumprimentou.

-Juro que não li seus pensamentos nem nada. -ela disse rindo olhando para nossos pés.
-Nem eu. Que conexão heim.
-Nem me fale. Isso merece até uma foto. -ela tirou o celular do bolso e tirou uma foto dos pés frente a frente. Depois tirou outra nossa de corpo inteiro. -Ficaram lindas.
-Você na foto, claro que ficou! -disse.
-Hum Obrigada.
-Vamos?
-Vamos sim senhor elogios. -ela segurou na minha mão e fomos.

Nossos dedos estavam entrelaçados. Mesmo dentro do carro permanecemos daquele jeito, só soltávamos quando era preciso que eu trocasse a marcha. Dirigi até uma espécie de campo. Um espaço grande, coberto pela grama baixa verdinha e que não era muito cheio. Arrumamos um lugar tranquilo, debaixo de uma árvore enorme. Nos sentamos no chão, após comprarmos sorvete, e ficamos conversando.

-Você teve alguma notícia da AnnaSophia? -Zoey perguntou.
-Não. Depois daquele dia não à vi mais. Você está de prova, até hoje não perdeu um culto e ela não estava lá.
-Pois é. Mais e o pai dela não falou nada?
-Não também. Ele estava sério ultimamente, você reparou? -Falei limpando o canto de sua boca que estava suja.
-Mais ou menos... Obrigada.
-Por nada.
-É...A AnnaSophia!!! -ela falou do nada.
-Já te falei, não sei dela.
-Não... Ela está ali, olha. -ela então apontou na direção atrás de mim. Me virei e vi AnnaSophia sentada em um banco se agarrando com um garoto. Ela estava totalmente diferente. Com um piercing no nariz, short super curto e com uma blusa colada decotada. Ao vê-la, me engasguei com o sorvete, Zoey me deu alguns tapas nas costas e me ajudou.
-Isso é inacreditável!!! -falei espantado.
-E olha que eu admirava ela. -Zoey disse lambendo os dedos e me fazendo rir.
-Eu também. É isso que Satanás quer, destruir a geração escolhida por Deus.
-Eu vos escolhi porque sois fortes. -ouvir ela dizendo aquelas palavras me deixou feliz, a mudança estava aí, na minha frente.
-Exatamente. Vamos ter que arranjar um lugar pra lavar a mão né?
-Sim. -rimos. -Me deu vontade de ir lá.
-Lá onde Zoey?
-Na AnnaSophia.
-Fazer o que?
-Conversar com ela. Chamar ela pra ir na igreja. Sei lá, apenas deixar que Deus me direcione as palavras.
-Você não sabe o quanto estou feliz! Ouvir e ver a sua mudança, a nova Zoey. -ela me olhou sorriu e rapidamente me deu um selinho e se levantou. Fiquei assustado mais ri e a acompanhei. Fomos até a AnnaSophia, que agora acariciava o rosto do rapaz.
-Olá. -Zoey disse sem vergonha.
-Aff. -bufou ela ao nos ver. -O que vocês querem?
-Só saber como você está? Sentimos sua falta na igreja. -deixei que Zoey falasse. A garota ficou envergonhada por ter sido tão bruta e recebido um sorriso.
-Ah...É. Quem sabe eu faço uma visita. -respondeu cínica.
-Porque você saiu? Não queira se destruir no mundo, isso tudo é passageiro. Eu bem sei disso e posso te afirmar. Você pode ser mais velha que eu, mas não conhece o mundo e a vida nele ,como eu. Quando você quiser voltar será bem vinda. -Zoey apenas disse suas últimas palavras se virou, segurou minha mão e saiu andando.

Fomos até uma loja ali perto e lavamos as mãos. Depois voltamos para debaixo da mesma árvore e deitamos. Entrelaçamos nossos dedos e ficamos admirando o céu azul.

-Temos que ter outros encontros como esse! -ela falou.
-Então quer dizer que isso é um encontro?
-Não sei! -rimos.
-Queria tirar foto!
-Tira. -falei a olhando.

Tiramos várias fotos e depois decidimos caminhar. Andamos muito por todo o campo. Do nada começaram a cair gotas de água. Olhamos para o céu e água chuva havia se formado em cima de nós, em uma nuvem preta. Logo a tempestade começou.

-Estamos muito longe do carro. Não dá tempo de chegar sem molhar. -falei enquanto corríamos.
-Quem disse que eu não quero molhar. -ela gritou alegre. Fomos emulam direção à uma barraca de cachorro quente, bem coberta, Zoey pediu algo e logo apareceu em minha frente com três sacos plásticos.

-Coloca o celular aqui. -ela disse colocando o seu dentro de um. Fiz o mesmo com o celular, a carteira e as chaves do carro e de casa. Então o saco foi amarrado forte e colocado dentro dos outros dois, que também foram fechados. Ela os prendeu no suporte do cinto, de sua calça. Me pegou pela mão e saiu correndo na chuva.

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