Mas...Porque?

49 7 0
                                    

Ele
10 de fevereiro de 2011.
Quinta.

Chamei Zoey que não queria acordar de jeito nenhum.

-Amor acorda! Já chegamos! -chacoalhava ela, até que acordou.
-Eu estava dormindo tão bom Dylan!
-É mais temos que sair do avião.

Descemos e pegamos nossas coisas na esteira. O aeroporto estava lotado de pessoas de todos os cantos do mundo. Por sorte achamos um táxi livre. O motorista guardou nossas malas no bagageiro e entramos. Pedimos que nos levasse até o hotel e demos o endereço.

-Vocês são de onde? Se não for muita curiosidade minha! -perguntou o taxista.
-Imagina! Somos de Nova Iorque (Nova York). -Zoey respondeu doce.
-Não é muito longe!

Chegando no hotel, Zoey pediu que o taxista nos esperasse, pois só deixaríamos as malas nos nossos quartos e voltaríamos. Ele estacionou e aguardou. Na recepção demos nossos nomes e cada um pegou a chave de seu quarto. Um homem colocou nossas malas no carrinho e subiu junto conosco.

-Amor deixa suas malas lá no seu quarto rapidinho e me encontra na recepção. -ela disse animada.
-Tá bom linda!

Após pegar sua malas, Zoey entrou em seu quarto correndo. Fiz o mesmo. Peguei minha carteira, celular e documentos e desci novamente. Ela ainda não estava lá então esperei. Logo apareceu correndo, com uma bolsa pequena em uma mão, me puxou com a outra e saímos correndo. Entrando no táxi, ela entregou um papel para o motorista.

-Nos leva nesse endereço por favor! -ela disse.
-Claro. -ele analisou o papel e começou a dirigir, antes o entregou novamente a Zoey. -Tem parente lá? -nos entreolhamos e ela respondeu.
-Não. É só uma amiga!
-O que ela tem?
-Que eu saiba nada.
-Estranho.
-Muito! -falei por fim.

O percurso foi um pouco demorado por causa do trânsito, mas chegamos. Ele parou em frente à um hospital enorme.

-Moço porque parou aqui? Eu não conheço aqui mais tenho certeza que esse não é o local. -Zoey disse indignada, olhando o papel.
-Me dá aí o papel senhorita! -ela o entregou. Ele analisou novamente e apontou para uma placa. -Olha lá! -na placa estava o nome exato da rua.
-Mas... Porque?
-Eu também não sei minha linda. Mas vamos, vai, desce.

Paguei o taxista que foi embora em seguida. Ficamos analisando o enorme local. Zoey me abraçou desentendida.
-Vamos entrar que a gente vai entender. -falei.

Entramos e fomos até um balcão.

-Moça, você poderia me informar onde posso encontrar Chloe Stamford? -perguntei a uma enfermeira.
-Deixa eu ver. -ela mexeu no computador e me olhou logo em seguida. -2° andar, quarto 7. Chegando lá é só perguntar se ela pode receber visita!
-Obrigado!

Fomos em direção ao elevador. Vi que ela estava tensa.

-Minha linda fica calma!
-É impossível Dylan. Eu não sei como eu posso encontrar minha amiga. Isso é angustiante.

Chegando no 2°andar pedi informação a outra enfermeira.

-Licença, eu gostaria de saber se a paciente Chloe Stamford pode receber visitas?
-Chloe Stamford! Hum...Pode sim! Ela está com os pais no quarto 7.
-Obrigado!

Senti meu coração apertado. Estava tão preocupado quanto Zoey, apesar de não conhecer direito Chloe, sei que ninguém merece isso.

-Vai entrar amor? -ela me perguntou amuada.
-Acho melhor você ir lá sozinha e conversar um pouco com ela! Eu espero aqui minha linda.
-Tá bom amor. Obrigada!

Ela foi de encontro com a porta mais parou um pouco, abaixou a cabeça e respirou fundo.
Espero que não seja nada grave.

#############################

Unidos pelo Amor de Deus - [FINALIZADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora