Dane-se eu não iria me encontrar com o Arthur, eu sabia que se eu fosse algo iria sair do meu controle, então vou provar pra ele quem manda. Ontem tínhamos trocado mensagens e eu até falei que ia mas hoje me bateu uma coisinha que dizia para eu não ir, e sem contar que hoje iria ter uma pool party de uma das filhas do Governador Olavo, e ela convidou meus irmãos e eu, nós não nos falávamos a um tempo mas eu até que considerava ela uma amiga.
Eu não podia faltar, era aniversário dela.
Me joguei em cima da cama e pensei mais uma vez na possibilidade de dar um bolo no Arthur, eu gostaria de ver a cara dele quando eu não aparecer. Estou me sentindo um pouco malvada com esses pensamentos. E eu adoro esse sentimento.
- Mila, vê como estou. - Juliano pergunta assim que invade o meu espaço, estou com a cabeça pendurada para fora da cama, então só enxergo ele de cabeça para baixo. Me conserto e olho sua roupa, ele está com uma blusa havaiana ridícula e um short de velho.
- Pegou essa roupa no armário do papi? - Perguntei sarcástica e ele revira os olhos.
- Não está legal?
- Não né Juliano, a festa é na piscina mas não é necessário ir vestido como se fosse um velhote do Havaí.
- Então vou me trocar.
- Bota o bom e velho short de surfista e blusão aberto. - Ele assente e sai do quarto. Ai esses homens da minha vida.
Meu pai sempre que termina de se arrumar me pede para dar o nó em sua gravata, Juliano pedia minha opinião para as suas combinações péssimas, devo admitir que Juliano tem um gosto brega, as vezes tenho até vergonha por ele, teve um dia que ele estava usando uma calça vermelha de veludo eu quase infarto, quem nesse século se veste assim? A calça era um atentado a moda atual e sem contar que para combinar estava usando uma blusa listrada, eu tive que da na cara dele por isso. Não sei como a ex namorada dele andava com ele sem reclamar, pois é Juliano havia terminado com a menina, tínhamos aqui o namoro mais rápido de todos, durou somente um mês, enfim.
Agora vinha Eric, esse meu maninho tinha um gosto invejável, ele nem precisava me pedir dicas pois eu aprovava todos os look's que o rapaz usava. Disse até pra ele da umas dicas pro Juliano o menino estava precisando.
Me viro e deixo meu precioso celular cair no chão, quando olho para pegá-lo vejo que a foto da Nat pisca na tela. Oh meu Deus, deixei meu celular no mudo e essa queda só pode ter sido algo divino para eu atender ela. Pego o celular rapidamente e atendo.
- Alô.
- Oi Mila. - Aiii como é bom ouvir a voz dessa menina, ela me fazia tanta falta. Ficamos quase duas semanas sem nos falar, batemos o nosso recorde.
- Oi. - Por que eu não conseguia ser mais receptiva? Eu mesma conseguia me estressar com esse maldito jeito de ser. Eu podia dizer várias coisa, mas não só consegui dizer 'oi' de forma seca. Eu tinha que da o braço a torcer alguma vez, mas era impossível e isso me irritava bastante, mesmo eu sabendo que não ia mudar.
- Eu queria pedir desculpas, mas não queria fazer isso pelo telefone. Posso ir aí?
- Então... Eu estou indo à uma festa agora, pode ser amanhã?
- Claro. - Ela diz, eu me despeço e abro um sorriso, menos uma coisa para pensar. Agora é só fazer as pazes amanhã e iremos voltar com a nossa amizade.
Agora preciso me arrumar. Já havia me maquiado e feito o cabelo agora só faltava o biquíni divo.
Arthur narrando.
Eu fiquei duas malditas horas esperando aquela maldita garota. Até o garçom ficou me olhando a cada dez minutos, obviamente estava pensando "o idiota levou um bolo da namorada". Eu mataria essa garota se tivesse a chance, eu juro por Deus que essa foi a última vez que ela me fez de idiota, eu vou pisar nela para depois esmagar e cair fora. Vou levar uma grana e ainda receber o prazer de vê o nariz metido dela pra baixo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Bad boy
RomanceCOPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (SE POSTAR SEM AUTORIZAÇÃO EM OUTRA PLATAFORMA SERÁ DENUNCIADO(A) POR PLÁGIO) Filha do prefeito, menina perfeita e mimada. Tem que ser um exemplo para a população, mas quem disse que Camila Cavalcante quer ser...