Namorada de Mentira [EM REVISÃO]

Capítulo 44

Katherine Narrando

Chegamos na casa da minha mãe  (finalmente). Eu e Diogo estávamos tão cansados, que assim que chegamos fomos para o quarto dormir.

A casa havia mudado muito desde que saímos. Agora minha mãe se tornou uma pessoa seria, e bem renomada no seu ramo de trabalho.

As paredes antes cor salmão, tiveram um tom vinho colocado. Aonde ficavam os troféus da adolescência de mamãe, foram trocados por alguns certificados de conclusão se cursos e faculdades.

Os quadros das paredes continuaram os mesmos, pelo menos alguns, outros foram colocados no lugar.

O piso antes de madeira que rangia a minha infância toda, fora trocado por um mais macio, que não fazia nenhum barulho.

A cozinha ficou com móveis amarelos, isso na minha mãe não havia mudado, ela amava amarelo, e continua a amar essa cor.

A casa havia agora, 3 andares. O primeiro aonde ficava a sala, a cozinha, a sala de jantar, 2 banheiros, a lavanderia, e a sacada, agora foi implantada uma sala de jogos, que parecia que nunca fora utilizada.

O segundo andar, havia o meu quarto, o quarto de Renata, que aparentemente nunca foram tocados, porém eles estavam bem maiores do que o normal. Havia também 2 quartos de hóspedes, bem organizados, com cores neutras de tom preto e cinza.

Já no terceiro andar havia apenas o quarto de minha mãe, que havia caprichado e muito na decoração, parecia um quarto de rainha, bem a cara dela mesmo, até porque exagero é com a minha mãe.

Acordei com um barulho estranho, e me levantei para ver o que era. Diogo continuava dormindo na cama, então deixei o mesmo assim. Abri a porta do meu quarto e vi uma pessoa levando milhares de malas para cima, tomando o maior cuidado para que elas não caíssem escada a baixo

Era Christian, o meu "antigo" (?) amor, que havia me magoado tanto, me deixado aos prantos, e ido morar em outro país com a minha irmã, sangue do meu sangue. Ele voltou, e aparentemente com Renata, que subiu em seguida e me olhou com desgosto, aposto que achou que eu estaria morta, porque o olhar dela foi o olhar mais frio que já me deu em toda a minha vida.

Eu ia falar com eles, juro que eu ia. Mas lembrei do passado, lembrei de tudo, e eu resolvi entrar pro meu quarto e voltar a dormir. Coisa que eu obviamente não fiz, até porque não dá pra se dormir depois de um acontecimento dessa altura.

Eu apenas deitei, e abracei Diogo, a pessoa com quem eu tinha mais contato, e que por conta disso, eu sabia que não iria me abandonar. Ou iria?