REVANCHE DO AMOR

11 KIATO RHAICHI

                                                                        SURPREENDENTE

Depois de almoçar em casa com meus filhos mais uma vez para alegria de todos,subo para o escritório e resolvo muitos dos assuntos das minhas empresas ali mesmo,minha vida em casa havia mudado e muito e desta vez para melhor,desde aquele abraço na Kelly tudo havia mudado entre nós dois,ainda me lembro dela descendo as escadas correndo e pulando no meu colo,  do mesmo jeito que fazia com os irmão toda feliz e alegre,eu confesso que fiquei sem ação ,mas ela me beijou o rosto todo e depois desceu e se jogou no colo dos dois do mesmo jeito,sim eu estava adorando tudo aquilo,que pena  eu ter demorado tanto tempo para me aproximar mais dos meus filhos,ainda tenho um longo caminho a percorrer com eles,mas estou me esforçando e posso ver que a carência afetiva deles era igual ou maior que a minha,sei que minha filha assumiu todas as despesas daquela moça e também escutei ela e os irmão se preparando para conversar comigo,o motivo era porque ela queria trazer a moça para morar aqui em casa,ela  era sozinha no mundo e agora sem documentos seria difícil ela encontrar um trabalho e um lugar para viver,sei que tenho obrigação de ajudar a moça,ela com certeza salvou a vida da minha filha,mas também sei que por ser um homem muito rico sou alvo de muitos olhares,então eu preciso conhecer esta jovem pessoalmente antes deles me fazer aquele pedido,pois eu sei que não vou poder negar isto a eles,principalmente a ela que logo que volta do hospital onde tem ido todos os dias fala maravilhas da moça,e por saber da estado de solidão em que ela vive, a chegada desta moça aqui em casa vai fazer muito bem a ela,depois de assinar alguns documentos ligo  na diretoria do hospital e aviso que vou conhecer a moça,e que não queria ser fotografados por ninguém,e fiquei mais tranquilo quando ele me assegurou que a minha entrada e saída não seria registrada pelas câmeras do hospital ou seja ele iria desliga-las por um curto período de tempo,visto o paletó,pego o celular e desço as escadas,enquanto passo  escuto as risadas deles que estão jogando dominó deitados no tapete da sala,saio calado e logo estou no trânsito,o motorista é hábil e os seguranças que estão comigo e os dois carros que faz minha segurança me segue a distância,finalmente avisto a fachada do hospital,então escuto aquela buzinada e vejo uns pés pequenos pulando para a calçada, a moça levanta a cabeça e olha com raiva para meu carro,o celular cai da minha mão,meu coração acelera e minhas mãos fica gelada,ali naquela calçada,vestida de forma miserável,esta aquela mulher que foi a culpada do afastamento do meu amigo da minha vida,ela esta magra e os cabelos maiores e sem nada no rosto,mas é ela sim ,nunca esqueço um rosto e aquele por mais que eu tenho tentado esquecer nunca conseguir,mas dentro de mim eu também sei que não pode ser verdade,esta moça é muito nova e ela com certeza já deve ter morrido,mas se não é ela,com certeza é uma sócia dela ,só pode ,ou não.

-----Para o carro agora,eu disse para parar esta merda de carro,eu vou descer e não me siga,avisa os demais.

Eles me escuta e se olham sem entender nada,nunca faço isto e todos sabe do protocolo de segurança,ou seja quando saio do  carro dois fica do meu lado,um praticamente colado em mim, e outro na minha frente sem falar dos outros que faz a segurança geral,nunca pude sai sozinho para nada,mal o carro para desço e grito ela,tenho que gritar duas vezes até ela parar e se virar,fico ali esperando a resposta dela,nem respiro de tanta ansiedade,mas se meus funcionários me obedecia sem pestanejar,esta mocinha não me deu a reposta certa para minha pergunta e ainda saiu correndo,mas o rosto dela era idêntico em tudo.

-----Senhor ela já foi,vamos voltar para o carro?estamos atrapalhando o trânsito e chamando atenção,ou quer que vamos atrás dela?

-----Não,deixa ela ir em paz,na verdade eu me enganei é isso,vamos logo no tal hospital,e depois  vou na empresa do Tristan Velano.

Entro no hospital de cabeça baixa e vou direto para sala onde sei que ela esta internada,na porta posso ver o filho do meu amigo,nossa ele era uma cópia fiel do pai em quase tudo,só havia herdado os olhos verdes claro da mãe,ele me esperava com uma prancheta nas mãos,tudo ali dentro havia sido preparado para me proteger,uma cortina improvisada impedia que os outros  pacientes me enxergasse,mas na cama onde ela deveria estar ,estava vazia.