Capítulo IX: As Provas de um "Acidente"...

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Thalles desperta sentindo a respiração de Olliver contra seu peito, levanta sua cabeça e olha para rosto de seu amigo, que dormi profundamente. Ele está deitado em cima do mesmo, por ser pegueno, faz o peitoral de seu amigo de travesseiro e seus corpos estam perfeitamente encaixados um no outro. Após perceber a situação em que está, num movimento rápido sai de cima do companheiro e se senta no chão. Senti uma pontada na lateral da cabeça, a dor piora com a tontura que senti quando se levanta do chão. Anda até a banheiro despreocupado, antes de fazer suas necessidades nota um detalhe, sua braguilha já está aberta. Cheira sua roupa, seu odor é uma mistura de bebida, maconha e suor.

"O que aconteceu?"

Fecha sua calça e volta para a sala, havia muitos detalhes a serem notados. Primeiro: nota seu amigo deitado sem camisa dormindo tranquilamente. Segundo: as garrafas ao lado direto do corpo vazias. Terceiro: o pacote de maconha vazio. Quarto: a TV ligada com o som mudo. E quinto: ... A última prova não foi um detalhe visível presente na sala, foi uma lembrança. Como num filme sua memória deu para ele uma preve cena de um beijo, aonde os protagonitas da cena era ele e seu amigo.

Se assusta consigo mesmo. Não pode acreditar em tamanha coisa, isso é algo impossível... ou era. Parado ali, perplexo, revira sua memória incessantemente tentando achar mais cenas do acontecido, foi inútil. Olha para o relógio em seu bolso, são 8h15. Deixa de lado sua tormenta quando lembra que está quase na hora do Tirano chegar, olha o ambiente, a sala é uma prova viva do que aprontaram na noite passada.

— Olliver, acorda! – cutuca seu amigo com o pé, o mesmo não apresenta reação alguma. – Acorda, nós estamos encrecados! – se abaixa e o sacode com força, o mesmo resiste e continua a dormir.

Thalles se levanta e na sua última tentativa chuta seu amigo com força, o atingindo do lado esquerdo do quadril.

— ACORDA! A GENTE TÁ F***!

Olliver acorda assustado, olha para seu amigo e murmurra um xingamento. Foi quanto a porta da sala abriu.

— Meninos, Bom Di_ – Alice não termina a frase por susto, perceber o estado que se encontra a sala.

Fecha a porta, igual a Thalles nota todos os detalhes presente na cena e apatir das provas conclui o óbvio.

— O que vocês fizeram ontem a noite?! – sua voz antes alegre altera para um tom firme e seu olhar é sério.

Olliver em um movimento rapida pega uma das almofadas em cima do sofá a colocando na frente de sua virilha, após perceber que sua braguilha está aberta. Thalles nota e fixa seu olhar em cima da pessoa sentada no chão ao seu lado, sua memória brinca mais uma vez, o dando uma cena curta aonde ele estava abrindo a calça de seu amigo enquanto o mesmo tentava esconder sua ereção.

— O que foi Thalles?! – questiona seu amigo se levantando do chão, ainda segurando a almofada na frente do corpo.

— Nada não! – ele acorda do seu sono lusido, perturbado com a situação.

— Alice, nós ajude a arrumar as coisas, se não seu pai vai nós matar. – Olliver pedi com tom dramático.

E assim foi feito, o maior escondi as garrafas de baixo da cama, aconselhado por Alice; pois joga las no lixo seria muito provável de Olllavo ver.

— Meninos, vocês são burros ou o que!? – ela vai em direção a porta de vidro da sacada. – Deixam a casa fechada enquanto fumam. Como vamos tirar esse cheiro de maconha agora!?

Abre a porta, é quando vê uma figura conhecida do outro lado da rua. Ela paralisa.

— Meninos.

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