Brotheragem (Romance gay)

Capítulo V: Escravos do Diabo.

Thalles desperta ao ouvir o celular tocar, pega o debaixo do travesseiro. Levanta sua postura esfregando os olhos, pois ainda está sonolento, e encosta suas costas na cabeceira da cama.

♡Mor♡:
Como vc tá bb?

A mensagem de Ellen o anima, agora totalmente acordado a responde com alegria, porém a pessoa ao seu lado não transpira o mesmo sentimento. Deitado de barriga para baixo com sua cabeça afundada no travesseiro, luta incessantemente com o sono.

— Será que dá pra você desligar o som da porcaria do celular. – Olliver resmunga grosseiramente sem tirar sua cabeça do travesseiro.

— Só porque você falou assim não vou desligar, pedi por favor primeiro. – Thalles nem imagina o mal humor ao lado, então pronuncia a frase despreocupado.

O mal humor passa para algo mais pesado, a raiva sobe a cabeça, ele levanta sua postura e olha seu companheiro falando com ninguém menos do que com a "Vadia".

— Você é um P*** de um Corno desgraçado, que além de me chutar a noite inteira, me prensar na parede e roncar feito um porco constipado. E ainda tem a coragem de ficar conversando com sua namoradinha ENQUANTO EU TÔ TENTANDO DORMIR. – o final da pronuncia foi bem mais auto e auterado que o começo.

— Você é chato, foi você que juntou as camas, agora aguenta. – sua frase sai junto com sua indignação por ter sido xingado, as ofensas o atingiram em cheio.

Mas uma vez o celular toca, mas antes que dono poça pensar em responder, o raivoso ao lado se apropria do aparelho e o coloca dentro de sua calça, na frente de sua virilha. Deita novamente com a mesma postura de antes e relaxa.

— Ah, não. Devolve.

Seu companheiro nem se quer se mexe, novamente o celular toca.

— Você não vai devolver? – seu amigo continua em silêncio. – Okay, vamos brincar então. Você acha que tenho medo do seu pau!

Thalles em um pulo monta nas costa de Olliver e rapidamente coloca sua mão esquerda debaixo da bariga do parceiro tentando descer até o local desejado, aonde está o telefone.

— THALLES, SAI DE CIMA DE MIM... – Olliver se mexe desenfreadamente para impedir seu amigo.
_____

Alice acorda com um pulo após ouvir barulhos do quarto ao lado, e logo lembra que esse som só pode ser provocado pelos visitantes. Se levanta, ainda solenta sai do quarto, no corredor as murmurações e barulhos se intensificam.

— Meninos vocês estão bem? – fala bocejando ao abrir a porta.

A cena que presencia a espanta, Thalles está em cima de Olliver com uma das mãos segurando o pulso direito de seu amigo, enquanto a outra nas partes íntimas do mesmo. Os três congelam no tempo até que Alice, ainda prendendo o ar em seus pulmões, sem dizer uma palavra sai do quarto. Faz seu caminho de volta, quando fecha a porta de seu aposento solta um gritinho espremido em sua garganta.

— Meu Deus, se só pode ter me enviado um presente. Depois de eu sofrer tanto com aqueles "casaizinhos", você me traz um pra dentro de casa. Isso é um sonho? Só pode! –

Alice sonha auto, só acorda por causa do barulho da porta da sala bater.

— Papai!?

Corre para a sala, encontra seu pai que acabará de fechar a porta abrir um sorriso depois de ve la.

— Você chegou! – com tom animado fala e abraça seu pai.

— Você não tinha que estar tomando banho para ir a escola? – Ollavo a questiona, já imaginando que os dois "trapalhões" estão em sua casa.