Capítulo XXII: O Amor se Desenvolve Apartir da Proximidade...

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Agradável e alegre, os sentimentos que resumiram o final de semana, Tati e Alice passaram os dias todos juntas, Dulce finalmente abriu mão de suas memórias e jogou fora o velho álbum de fotos. Seu coração ficou mais leve após o ato, mas o segredo ainda está lá, mesmo que se apague as provas.

Com cautela e malícia, os dois jovens se divertiram com o seu novo status de relacionamento "Brotheragem". A situação em si não os constrange mais, pois já assumiram para si que tudo não passa de noites quentes e tensas, aonde usam um outro para se dar prazer, mas por debaixo dos panos, se olhar atentamente, existe um sentimento forte e ardente que se reprime a cada suspiro de prazer sincero.

Ollavo voltou de sua viagem extremamente feliz, seu humor está agradável até com os dois visitantes. De volta a rotina infernal, nossos dois protagonista já estão exausto logo no primeiro dia, tiveram que limpar a casa toda, pois a mesma ficou fechada durante uma semana inteira e acumulou pó.

Após terminarem algumas tarefas se sentam no sofá juntos, bufão e relaxam.

— Thalles ainda é 10h35. – manda a indireta.

— Hum? – vira seu rosto e vê o olhar por trás da frase, um olhar convidativo a perversões.

— Temos bastante tempo. – se aproxima do seu amigo que sorri ao perceber a motivação dele. – Vamos terminar o que a gente tava fazendo ontem?

Responde acenando a cabeça e se aproxima de Olliver para o beijar, mas é empurrado se chocando no braço do sofá, observa seu colega vir em sua direção, os olhos com perversidade e desejo, se beijam calorosamente.

Triiim - Triiim

— Olliver. – sai do beijo quando o telefone toca, mas logo é puxado devolta para o ato.

Triiim -Triiim

— Olliver, o telefone! – tenta empurrar seu amigo mas o mesmo luta.

— Quem liga pro telefone?! – se irrita pelo divertimento dos dois ser interrompido mais uma vez.

Triiim -Triiim

— Pode ser o Ollavo. – finalmente consegui tirar seu colega de cima dele.

Olliver bufa e se senta no sofá, deixando seu amigo livre para atenter o telefone.

— Alô? ... Você quer que a gente faz o que?! ... Pera, mas tá aonde? ... Ah ta... Tchau.

Thalles desliga o telefone, o maior já imagina coisa ruim vindo, mas repentinamente seu amigo solta um sorriso de orelha a orelha.

— Quem era no telefone? – pergunta desconfiado.

— Vamos dirigir! – exclama alegre.

_______

Os dois estão na garagem do prédio procurando a vaga pertencente a Ollavo.

— É por isso que ele nunca coloca o Prisma na garagem, pois ele tem outro carro na vaga. – Thalles faz a observação feliz.

Seguiram as intrusões de Ollavo, pegaram os seus documentos no armário de bebidas importadas do Tirano, estavam grudadas no canto direito dentro da mobília, nem sinal dos celulares, imaginam que os aparelhos ele deve ter tacado fora. A missão dessa vez é buscar Alice na escola, pois a mesma aprontou algo.

— Thalles, qual é o numero da vaga? – pergunta olhando os números pintados no chão na frente de cada vaga da garagem.

— 43. – responde seguindo seu amigo.

— Então é essa. – para de frente a um carro coberto com uma lona preta.

Os dois animados tiram a lona e revelam a verdadeira máquina debaixo dela.

Brotheragem (Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora