Capitulo XIV: Conhecendo o novo termo popular brasileiro "Brotheragem"

5.9K 436 236
                                    

Olliver está tomando banho enquanto Thalles está no quarto pegando a toalha que seu amigo sempre insiste em esquecer, foi quando Alice e sua cavaleria chegou fazendo a maior arruaça. O menor sai do quarto para ver o que está acontecendo, já o maior que acabara de fechar o chuveiro, troca de roupa rapidamente assustado com as vozes. Os dois chegam juntos no cômodo barulhento.

Olham para todas as meninas na sala, que os admiram com entusiasmo, os dois ficam sem graça por causas dos olhares femininos. Alice aparece vindo da cozinha.

— Meninas esses são meus primos, que eu havia falado. Olliver e Thalles. – os apresenta formalmente apontando para os donos dos repectivos nomes. – E essas são Alana, Brenda, Tati e Lara.

As quatro meninas sentadas no chão em volta da mesinha de centro, que já está ocupada com materiais escolar, sorriem para os dois maiores na sala. Thalles percebi os olhares assanhados das meninas para o corpo de seu amigo, pois o mesmo por causa de sua pressa esqueceu sua camisa.

— Vá colocar uma blusa. – Thalles dá uma palmada com as costas de sua mão na bariga de seu amigo enquanto dá a ordem.

Seu amigo o obedece voltando ao banheiro atrás de sua camisa, as meninas quase caem em delírio ao ver a cena, menos Tati, que se prendeu ao único detalhe, enquanto todas suas amigas notaram apenas o porte físico do sem camisa, ela notou algo escondido na beira da cintura da calça. Como uma boa analista não podia evitar de notar esse pequeno detalhe, três riscos vermelhos em sua cintura do lado esquerdo, tão invisíveis que pensa ser ilusão, achando ter caído na loucura de Alice.

"Isso seria impossível! Eles não podem ter caído nesse plano infantil de quatro fujoshis... São apenas marcas insignificantes, não podem ter sido causadas por uma pegada... Ou pode?... Pare de imaginar coisas e volte a realidade... Acho que eu posso morrer feliz, porque se isso for verdade, unicórnios existem!" – pensa rindo de si mesma.

Todas voltam aos seus assuntos, hora ou outra vendo Thalles arrumar os salgadinhos que Alice trouxe para servir as visitantes. Olliver chega na cena, agora vestido, ajuda seu amigo.

— Quem me dera ter primos como esses em casa. – Lara fala baixo enquanto olha para os dois jovens na cozinha. – Eles cozinham, arrumam, lavam e ainda por cima fazem cenas BLs ao vivo e em cores. Alice você tem muita sorte.

Todas riem. Os dois meninos servem as meninas com suco e salgados, se sentam no sofá e observam o debate das meninas.

Tati que não presta muita atenção, pois o assunto não lhe tem proveito, quer confirmar se aquelas marcas são reais ou ilusão. Olha atentamente para o corpo de Olliver, não vê nada ali que chame sua atenção. Porém quando passa os olhos no próximo jovem vê um detalhe, uma mancha rosada atrás da orelha. Fica perdida em seus pensamentos.

Isso é impossível. – murmurra baixo, somente Alice e Brenda notam a fala.

— Você ta bem Tati?! – Alice pergunta preocupada com a postura de sua amiga.

— Tô ótima. – sai de seus pensamentos e respondi naturalmente.

"As duas marcas aparentam ser ressentes, eles não se pegaram enquanto estavam trocados... Eles chegaram normal em casa, foi por isso que a Alice não desconfiou? Eles estão agindo normal agora... Eles já se pegaram antes?... Mano do céu, o que tá acontecendo?"

Após analisar todos os pontos indecifráveis conclui que é melhor focar sua mente em algo mais produtivo, algo como a discussão de quatro garotas por um trabalho de escola.

...

— Esse trabalho é muito de difícil, – Alana reclama, jogando sua caneta na mesa. – só achamos três palavras até agora. Tem que ser no mínimo dez.

Brotheragem (Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora