A bebida é a única mulher que liberta as verdades em nossas almas.

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❌Advertência❌
Esse capítulo contém alto nível de hard lemon, já avisamos que lencinhos não serão o suficiente, se sofrer de sangramento nasal precoce excessivo, não nos culpe, vá a um hospital mais próximo buscar uma bolsa de sangue. Recomendasse ser maior de dezoito, mas aqui é Brasil e ninguém liga. Desde já agradecemos pela sua compreensão.

Observação: o título do capítulo é a frase de uns de nossos pequeninos poetas, ♡Fernando♡

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É plena quarta feira a noite, Olliver ainda está perturbado depois de sua descoberta de ontem, enquanto Thalles apesar de resistir ao máximo já passara o dia inteiro se sufocando de desejo e dúvidas, pois seu amigo está seguindo a risca o que dissera, não o incomoda mais.

Os três trapalhões estão assistindo novela das seis, pois não há nada que os interesse nos outros canais na TV aberta. Dulce chega depois de entregar mais uma encomenda.

— Crianças se arrumem, nós vamos a uma festa. – Dulce manda indo para o banheiro.

— O que?! – Alice exclama.

— É a festa da filha de uma colega minha, e vocês vão comigo. Vai ser no Club, começa as oito. - grita do banheiro.

Os três se levantam e como um furacão começam a se arrumar, pois já passam das 19h00, para eles qualquer coisa séria melhor do que ficar em casa assistindo novela. Em menos de meia horas os três estão prontos para sair. Alice está com um vestido florido rodado acima do joelho e um sapato salto agulha preto, Thalles e Olliver, a mando de Dulce, estão vestidos elegantemente, o menor usa uma camisa social azul marinho, calça preta e um tênis social, o maior com camisa vermelho vinho, calça jeans preta e um sapato de colro antigo de Oscar, seus trajes os deixam finos e cultos, mostrando maioridade e responsabilidade, tranformam os dois jovens em homens.

— Vocês estão lindos! – Vovó Dulce fica admirada, abre a porta e os quatro saem.

Chegam na festa de Uber, a Vovó foi a primeira a se enturmar com suas velhas amigas de costura, levando Alice junto com ela. Acabou que os dois meninos ficaram sozinhos observando o espetáculo que a festa apresenta, o clima é maravilhoso, convidados sentados em mesas espalhadas pelos cantos do local conversando educadamente, uma escadaria de marmore no meio da pista de dança, garçons agradáveis e bem vestidos, músicas de fundo românticas e calmas, comida a vontade. Uma noite linda reproduzidas pelas janelas do salão que está decorado em tom de azul celeste e branco perolado, vasos com rosas azuis, brancas e cinzas. A luz no local é pouca, pois o ambiente está iluminado a luz de velas e de pequenas luminárias. No meio dessa elegância toda está os dois meninos, que estão encostados no balcão do pequeno bar no canto do salão.

— Acho que eu quero beber. – Thalles diz dando sinal para o bar man. – Um xote, por favor.

— Thalles, você nem bebe! – Olliver diz surpreso, pois seu amigo só bebe quando ele o arrasta para o ato.

— Mas hoje tô afim de beber! – observa o garçom preparar a bebida.

O bar man lhe entrega o copo, não pedi a identidade do jovem, pois o mesmo apresenta ser mais velho. Apesar de Thalles evitar em sua vida a santa bebedeira, hoje ele não vai fugir dela, pois ele quer a única coisa que ela podia lhe oferecer, o esquecimento no dia seguinte. A festa tinha uma atmosfera incrível, mas os dois não estão presente mentalmente nela, pois Thalles se agarrou no balcão e está entregue as bebidas, já seu amigo, tenta controlar o menor o máximo possível.

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