Olliver abre os olhos e o que vê a sua frente é um rosto descansado e tranquilo dormindo. Ele ri ao ver que estão tão próximos, e depois da noite de ontem não há ressentido nem preocupação. Se aproxima do dorminhoco, quase colando seus rostos, pretende dar um susto no menor.
— Bom dia, – vê os olhos do amigo abrindo. – PEQUENINO!
Dá um grito repentino, o recém acordado leva um susto imenso que faz seu corpo responder com um pequeno impulso.
— Você é louco! – murmurra se virando para o outro lado. – Deixa eu dormir.
— Tá cansado? – ele se levanta e se aproxima do ouvido do amigo. – Ficou cansado depois de ontem!
O menor sofre um pequeno arrepio, pois a frase sussurada sobrou pequenos ventinhos em seu pescoço, em reflexo pega o travesseiro debaixo de sua cabeça e joga em seu amigo.
— Idiota! – se senta na cama.
— Ué, ressolveu não dormir mais? – fala se recuperando da travesseirada. – Ou você...
Fala se aproximando, o menor começa recuar...
— Meninos! – Alice abre a porta os dois tão um pulo. – Tá tarde, a Vovó ta chamando vocês, ela já vai desmontar a mesa do café. Então desçam logo.
Ela olha para os dois, que se recuperam do susto e sai. Alice nem notara o susto dos dois, muito menos a situação. Olliver ri, enquanto o menor apenas se levanta e vai ao banheiro. Ele o estranha, vai atrás do mesmo.
— A gente pode pedir pra Vovó deixar a gente assistir o filme hoje? – fala se encostando na porta, um pergunta simples, mas ele só quer conferir como vai ser respondido.
— Sim, eu quero assistir, mas será que ela ainda tem? – Thalles fala naturalmente, enquanto pega a escova de dentes, nem seguer olhou para seu amigo quando deu a resposta.
Olliver franze a testa, ele sabe que o menor não está normal. Em um movimento rápido pega nos ante-braços do menor e faz o corpo dos dois juntos se virar, após o termino da ação Olliver está na frente da pia impedindo seu amigo de usa la.
— Olliver! – fala auto em advertência.
— Você é ruim. – já começa sério e firme. – Ontem a noite assumiu que senti atração por mim, e adorou o que a gente fez depois. E agora me trata da mesma forma de antes como se nada tivesse acontecido.
O menor franze a testa em raiva.
— Sim, assumo que tenho atração por você. E ai?! O que tem?! – fala sério.
Olliver se assusta.
— E o que a gente fez ontem?! – fala irritado.
— Aconteceu... mas não significa que vamos fazer denovo. – empurra seu amigo com força para o lado, tirando ele da frente da pia.
O maior olha seu amigo assustado, enquanto o mesmo escova os dentes despreocupado.
— Então você tá me dizendo que não gostou?! – pergunta ainda confunso.
Thalles cospe o líquido da sua boca antes de se pronunciar.
— Olliver, olha, nós somos amigos. – olha nos olhos de seu amigo ao lado. – Não sou gay, nem nada, nem você, eu acho. Do que vai adiantar a gente ficar se pegando.
O maior se confundi ainda mais, o menor vai para o quarto, o segui novamente e olha seu amigo colocar uma camisa.
— Vamos tomar café antes que minha vó se irrite. – ele fala e sai fechando a porta.
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Brotheragem (Romance gay)
RomanceThalles e Oliver, amigos de infância, considerados como irmãos pelas respectivas famílias acabaram crescendo com um vínculo muito forte. Famosos por serem "companheiros de confusão", aprontam uma atrás da outra, mas em sua última trapalhada acabam f...