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Tomás narrando

— Obrigado! Amamos todos vocês!

Havia sido um show e tanto em Los Angeles. A turnê estava melhor do que esperávamos e saímos do palco completamente suados e cansados.

— YEEEEAAAH, esse show foi tipo...UAAU! - Dilan chegou totalmente elétrico no camarim.

— Podemos contar como um dos melhores shows que já fizemos. - Edgar apareceu rindo e pegando o celular, provavelmente pra ligar pra Vic.

— Verdade. - respirei fundo. — mas agora... - levantei esticando-me — vamos sair!

Chegamos a um bar no centro da cidade e pedimos algumas bebidas, nos sentando em uma mesa no canto de maneira discreta para evitar qualquer tumulto devido à presença da banda.

— Tem uma loira te olhando, Tom. - Edgar fez sinal, rindo.

— Já vi. - Encarei-a de canto, rapidamente. Pisquei pra ela que riu, e me levantei. — tá no papo.

Edgar ficou rindo na mesa enquanto resolvi chegar na loira.

— Eu estava sentado, te olhando e pensei, de onde vem essa beleza toda que ofusca cada uma aqui dentro?

— Você é um amor. - ela riu.

— Tomás - peguei sua mão e a beijei.

— Cintia.

— É uma garota belíssima, Cintia. - ela me encarou de forma maliciosa e esboçando um sorriso sedutor.

Chegamos ao quarto de hotel ansiando um pelo outro. Joguei-a com violência na cama e retirei seu vestido, deixando-a apenas de roupa íntima, totalmente à mercê dos meus desejos. Ela retirou minha roupa rapidamente, pegou meu membro e começou a trabalhar nele rapidamente. Eu segurava os cabelos dela para conduzi-la. Feito isso, Cintia deitou e retirei seu sutiã chupando e apertando seus seios. Em seguida, retirei sua calcinha e não esperei. Penetrei-a com força. Ambos gemíamos muito alto. Ela gritava à cada estocada forte que eu lhe dava. Quando acabamos ela se deitou sobre meu peito e dormimos.

— Bom dia Tom. - Cintia me acordou.

— Que horas são? - respondi sem vontade, sussurrando.

— Dez horas.

— Me deixa dormir, vai. - Escondi minha cabeça no travesseiro.

— Tom, me leva em casa?

— Levo, levo. - levantei sem ânimo e fui tomar banho, no qual ela nem sendo convidada entrou e começou a me estimular e no fim, transamos ali mesmo.

 - levantei sem ânimo e fui tomar banho, no qual ela nem sendo convidada entrou e começou a me estimular e no fim, transamos ali mesmo

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A casa dela era muito bonita. Ela morava com os pais e a irmã, alegando que seria por pouco tempo pois estava trabalhando em uma revista de moda e logo iria se mudar.

— Quer entrar? - me encarou sorrindo.

— Não, obrigado.

— Só para um café. - e disse a língua que entendo bem.

Quando entramos estava tudo vazio e silencioso.

— Meu pai deve ter ido trabalhar. - ela pôs umas coisas sobre a mesa. — Ele é do ramo imobiliário e mamãe é professora. Minha irmã... uma ninguém. - acho que ela e a irmã estavam longe de ser Edgar e eu. — Seu café. - ela me entregou e me senti bem melhor com aquele líquido dos deuses, mesmo que seu café não fosse tão bom assim. — Eu vou dar um pulo lá em cima pois tenho que ir trabalhar, fique à vontade. - não esperou eu responder e subiu.

Comecei a vasculhar a casa e encontrei muitas fotos da Cintia por toda a casa. Ela sempre muito bonita e fazendo questão de mostrar o corpo lindo que tem. A irmã nas fotos eu nem fazia ideia de quem era.

Fiquei tão distraído que esbarrei em alguém no corredor e a caneca de café derramou-se toda sobre mim.

— Merda! - falo alto e morrendo de raiva.

— Desculpa! - ouço uma voz calma mas cheia de remorso e arrependimento do que fez, invadir meus ouvidos.

— Olha por onde anda da próxima vez, menina! - disse meio estressado, 'descolando' a blusa suja de café do meu corpo.

— Não vai ser possível. - ela riu de maneira divertida.

— E porque vai ser impossível?

— Porque eu não enxergo.

— Você o que?

— Eu quis dizer que sou cega. Quem é você? - perguntou confusa e cruzou os braços.

— Eu sou o Tomás. Você é a irmã da Cintia?

— Para todos os efeitos... - deixou no ar, meio triste.

— Ela é chata? - perguntei de súbito.

— Um pouco, bem... Na verdade muito. - rimos. — Acho que ela não gosta muito de mim. Pra falar a verdade ninguém gosta. Quem tem paciência com quem não enxerga?

— Seus pais?

— Talvez. Cintia não costuma trazer caras aqui em casa, pelo menos não os ficantes, ela deve gostar de você.

— Mas nós não temos nada sério. Nós...

— AAAH MEUS DEUS CARLA SUA IDIOTA. - Cintia chegou e a empurrou, vindo em minha direção. — Tom você está bem? - olhou pra minha camisa suja.

— Eu estou bem sim, mas não precisava fazer isso com ela. - falei irritado e fui em direção a garota pra ver como ela estava. — Você está bem? - toquei seu braço suavemente. Ela era o ser mais frágil e delicado que eu já havia visto.

— Eu estou sim. Eu acho que vou pro meu quarto e me desculpe. - seu rosto estava com um tom arrependido e triste e...eu não queria vê-lá assim. Afinal, acidentes acontecem o tempo todo.

— É melhor mesmo, sua retardada! - Cintia parecia um cavalo selvagem que vivia pra dar coices.

— Não precisa falar assim com ela!

— Tá legal Tomás e não se preocupe comigo, até outro dia. - ela sorriu fraco e subiu as escada calmamente.

— Você trata sua irmã que é cega...assim? - perguntei perplexo.

— Ela não é isso que você pensa!

— Eu preciso ir. - Não podia ficar mais um só momento naquele lugar.

— Ei - Cintia segurou meu braço — Vamos sair outro dia?

— Talvez. - dei meu número a ela. Não sei porque mas sentia que deveria ficar de olho na Carla, por precaução.

O amor é cegoOnde histórias criam vida. Descubra agora