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Tomás narrando

— Com licença, mas a senhora é a dona Elisabete?

— Sim! Sou eu mesma! E quem é você?

— Eu não sei se a Carla falou de mim para a senhora, mas eu sou o Tomás.

— Você é amigo dela né?

— Isso mesmo!

— Talvez possa me esclarecer uma duvida querido. Porque a Carla não veio me visitar hoje?

— Carla está com problemas, dona Elisabete!

— O QUE? - ela me olhou espantada. - entre meu filho! Conte-me isso direito!

Contei a ela todo o ocorrido, incluindo as ameaças da Cintia, deixando-a de queixo caído.

— Eu não acredito nisso! Essa menina é uma psicopata!

— É sim! E eu preciso da ajuda da senhora!

— E irei ajudar, com o maior prazer!

— Eu preciso ver a Carla, mas não sei como!

— Pelo que me disse, a mulher que está cuidando dela não é má!

— Não, ela é até muito gentil. - ela ficou olhando fixamente para um ponto, respirou fundo.

— Me passe seu telefone, que vou ligar para você. Eu tive uma ideia!... Mas terá que vir assim que eu ligar!

— Tem certeza? - perguntei desconfiado.

— Meu querido, pode confiar.

— Tudo bem. - dei meu telefone para ela.

— Ótimo! Mas você terá que ser paciente! Vou resolver tudo!

– Confio na senhora! - abracei. — Muito obrigado mesmo!

— Não há de que, meu querido! Agora vá! Antes que a bruxa má do oeste saiba que está aqui!

— Eu vou! - ri baixo, e sai.

O amor é cegoOnde histórias criam vida. Descubra agora