Maybe Love

Just be yourself

89 dias para o casamento...

P.O.V. Justin Bieber.

- Senhor, visita para o senhor. - Clarie me diz por telefone.

Reviro os olhos.

- Quantas vezes tenho que dizer, me avise antes de dizer que estou na empresa?

- De-desculpe. - ela parece nervosa. - É à senhorita Gomez, posso mandar entrar.

Eu vou demitir essa garota.

- Já que disse que eu estou. - respondo com sarcasmo. - Manda ela entrar.

Desligo.

Só pode ser brincadeira, além de estar cheio de trabalho ainda tenho que aturar Selena e seus possíveis surtos.

- Pensei que fosse mentir falando que não estaria. - ela entra já começando.

-Eu ia, mas minha secretaria é incompetente de mais para ajudar. - somente ela ri, provavelmente achando que é brincadeira.

- Você só tira o horário de almoço dez minutos depois, eu iria te esperar na garagem.

-  Tenho que mudar minha rota de fuga então. - me levanto abotoando meu paletó.

- Só quero trocar uma palavra com você.

Selena se senta, observa minha mesa como se procurasse algo. Eu sei o que é.

- Costumava ter um retrato meu aqui. - é muita cara de pau.

- Eu costumava te amar também, as coisas mudam, só você e a sua insistência em voltar ao passado que não.

- Eu sei que ainda me ama, Justin.

Não gosto quando meu nome sai de sua boca, me faz lembrar de coisas que eu tenho que esquecer.

- Veio aqui só perguntar por isso? - pego meu celular e carteira, pondo no bolso.

- Estava com sua irmã, sua mãe e a Madson.

- Minha namorada. - seria mentira dizer que não quis afronta - la ao me referir de Madson desse jeito.

- Eu sei que quer me afetar com esse namoro, mas só me diga quanto tempo esse vai durar?

Engulo em seco quando seus olhos encontram os meus.

- Vamos, Justin, diga até quando. - ela se levanta vindo em minha direção.

Não gosto da aproximação, mas também não à afasto.

- Sai. - tento ser firme, mas ela se senta em minha mesa cruzando as pernas em seguida. - Selena, eu tenho que almoçar. - desvio o olhar.

- Só me responde, você a ama?

Minha boca fica seca, tento disfarçar meu nervosismo, porém sinto que minha respiração entre cortada entrega tudo.

- Vamos... - Meu celular a interrompe.

Obrigado, meu Deus.

- Alô? - Não me importo do número ser desconhecido.

- Já almoçou? - a voz de Madson do outro lado da linha me deixa aliviado.

- Não, está aonde?

- Próxima ao Central Park.

- Vou te buscar lá, estou saindo da empresa agora.

- Certo.

Desligo.