You.

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P.O.V. Justin Bieber.

Estava chegando na empresa quando Selena me ligou passando mau.

Madison entendeu que eu precisava ajuda-la, mas meu sobrinho não, já que resolveu nascer hoje também. Então, resumindo, eu estou tentando me dividir em mil para: Ficar sabendo doque acontece na empresa que agora está nas mãos de Ryan, ficar com minha irmã e Madison enquanto Adam não chega e cuidar de Selena que está tento uma crise.

Eu vou me foder em alguma parte, eu sei disso.

- Nasceu! - Madison aparece no corredor sorrindo. - Aí, Meu Deus, Justin, é tão pequeno e... Meu Deus, é lindo. - ela fala eufórica.

- Cadê ela? - Adam chega, ele está com o semblante meio assustado.

- Nasceu, Adam, é um menino!

- Caralho, cadê meu filho?

É a primeira vez que ouço Ada chingando, é engraçado ver como ele está nervoso, mas ao mesmo tempo feliz.

O médico pede para que só ele entre para vê-los, eu fico no corredor fazendo algumas ligações e mantendo contato com Selena. A última parte minha namorada parece não entender mais.

- Tem como você sair dessa merda e nos dar atenção- Bem delicada.

- Isso é importante.

- O nascimento do seu sobrinho não? - respiro fundo.

- Para de por palavras na minha boca. - me volto para o celular.

- Você nem pediu para ver ela, Justin.

- Só pode entrar uma pessoa no quarto.

- Mesmo assim, você não mostrou interesse... Olha para mim. - ela puxa o celular da minha mão.

- Devolve. - mando, tentando pegar.

- Você não vai sair daqui. - Madison olha a mensagem que Selena me mandou, pedindo para eu ir vê-la.

- Devolve, Madison. - sou mais firme.

- Ela pode ficar sozinha um tempo.

- Ela está passando mau.

- Você é médico? - cruza os braços, sendo petulante.

- Para de ser egoísta.

Ela só revira os olhos e volta a se sentar.

- Eu tenho que ir, avisa para Jazzy...

- Eu não vou avisar nada. Você não fica aqui porquê não quer.

- Você quer mesmo brigar, não é? A gente não fica em paz um segundo.

- Vai, Justin, não estou te prendendo. - Madison se levanta e vira as costas, puxo seu braço.

- Eu vou voltar ainda hoje.

- Tanto faz. - para não perder a paciência eu não digo mais nada, apenas saio.

(...)

Selena tem que fazer um transplante de rim o mais rápido possível, os médicos já estão a procura de alguém que seja compatível, mas está ficando cada vez mais difícil.

- Eu não aguento mais. - ela choraminga quando eu entro em seu quarto.

- Calma, logo isso vai acabar.

Me sento na ponta da cama, Selena chora baixinho com o rosto contra o travesseiro, abraçando o próprio corpo. Ela perdeu muito peso, pois sempre está enjoada e a quimioterapia não ajuda em nada nessas horas.

Maybe LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora