Bitch

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86 dias para o casamento...

P.O.V. Justin Bieber.

Tudo conspira contra mim.  Tudo.

Olho para cima, buscando alguma resposta de Deus. Karma, perseguição, ou até mesmo eu.

Por uma coincidência filha da puta do destino, Selena também está em Washington, mais filha da puta que essa coincidência é Ryan, que a convida para ficar no mesmo hotel que a gente.

- Você é um idiota. - o xingo, saindo do banheiro.

- Vocês têm que superar isso.

- Ela tem que me superar.- o corrijo.

- Mudando totalmente de assunto, e à Medson? - seu sorriso malicioso me faz revirar os olhos.

- Ficou com à Esther.

Vou até minha mala, depois de tirar uma roupa de lá, vou até o banheiro me trocar.

- Por que você não come ela enquanto estão juntos?

- Porque não estamos juntos? - digo de forma óbvia.

- Tecnicamente sim.

-Não sou igual a você, que não pode ver um buraco que enfia o pau.

- Ou ela não quer ficar com você? 

- Continua me perturbando que só volta seu cadáver para New York.

- É sério, Drew, pensa comigo. - Se levanta da cama, e vem em minha direção. - Vai ser bom para você, e além do mais, esta pagando para ter uma namorada, certo? Então! Namorados transam.

- Você consegue ser mais idiota a cada segundo.

Balanço a cabeça em negativo.

(...)

A reunião não demora muito. O que parece ser uma eternidade é o tempo que demora para os relatórios ficarem prontos, alguns acionistas passam por mim com seus sorrisos falsos e bajulações, sou obrigado a sorrir e dar atenção a todos.

Ryan tenta cantar a secretaria daqui, fazendo com que demore ainda mais o relatório de sair.

Quando tudo finalmente termina, vamos até um bar discreto beber algo.

- Não é para fazer cena. - ele começa.

No segundo seguinte Selena entra no local. Seu vestido vermelho faz ela chamar atenção de mais. Desnecessário.

Entre tanto, ela sempre foi assim.  Sempre quis chamar mais atenção que todos, sempre quis ser a melhor em tudo, nosso relacionamentos muita das vezes era uma competição, em tudo ela queria ser melhor, e isso me cansava as vezes.

- Oi, gente.

Só Ryan responde.

- Um drink? - o mesmo oferece.

- Não estou bebendo. Uma coca, por favor. - seu sorriso é direcionado a mim, e meus olhos revirando são para ela também.

- Então, o que veio fazer aqui? - Ryan tenta puxar conversa.

Perturbar minha vida, o que mais ela sabe fazer de melhor?

Mordo minha língua para não falar nada. O último gole da bebida me faz querer acender um cigarro.

Eles engatam em uma conversa na qual não quero participar.

Deixo meu copo em cima do balcão e saio do bar, encosto no meu carro que está no estacionamento tirando o maço de cigarro do bolso.

Maybe LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora