Baby...

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- Mãe? - entro calmamente no quarto.

Ela abre os olhos, mas logo os fecha quando me aproximo.

- Devia estar tentando conquista - lo. - ela diz ainda de olhos fechados.

Solto uma lufada de ar.

- Não é assim, mãe.

- Então como é, Madson? - ela finalmente me olha, mas ao ver a dureza nesse olhar preferia que ficassem fechados. - Fico me perguntando quando todos de New York saberem que você é uma puta. Quantas mulheres não iriam parar na porta da sua casa esperando uma resposta da "acopanhante de luxo". Você não se presa, não se dá ao respeito, que vergonha, meu Deus. - Olha para cima, negando com com a cabeça.

- Eu não sou uma puta! - tento reagir. - Eu me dou ao respeito sim. - essa última parte sai mais para mim.

- Você realmente acha que isso que faz é digno?

- E ficar correndo atrás de caras ricos para sua filha é super digno? - a pego se surpresa. - Olha, mãe, eu sei que você não me criou para isso, e realmente não acho cem por cento certo oque eu faço, mas eu acho que para me julgar você tem que ter sido bem melhor que eu.

- Tudo é bem melhor do que isso. Eu tenho vergonha... - Não à deixo terminar. É muito para mim.

Eu sei exatamente o que ela ia dizer, e sinceramente não tenho estômago para ouvir. Fecho a porta e me encosto na mesma, com os olhos fechados sinto as lágrimas rolarem em minhas bochechas. Meus soluços se tornam um pouco mais altos, mas não me importo.

Sua rejeição dói tanto em mim que meu peito chega a queimar.

Não me importo de estar em um hospital, escorrego na porta até o chão e abraço meus joelhos sem parar de chorar. Minha mãe sentir vergonha de mim era a última coisa que eu queria.

- Madson?- Eu reconheço sua voz de imediato, então me levanto e apenas sinto seus braços me envolverem.

Justin me aperta contra seu corpo, e acariciar minhas costas dizendo que vai ficar tudo bem mesmo sem saber o que está havendo.

Respiro fundo para olhar seus lindos olhos castanhos, e ele me devolve o olhar atento e curioso.

Seu polegar acaricia meu rosto, me fazendo fechar os olhos, sua respiração está bem próxima, então sinto seus lábios macios contra os meus, primeiro ele me da um selinho demorado, logo prende meu lábio inferior entre seus dentes, o sugando em seguida, aperto seus cabelos em meus dedos, mas ele não tira as mãos de meu rosto, com todo cuidado ele me beija de forma lenta e demorada, me fazendo apreciar cada segundo. É à minha língua que invade sua boca, e aí sim suas mãos descem até minha cintura onde ele aperta a medida que eu intensifico o beijo.

A falta de ar é o oque nos faz parar, ele cola nossas testas e não tira duas mãos da minha cintura.
- Não devia estar no hotel? - pergunto, erguendo a cabeça para olhar seu rosto.

- Não. Eu devia ter vindo com você, assim iria evitar que você chorasse.

Será que ele percebe quando faz isso? Ou é simplesmente sem intenção? Suas palavras tão bonitas e signicativas...Se estivesse algum sentimento no meio disso tudo, eu com certeza já estaria apaixonada por ele, mas aqui só a negócios, todos têm algo a proporcionar uns aos outros. Eu lhe dou paz com sua família, em relação a sua vida amorosa, eu garanto que está tudo bem com ele. Já ele, ele além de um ótimo contrato tem me dado apoio, e eu sei que isso não está incluso. Por isso tenho medo de não saber como retribuir quando for preciso.

- Venha comigo, assim à gente toma banho e da tempo de você se acalmar.

- Eu tô triste você pensando em...

Maybe LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora