47 - So I close my eyes to all the lies

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Mais uma vez Aredhel acertara, um outro sonho se tornava real. Thor e Stark tinham vindo nos visitar novamente. Eu não estava com muito humor para recebê-los, mas Thor aparentemente tinha vindo decidido a obter respostas.

— A que devo tal honrosa visita? — questionei com evidente sarcasmo.

— Minha presença pela primeira vez não o incomoda, "Todo poderoso"? — rebateu Stark sorrindo cinicamente.

— Formigas sempre incomodam — retruquei com rispidez. — Mas Asgard parece ter um problema eterno com insetos. Então estou me acostumando com a constante presença de alguns. Claro que não seja nada que não dê para pisar — ironizei.

— Deixem essas desavenças de lado — interrompeu Thor. — Viemos aqui para nos informar primeiramente sobre a situação na Midgard da outra realidade.

— Ah... Isso — falei com desdém. — Não se preocupem. Esse assunto está resolvido. Pelo menos por enquanto — fui cínico.

— Como assim "por enquanto"? — indagou Stark.

— O plano de Aredhel deu certo? — inquiriu Thor.

— Claro que não deu — bufei e revirei os olhos. — Eles tiveram a audácia de tentar sequestrá-la e usá-la como barganha. Só que não imaginavam que eu tinha ido junto com ela, obviamente, camuflado — ri de leve. — Eles tentaram inutilmente me derrotar e muitos acabaram morrendo. Alguns se renderam e outros não — dei de ombros. — Voltamos de lá com a promessa de que os sobreviventes não iriam mais produzir esses filmes — sorri satisfeito.

— A pequena deve ter ficado arrasada — lamentou Thor.

— Sobreviventes? — Stark fingiu espanto. — Desde quando você ficou tão benevolente, "homem rena"? — ironizou.

— Ele fez isso por mim — falou Aredhel entrando no salão. — Ele resolveu dar uma chance a eles.

Minha esposa estava visivelmente adoentada. Tinha a face corada pela febre, mas esforçava-se para parecer bem.

— Pequena! — Thor fez uma mesura e beijou demoradamente a mão de Aredhel. — Você não parece muito bem. Parece febril.

— Eu estou bem. É só estresse mesmo — ela forçou um sorriso.

— Lady Aredhel — cumprimentou Stark, também beijando a mão de Aredhel. — Pensei que deuses não adoecessem — sorriu.

— Eles não são deuses, Tony — ela meneou a cabeça. — E eu, apesar de algumas mudanças, ainda sou humana, só vou viver bem mais que você — deu um sorriso fraco.

— Então, apesar de tudo, teremos paz agora — comentou Thor.

— Tolice — fiz um muxoxo. — Não seja ingênuo, Thor. Só ganhamos tempo. A tenacidade e estupidez dos midgardians é infinita.

Aredhel me encarou muito séria.

— Obviamente que isso exclui a sua pessoa, minha esposa — sorri. — Você apenas nasceu no lugar errado.

— Embora me custe dizer isso — começou Stark —, Loki tem razão, Thor. É uma questão de tempo para eles se reorganizarem e até planejarem um contra-ataque. Se bem que... Eles não possuem a mesma tecnologia e nem gênios como eu por lá — disse todo convencido.

— Eles também não possuem acesso ao nosso mundo. E estão longe de desenvolver alguma tecnologia que possa abrir portais. Não podem nos atacar — falei despreocupadamente.

— É... Mas existe a possibilidade de retaliações — lembrou Aredhel com um semblante triste.

— Retaliações? — Stark crispou os lábios.

A mulher do meu destino (Loki e Tom Hiddleston Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora