43 - When you try your best but you don't succeed

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— Vamos primeiro para minha casa — começou a explicar Aredhel. — Lá ligarei para Lucy e pedirei que ela fique com as crianças. Depois com o auxílio da água partiremos para San Diego. Tom falou que ficaria mais alguns dias na Califórnia, por conta de divulgações dos filmes. Ele já deve estar de partida para Londres. Esta é a única oportunidade que temos para encontrar alguns dos responsáveis pelos filmes. Espero que ele tenha convencido os principais a ir — franziu o cenho, pensativa.

— E onde vamos encontrá-los? — quis mais detalhes.

— Em um café — deu de ombros e me entregou o papel com o nome e o endereço do local —, foi o que ele marcou pelo e-mail. Você já sabe o que tem que fazer, né? — encarou-me séria.

— Sei. Sei — revirei os olhos, impaciente. — Irei disfarçado, assumirei a imagem de outra pessoa e sentarei em uma mesa próxima a de vocês — bufei.

— Ah, não fique irritado — afagou meu braço. — Sabe que eles teriam medo se vissem você lá. É melhor que pensem que fui sozinha, sinalizando um acordo de pacífico. Será melhor se não se sentirem ameaçados — fez uma pausa e fitou-me preocupada. — Loki, me prometa que vai se comportar e que não vai tentar fazer nada contra eles ou qualquer outra pessoa — pediu com aquele costumeiro olhar suplicante dela.

— Desde que eles não tentem nada, aceitem o acordo e que aquele verme não fique cheio de intimidades com você, não terão com o que se preocupar — ergui os ombros, despreocupado.

— Loki — fez uma cara triste.

Eu definitivamente não conseguia dizer não para aquela mulher.

— Está bem, Aredhel. Está bem — concordei contrariado.

Pegamos as crianças e partimos para a outra Midgard. Assim que chegamos a antiga casa de Aredhel ela telefonou para a amiga e ela informou que estaria lá dali a uma hora. Aredhel subiu para colocar Hela para dormir e Váli e eu ficamos bisbilhotando os livros da estante da casa. Váli já aprendera a ler em nosso idioma e no de Aredhel. Ela ficara surpresa com isso, dizia que nosso primogênito era muito novo ainda para isso, mas eu achei tudo muito natural. Ele era meu filho, então era quase óbvio que seria um prodígio.

Passado algum tempo deixei Váli na sala e subi. Aredhel havia trocado de roupa. Olhei-a chocado, a roupa era curta e deixava suas pernas a mostra. Ela usava ainda uma camiseta com a minha cara estampada nela.

— Espero que isso seja apenas uma ilusão. Você não sairá vestida desse jeito — falei sério. — Onde está o resto de sua roupa? — olhei ao redor. — Não está faltando a parte de baixo? Você a perdeu ou esqueceu de vestir? — indaguei com ironia.

— Eu estou vestida — crispou os lábios e passou por mim, para se fitar no espelho. — Isso é uma saia e nem está tão curta. Não é uma ilusão, são minhas roupas antigas. Eu só estou experimentando — olhou-se de lado. — Todas ainda servem. Eu sei que sempre fui gordinha e com seios fartos, mas fico feliz de não ter engordado tanto depois de dois filhos. Acho que foram os treinos — mordeu os lábios — Se bem que emagreci rápido só amamentando. Gostou da camiseta? — virou-se para mim e sorriu estendendo a mão para a camiseta.

— Gostei — sorri. — E se for para usar somente para mim, eu também gostei da saia. Mais ou menos gordinha, tanto faz, você sempre me excita — aproximei-me e passei a mão por sua coxa. — Acho que temos algum tempo até a sua amiga chegar — arqueei a sobrancelha com malícia.

Aredhel sorriu e indicou com a cabeça que Hela dormia na única cama do aposento. Segurei o rosto de Aredhel com as mãos e a beijei levemente.

— Não precisamos de uma cama. Sabe muito bem disso — sorri cinicamente. — Preciso lembrá-la de nossa... — tentei me lembrar da expressão que ela usara. — Lua de mel?

A mulher do meu destino (Loki e Tom Hiddleston Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora