55 - When we were young. When everything was what it seemed

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Depois do longo e caloroso abraço, Thomas sorriu nervosamente para mim. Ele sabia bem que eu não gostava daquela proximidade dos dois. Bufei contrariado. As coisas que eu era obrigado a suportar por amor àquela mulher...

— Já estava com saudades — comentou Aredhel.

— Eu também, mesmo tendo passado pouco tempo para mim — sorriu o palerma.

— E qual seria o motivo de sua ilustre e agradável visita? — não contive o sarcasmo.

— Bem... — ele crispou os lábios. — Eu tenho algumas coisas para contar a vocês sobre a outra realidade — ficou sério.

— Problemas na Terra? — Aredhel franziu o cenho.

— Sim, exatamente — confirmou Thomas. — Eu diria que são apenas suspeitas, mas acho que vem coisa por ai. Acredito que estão planejando algo — arqueou a sobrancelha.

— Então precisamos realmente conversar — afirmei.


Nos encaminhamos para o salão, onde poderíamos conversar com mais calma.

— Bom — começou Thomas —, como havia lhe dito, eu tinha que retornar para a Terra para ensaiar uma peça que estávamos montando. Porém, ao final do primeiro ensaio, apareceu um homem estranho, querendo conversar comigo. Pensei, a princípio, que poderia ser uma oferta de trabalho, mas ele dispensou meu relações-públicas e disse que o assunto seria tratado apenas comigo. Estranhei, mas concordei. Ele inicialmente veio fazendo inúmeros elogios ao meu trabalho. Tudo para despistar o que vinha a seguir — gesticulava. — Depois começou a perguntar sobre meu envolvimento com vocês. Foi então que entendi do que realmente se tratava a conversa. Pelas perguntas que fazia, parecia querer saber qual era minha posição em relação a vocês. Dei respostas evasivas, disse que conhecia vocês e que era próximo a Aredhel — ela fez menção de falar algo e ele levantou a mão. — Depois do que ocorreu no café, eu não poderia negar que tinha uma certa ligação com vocês. Ele começou a me fazer ameaças veladas. Deixou claro que ser amigo de vocês e apoiá-los poderia me custar muito caro. E que se eu resolvesse mudar de ideia, novas "portas" se abririam para mim em minha profissão.

— E o que você disse a ele? — perguntei.

— Eu resolvi fazer o jogo dele — continuou. — Disse que não queria ter problemas e que estava interessado em novas oportunidades profissionais. Ele disse que tudo o que tinha que fazer era dar a eles todo o tipo de informação que pudesse sobre vocês — franziu o cenho.

— O que ele perguntou? O que ele queria saber? — afobou-se Aredhel.

— Essa é a parte estranha — coçou a nuca. — Perguntou primeiro como estava a relação de vocês com a S.H.I.E.L.D e com os Avengers. Depois queria saber quantas e quais Infinity Gems Loki tinha juntado. Eu disse que nada sabia sobre isso, então ele falou que seria algo que eu poderia verificar, uma vez que tinha acesso a vocês. Eu disse que veria o que conseguiria descobrir e então ele partiu. No dia seguinte meu relações-públicas me ligou e informou que dois contratos meus, para um filme e uma série de TV, foram confirmados. Minutos depois de falar com ele, recebi outro telefonema me informando que os novos contratos eram um sinal do que poderia ganhar se colaborasse com eles — concluiu.

— Eles estão tentando lhe comprar — estreitei os olhos. — Mas o mais interessante é o tipo de informações que eles querem. Como eles sabiam que eu estava juntando as Gems? — indaguei seriamente.

— Eu realmente não faço ideia — Thomas deu de ombros. — Isso foi o que achei mais estranho.

— Tom, bancar o agente duplo pode ser perigoso para você — disse Aredhel nervosamente.

A mulher do meu destino (Loki e Tom Hiddleston Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora