56 - Perdus les rêves de s'aimer

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O dia da festa se aproximava e Aredhel andava cada vez mais estranha. Praticamente não conversávamos mais. Ela parecia estava me evitando, inclusive na intimidade. Quando eu chegava no quarto ela sempre já estava dormindo. Eu não a tocava há dias. Quando eu a questionava, dizia estar muito cansada devido a seu envolvimento no planejamento da festa e que estava dormindo mal por conta de um sonho recorrente que vinha tendo.

De fato, eu mal a via durante o dia. Aredhel passava o dia dividida entre acompanhar Thor na tal organização do evento e ficar na companhia de Thomas e as crianças. Inclusive deixou os treinos de lado. Quanto ao sonho, sempre que eu perguntava sobre o mesmo, ela dava respostas evasivas. Cada vez mais soturna, nos últimos dias ela andava nervosa e com olheiras. Na manhã do baile, cansado com comportamento bizarro e a falta de respostas, a questionei sobre isso.

— Afinal, o que você vê nesse sonho? — indaguei impaciente.

— Não é muito claro, eu já disse — ela murmurou sem me encarar. — Mas hoje foi diferente. Foi como se eu estivesse em um lugar no escuro. Senti-me angustiada, com medo e ouvi uma risada ao fundo. A risada me pareceu familiar, mas ainda não consegui reconhecer — passou a mão pela testa visivelmente cansada.

— Então não deve ser uma premonição — comentei. — Geralmente suas premonições se concretizam de imediato.

— É... Talvez você tenha razão — falou com um olhar sombrio. — Desde o que aconteceu com a minha memória, meus sonhos têm sido confusos mesmo.

— Ainda bem que hoje acontecerá essa maldita festa — ergui as mãos. — Graças a ela eu mal lhe vejo. Você não tem me dado atenção alguma nesses últimos dias — cobrei.

— Perdoe-me — falou me fitando com tristeza e apertando uma de minhas mãos. — Eu realmente não queria que se sentisse assim... — pareceu pensativa. — Mas para o bem ou para o mal... Prometo que isso termina hoje — deu um sorriso fraco.

Dei um suspiro e a beijei nos lábios. Não queria discutir com Aredhel. Afinal, no dia seguinte teria minha mulher de volta.

— E então? Tudo pronto para hoje, garota? — perguntou Thor entrando no salão animadamente.

— Tudo pronto, Thor — afirmou Aredhel sem muita emoção.



Todos estavam animados para a festa. Sif estava empolgada, acredito que ela imaginava, assim como os demais, que a tal surpresa poderia ser um possível anúncio de noivado dela com Thor. Ela e Thor foram visto várias vezes juntos, passeando pela noite, tanto no palácio, quanto por Asgard. Os comentários a respeito de um suposto namoro do casal se espalhavam.

As crianças também estavam empolgadas com o baile, seria o primeiro delas. Aredhel concordara com a participação das crianças, desde que elas se comportassem e Váli se comprometesse a não fazer travessuras. Thomas, por sua vez, estava extremamente curioso para saber como era uma festa em Asgard. Parecia deslumbrado com os preparativos.



Chegara a hora da festa. Aredhel havia providenciado vestimenta para todos. Para mim ela havia escolhido um traje novo com mais detalhes dourados, mas mantendo boa parte do desenho original e as minhas cores. Thomas vestia um elegante conjunto de calça, camisa e casaco na cor azul-escuro. Váli também trajava um conjunto, só que era verde-escuro com detalhes em bronze. Hela estava com um vestido rosa com bordados dourados.

Minha rainha estava deslumbrante. Vestia um vestido que era da cor dos meus olhos, um tom entre azul e verde. Ele era longo, esvoaçante e sem mangas. Tinha um decote profundo nas costas e um mais discreto na frente, mas que, de qualquer forma, valorizava os fartos seios que ela tinha e marcava sua cintura com uma faixa dourada. Aredhel estava com os cabelos soltos e usava a tiara de Frigga que eu havia dado a ela. Não poderia ter escolhido mulher mais bela para estar ao meu lado pelo resto de meus dias.

A mulher do meu destino (Loki e Tom Hiddleston Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora