Jacaré para governador do Rio de Janeiro.

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Como saber se existe corrupção no ambiente político: É claro que em todos os setores da vida e da convivência humana é preciso haver fiscalização, mas um aspecto de uma possível honestidade política é quando o político, talvez por um procedimento de planejamento e organização na sua gestão pública o dinheiro do orçamento sempre dar para resolver todos os problemas e ainda sobra. Neste caso se o dinheiro está dando para cumprir todas as demandas e ainda sobra; parece sinalizar que esse gestor público é organizado, eficiente e honesto ou roubam menos.

Neste caso fica a boa impressão de que não exista corrupção na sua gestão. Todavia, quando o gestor começa com essa conversa de que não vai fazer as obras por que está sempre faltando dinheiro; aí a orelha do eleitor que prisma pelas coisas corretas já começa crescer. Isto porque fica sempre a pergunta, pra onde foi o dinheiro? No Rio de janeiro, o candidato mais cotado até o momento com 59% da preferência popular para ser o próximo governador do Estado, é o jacaré. Esse mesmo jacaré que anda por aí nos dias de chuva é o mesmo que está andando no seco com temperaturas de até 45º graus. Os jacarés encontrados nas ruas explicam aos repórteres que devido à contaminação das águas dos rios, das lagoas e do mar com todos os tipos de detritos tóxicos onde os peixes e outros seres estão morrendo. Com os assoreamentos pela falta de limpeza e reflorestamento os rios alem de ter virado esgoto estão secando e a natureza pede socorro.

O jacaré explica ao repórter que devido a sua pele ser aquela carcaça ele até resiste bem às sujeiras, mas agora está insuportável. O jacaré diz que o seu pai viveu no tempo das para-fitas nas favelas onde os barracos de taboas ficavam em cima e embaixo eles se acomodavam, já que tudo era mangue – Com o desenvolvimento acabou os barracos de madeira com jacaré passando por baixo. O jacaré diz ter uma impressão que as sujeiras e os desperdícios de água parecem beneficiar o repertório vasto do mosquito Aedes aegypti. O jacaré diz que na sua campanha política para a eleição não pretende entrar naquela falácia sobre saúde, educação e outros, pois quanto mais falam sobre esses assuntos mais eles pioram; até porque neste tipo de conversa que a gente não está entendendo, ficar calado é ser poeta.

Eu como um bom jacaré sou um ambientalista e quase morre de vergonha nas olimpíadas vendo os turistas e os atletas mergulhados naquele mar de lama e o dinheiro da Petrobras sumindo. Aliás, dinheiro para limpar os rios, as lagoas e o mar não apareceram, mas para complicar o bagulho, ainda apareceram sacos de dinheiro sujo dentro do mar. E aí, o Aedes aegypti com ironia disse que ele nem queria, mas no meio a sujeiras de todos os tipos ele vai só multiplicando o seu repertorio de atrocidades. O jacaré disse compreender que na vida e no mundo a gente colhe o que agente planta, e a gente sempre têm aquilo que merece.

O jacaré disse que vai tentar fazer as obras necessárias ainda que elas não tenham visibilidade às propagandas políticas; por exemplo, reformar escolas, hospitais, entre outros. E fazer os saneamentos básicos, cuidar do meio ambiente que pede socorro, entre outros e etc. tudo com eficiência e honestidade. O repórter perguntou para o jacaré se ele é religioso: o jacaré fala que andar com fé é bom porque a fé não acostuma falhar, mas que não adianta muito ir á Igreja rezar e continuar fazendo tudo errado. O jacaré acha que é impossível enganar Deus. E como Deus é honesto e justo ele vai sempre abençoar o que estiver certo e desaprovar o que estiver errado. O repórter perguntou para o jacaré se ele vai construir mio casa mio vida; o jacaré disse que esse projeto nada mais é do que uma propaganda política federativa onde pega o dinheiro dos impostos e transforma em um novo produto que vira uma poderosa propaganda política onde pelo meio rola as propinas.

E nesse procedimento transforma o dinheiro dos impostos em um novo produto que é vendido novamente para o povo brasileiro. El como brasileiro gosta de El propinas, que coisas Esquisitas. O jacaré tenta explicar: como o pleito é para o governo do Estado do Rio de Janeiro o que não falta nesta cidade é casarões abandonados, alguns quase tombados ou que possa se tombar a qualquer momento. Jacaré fala que esse argumento político de muito construir, construir já virou sinônimo de desperdícios que alimenta os engodos das propinas. Porque não dar, inicio a era das reformas, as manutenções viadutos, entre tantos outros, saneamento básico, as sujeiras e contaminação das paias, porque não limpar os rios, cuidar do meio ambiente.

O jacaré fala por conhecimento de causa, pois muito embora a sua pele seja toda essa carcaça, mas ele está sentindo na pele o quanto essa cidade do Rio de Janeiro, linda, mas está super maltratada. O repórter diz para o jacaré, que o perfil dos políticos desonestos é, olhos estufados, boca grande e goela larga, traços muito parecidos aos seus – Sim, mas não se iluda, eu sou honesto, tanto que em rios que tem piranhas eu só nado de costa.

A cidade está cheia de casarões abandonados que estão servindo para agregar mosquitos, morcegos, entre outros indulgentes estão à grande quantidade de pombos que multiplica a sua população, e a exemplo de outros seres, eles também estão famintos, doentes e abandonados. Na sua, van filosofia o Jacaré fala que "quem não nasceu para servir a vida não serve para viver"; eu nunca me esqueci de viver. O Jacaré fala que talvez tenha que termos um governador que fale outras línguas para que o nos, povo, possuísse entender. Não sabíamos se é por causa da confusa linguagem luso-brasileira, mas o fato concreto é que os políticos falam e a Chen te não consegue El tendes, entende! A pesar de no Rio de Janeiro está difícil saber qual o idioma que possa nos fazer entender; por exemplo, de segurança publica a gente nem fala mais.

Penso que, já é hora de se fazer entender, ta, ligado; sempre com um olho no peixe e outro no gato. Não sabemos de onde vem o tiro, mas sabemos que vai ter tiros, também conhecida como balas perdidas. O povo não quer só comida, mas que tenha pelo, ao menos comida. O jacaré finaliza esse contexto dizendo que concorda que é preciso, na medida do possível diminuir os desperdícios de todos os gêneros, o tamanho da maquina do Estado parece comprometer a sua eficiência. O elefante é um dos maiores animais da terra, ele é respeitado não pelo o seu tamanho, mas sim, pelo o seu comportamento. Os próprios elefantes sabem: a delícia, e a tormenta de ser como são; ou seja, eles sabem que são lentos, e precisão de uma quantidade enorme de alimentos para sobreviver e tem pouca mobilidade.

Penso que o grande drama de um elefante é ele saber que ele é incapaz de dar uma cambalhota. Mas o Estado brasileiro pode e deve ser diminuído e adquirir agilidade e eficiência, até para fazer justa a sua existência. Na sua, van filosofia o jacaré fala que as coisas que não são boas por se só se acaba. O Estado brasileiro está obeso, inerte, uma imensa maquina inchada, ineficiente e adormecida quando se fala que o Brasil é um gigante adormecido, é exatamente disto que estamos falando, ou seja, quando o Estado é muito grande os seus cidadãos ficam minúsculos, e até desaparecem. Onde a imensa carga tributaria os devoram, e o custo-benefício fica inviável.

O jacaré finaliza esse contexto dizendo que onde tem incompetência e desonestidade é como se fosse uma maldição, ou seja, quanto mais dinheiro se arrecada, mais falta dinheiro para quase tudo. E da até para dizer que o pouco com Deus muito e o muito sem Deus é nada. Aqueles olhos grandes, aquela goela enormes, sentem a maresia! Não é à toa, que quando os japoneses chegam ao Brasil à primeira coisa que eles fazem é abrir bem os seus olhos. Ta, ligado. 

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