Reforma tributaria

25 0 0
                                    

comunidade do Saara centro comercial do Rio de Janeiro é um exemplo de entrosamento de todos os comerciantes em uma perfeita sintonia, em um modelo interessante de democracia. É uma apoteótica mistura de povos, e seus costurados em um mesmo propósito, onde a diversidade de produtos e povos supera todos os tipos de ambigüidades ou preconceitos. Nesta comunidade tudo vira uma nata de organização, singeleza e criatividade. Sinteticamente o que dar para perceber, é que eles pagam caros aluguéis, altos impostos, e ainda assim, eles conseguem vender todos os seus produtos em preços bem baratos.

Onde a disciplina parece insistir em afirmar para os comerciantes do lugar, que lá não é lugar para eles ficarem ricos, der repente, mas todos conseguem viver tranquilamente com harmonia e uma imensa riqueza de democracia e dignidade. A pergunta é: O Saara vende mais barato porque vende mais, ou porque vende mais, vende mais barato? Só com criatividade, democracia e honestidade, ou seja, sem ganância, é que se alcança tal essência. É bem verdade que se tratando de Brasil, não obstante, e para variar, certamente pode ter algumas mazelas no fisiologismo dos "juntos e misturados", mas, todavia isto não tira a essência e o brilho dessa simples, honesta e nobre comunidade.

O repórter Sanbukí Mohamed que é libanês ele conversava com dois comerciantes do Saara, um palestino e um judeu em uma conversa muito harmônica onde não se sabe por que, mas o judeu tinha um cacoete de na conversa com o palestino toda hora ele falava, "o", "ó" aí o repórter muito curioso perguntou para o judeu se lá na Jordânia tem assento no "ó" ou se tem "o" no assento. O judeu respondeu para o repórter que a linguagem luso-brasileira é muito complexa, mas que lá em Israel eles resolveram esse mal entendido resumindo tudo para assentamentos. No final da prosa o palestino e o judeu disseram para o repórter que aqui no Brasil, a pesar da complexidade da linguagem luso-brasileira, esse papo de assentamentos já está superado.

Em uma filosofia, alta afirmativa, de quem pratica a prudência pelo o certo ou corretamente e com as bênçãos da honestidade sempre receberá o conforto da recompensa. Os povos desta comunidade com muita sabedoria fizeram uma aposta, que só os corretamente prudentes fazem; ou seja, eles fizeram a seguinte aposta: vamos vender barato para vender bastante, e por que vendemos bastante vendemos mais barato. Essa frase de frente para traz ou de traz para frente, ela tem o mesmo efeito e simboliza que uma coisa compensa a outra. Essa filosofia dos comerciantes desta comunidade parece confirmar de que quando as coisas são feita com honestidade às vezes nem tem tanto dinheiro, mas sobra solidariedade; na vida e no mundo nada é mais importante do que ser feliz.

Este contexto me remete a um pensamento: em um momento, em que a economia do nosso país parece estar um tanto desorientada, der repente o Ministro da Fazenda do Brasil, desse uma passadinha no Saara e se inteiriçasse deste singular modelo de tamanha eficiência, poderia ser a solução dos problemas do nosso país. Se o ministro conseguisse enxugar a maquina pública, estamos falando de projetos de médios e longos prazos, começaria a sobrar dinheiro, no cofre do Brasil. Aí, daria para baixar a carga tributaria, os empresários investem na sua produção, aumenta os empregos, os preços estabilizam, acaba a clandestinidade, muito mais gente vai passar a contribuir para previdência social, potencializa a moeda brasileira, acaba a sonegação de impostos, ou seja, usando a filosofia dos comerciantes do Saara, se baixar os impostos as pessoas vão parar de sonegar.

Os impostos são mais baixos porque muito mais gente paga ou porque muito mais gente paga os impostos direitinho, por isto eles são mais baixos. Neste procedimento toda nação brasileira sai ganhando. Só para citar um exemplo de ineficiência dos serviços públicos, a Ceg Cia do gás antes de ser privatizada ela tinha 3.000 funcionários e era uma empresa ineficaz. Nos dias de hoje privatizada ela funciona com eficiência com uns 300 funcionários. E com o sacramento da honestidade vem à contensão dos desperdícios. E já com tais eficiências, já dar até para dizer que o Brasil já começa encontrar um caminho. Isto não é utopia. O que pode faltar, é coragem e capacidade para resolver tais situações. Nós, brasileiros que ainda temos um pouco de lucidez podemos ver e perceber que estamos diante de uma encruzilhada.

Onde ou nós posicionamos como uma nação de pessoas saudáveis, honestas e inteligentes, que invista em tecnologias; ou fazemos a opção de ser uma nação de alcoólatras, delinqüentes e ladrões. Quando falta competência para enfrentar os problemas com a prudência que eles requerem sempre se recai aos atalhos da ineficiência. Sem honestidade, organização e planejamento seremos sempre um povo sem passado, sem presente e sem futuro. Quando se fala em investir em tecnologias estou querendo dizer que as próximas colonizações serão planetárias, e com tanto dinheiro do pré-sal o Brasil não tem sequer um satélite para monitorar as queimadas na Amazônia.

Pela Direita ou pela Esquerda.Onde histórias criam vida. Descubra agora